sábado, 23 de agosto de 2014

PartyBike, um bar com pedais com vista para a cidade. / Beer bikes banned after German court rules none for the road Popular 'pedal pubs' must seek special permission to operate after Düsseldorf court rules them a dangerous nuisance / GUARDIAN.

Comentário de “OVOODOCORVO”:
Sendo conhecedor deste poluente fenómeno e ameaça da tranquilidade e qualidade da vivência da Via Pública na cidade de Amsterdão, surpreende-me ( ou não ... ) que ele surja por cá num momento em que Barcelona, que atingiu um ponto de saturação no que respeita o Turismo ruídoso/alcoolizado, trava uma verdadeira batalha para recuperar alguma qualidade na vivência dos seus bairros.
Também surpreendente a ausência total de jornalismo crítico por parte desta Jornalista ( mais uma “estagiária” ? ) do Público.
Sempre atrasados e sem sentido estratégico, por cá ainda nos “maravilhamos” com estas “curiosidades”.
António Sérgio Rosa de Carvalho.


Beer bikes banned after German court rules none for the road
Popular 'pedal pubs' must seek special permission to operate after Düsseldorf court rules them a dangerous nuisance
Kate Connolly in Berlin

They have become a central part of many a hen or stag weekend, allowing revellers to simultaneously drink and tour a city's sights on wheels. But a German court has issued a clampdown on so-called "beer bikes", branding them dangerous and a nuisance to other road users.

The bizarre contraptions hail from the Netherlands but are a particular hit in Germany, where they are offered to tourists in 34 different cities. Beer bikes, also known as "pedal pubs" or "mobile conference tables", allow up to 16 drinkers to sit around a beer-barrel table, help themselves to on-tap beer, and listen to music while pedalling around the city. They are steered by a non-drinker employed by the operator. More than half of those who rent them are on stag parties.

The court in Düsseldorf issued the ban this morningafter complaints from other drivers about rowdiness. Complainants maintain that the bikes caused traffic jams, which intensified the longer a beer bike journey lasted – in effect, the more the revellers drank – and the more their pedal power tended to be reduced.

The ruling means operators need to apply for special permission to use the bikes, which they are unlikely to get.

The operator, BierBike, said it would fight the ruling, which the manager, Udo Klemt, said would destroy a "pure success story". The bikes have been rented no fewer than 150,000 times this year.

Klemt, who started the firm with a former Olympic water polo player after finding a Dutch manufacturer for the bikes, insisted they had never been involved in accidents in Germany, and that those who steered them were vetted in advance.

Most popular on weekends and public holidays, tThe bikes are rented out for a minimum of two hours for €280. Groups of riders are restricted to a maximum of 10 litres (about 18 pints) of beer an hour, with regular toilet breaks built into tours. Anyone who relieves him or herself in a public place is threatened with a €250 fine.

PartyBike, um bar com pedais com vista para a cidade

Veículo que leva 18 pessoas, dez delas a pedalar, é uma espécie de bar ambulante com direito a cerveja artesanal
Mariana Correia Pinto / 23-8-2014 / PÚBLICO

A bicicleta colectiva pára o trânsito na marginal do Porto — umas vezes literalmente, já que a velocidade máxima não andará muito acima dos 10km/h, outras metaforicamente, pelo entusiasmo dos turistas e dos locais que não ficam indiferentes à passagem do veículo. Há quem se ofereça para dar uma ajuda a pedalar, quem bata palmas, quem fotografe (muitos, a toda a hora) e quem peça flyers para saber mais sobre PartyBike, um novo serviço que chegou ao Porto no dia 10 de Agosto para ser “uma actividade lúdica e turística”.
A culpa é de Joana Gomes, uma advogada apaixonada por viagens que se cruzou com o conceito na Europa e decidiu investir: “Comecei por ver isto em Berlim, depois Amesterdão, Budapeste. E pensei ‘aqui está um conceito que podia vingar em Portugal’”, disse ao P3 durante uma viagem de PartyBike entre a Alfândega e as caves de vinho do Porto Quevedo Port Wine, em Vila Nova de Gaia.
A PartyBike — já presente noutras cidades portuguesas — é uma bicicleta colectiva não poluente que pode transportar um máximo de 18 pessoas (dez a pedalar) e tem baterias que fornecem iluminação, fazem funcionar as duas colunas de som e — muito importante — mantêm as bebidas refrigeradas. O serviço presente no Porto tem uma parceria com a Sovina — e no preço da viagem está incluído um copo desta cerveja artesanal (ou de água ou sumo, para quem não apreciar cerveja).
O veículo circula “à força das pernas” e com a bicicleta colectiva composta o esforço necessário é quase nulo. A ideia é proporcionar às pessoas um “momento de diversão” ou um “passeio turístico alternativo” — e o trajecto tanto pode ser o que foi feito pelo P3 como pode ir no sentido contrário, em direcção ao Passeio Alegre. Particularmente interessante para “festas de amigos, despedidas de solteiros ou fins publicitários”, a PartyBike pode ainda ser levada para outros pontos do país, mediante negociação com a empresa.
O passeio de meia hora — que é o tempo de ida à Alfândega, e se for em direcção às caves de vinho do Porto inclui um momento de degustação e fado ao vivo — tem o preço de dez euros por pessoa e inclui uma bebida. Quem quiser fazer a viagem de regresso paga 15 euros. O serviço faz todo o sentido numa cidade que foi eleita destino europeu de 2014, acredita Joana Gomes, portuense de 46 anos que trabalha em Lisboa mas não deixa de sonhar com um regresso às origens.

A PartyBike tem sempre “um condutor especializado” a bordo, que é a “autoridade máxima no veículo” — é ele quem dá ordens de pedalar ou parar e é ele quem controla o volante e o travão. Para já, existe apenas um veículo a circular, mas a ideia de Joana Gomes é expandir: “Vamos ver como corre... mas acredito que em breve teremos mais bicicletas.”

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