quarta-feira, 31 de março de 2021

Moedas acusa PS de usar comissão de inquérito do Novo Banco com fins políticos

 


AUTÁRQUICAS

Moedas acusa PS de usar comissão de inquérito do Novo Banco com fins políticos

 

Médico Ricardo Mexia é o director de campanha do candidato PSD/CDS a Lisboa.

 

Sofia Rodrigues

31 de Março de 2021, 16:58

https://www.publico.pt/2021/03/31/politica/noticia/moedas-acusa-ps-usar-comissao-inquerito-novo-banco-fins-politicos-1956711

 

Na rotunda do Marquês de Pombal, atrás do primeiro cartaz acabado de inaugurar como candidato à câmara de Lisboa, Carlos Moedas acusou o PS de usar a comissão de inquérito ao Novo Banco para o visar politicamente enquanto adversário do socialista Fernando Medina.

 

“Não vou lá como ex-secretário de Estado, mas como candidato à Câmara de Lisboa”, afirmou aos jornalistas a propósito da sua audição na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco marcada para a próxima terça-feira. O PS pediu para ouvir vários responsáveis políticos aquando a resolução do BES em 2014.

 

O candidato do PSD/CDS, que já tinha dado um depoimento numa comissão de inquérito anterior sobre o BES, considera que já “tudo foi dito e esclarecido” sobre a matéria e por isso o gesto do PS de o chamar ao Parlamento “só pode ser político”.

 

Apesar de se mostrar disponível para comparecer, Carlos Moedas não esconde que essa colagem faz parte de uma campanha negativa e rejeita uma réplica. “Não vou fazer uma campanha assim”, disse.

 

O social-democrata falava aos jornalistas ao lado do director de campanha, o médico Ricardo Mexia, que foi anunciado naquele momento como tendo aceitado o cargo. Já é a segunda personalidade ligada à saúde a integrar a equipa autárquica de Moedas. O primeiro foi o virologista Pedro Simas, que será o responsável pela elaboração de um plano para preparar Lisboa para futuras pandemias.

 

Ricardo Mexia, militante do PSD, é especialista em saúde pública e epidemiologista, e tem ganho notoriedade por causa da pandemia. A escolha não representa uma “direcção de campanha típica” mas sim de alguém que vem de fora e que “gosta de política”, justificou.

 

A apresentação do director de campanha aconteceu depois da inauguração do primeiro cartaz de Carlos Moedas em que o candidato está recortado e a sair do outdoor como é habitual nas campanhas desenhadas pela agência Mosca. Com um fundo azul e sem símbolos partidários, lê-se a frase: “Lisboa pode ser mais do que imaginas”. Os símbolos partidários estarão em cartazes futuros, assegurou o candidato apoiado pelo PSD/CDS, PPM, MPT e Aliança.

 

Na primeira iniciativa como candidato, Carlos Moedas aproveitou para apontar o dedo à gestão socialista dos últimos anos protagonizada por Fernando Medina e também António Costa. “Estes 14 anos estão esgotados, esta presidência da câmara está esgotada, Lisboa pode ser mais do que imaginamos, mais perto das pessoas, mais ciência, mais cultura”, afirmou Carlos Moedas.

 

Em representação do CDS estava Filipe Anacoreta Correia, que esteve na mesa das negociações com o PSD para as listas e que é apontado como candidato a vereador por indicação dos centristas.

 

Carlos Moedas não quis, no entanto, comentar nomes que farão parte da composição das listas já fechadas com o CDS.

 

tp.ocilbup@seugirdors

Novo Museu Judaico de Lisboa irá contar a história de “resiliência e esperança” de um povo

 


LISBOA

Novo Museu Judaico de Lisboa irá contar a história de “resiliência e esperança” de um povo

 

A celebração do protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Hagadá aconteceu esta quarta-feira e marcou o arranque do projecto do Tikvá - Museu Judaico de Lisboa, em Belém.

 

Rafael Tomaz Albuquerque

31 de Março de 2021, 16:06

https://www.publico.pt/2021/03/31/local/noticia/novo-museu-judaico-lisboa-ira-contar-historia-resiliencia-esperanca-povo-1956694

 

No dia em que se celebra o bicentenário da extinção da Inquisição, passo fundamental para a abertura do caminho da liberdade religiosa, foi dado o primeiro passo para o arranque do projecto do Museu Judaico de Lisboa. A Câmara de Lisboa e a Associação Hagadá, uma associação de âmbito privado sem fins lucrativos, responsável por construir, instalar e gerir o museu, assinaram nesta quarta-feira o protocolo de colaboração, onde ficou acordado o direito de superfície do terreno onde será construído o museu por um período de 75 anos que pode ser renovado.

 

O museu que estava previsto ser edificado no Largo de São Miguel, em Alfama, passou por um longo processo de contestação que se arrastou durante cinco anos. Após vários avanços e recuos, o projecto mudou-se para Pedrouços, em Belém, onde ficará situado em frente ao rio Tejo, com vista para a Torre de Belém.

 

 

O projecto está agora a cargo do arquitecto Daniel Libeskind, responsável pelo desenho dos museus judaicos de Berlim, São Francisco e Copenhaga, bem como memoriais do Holocausto nos Países Baixos, no Canadá e nos Estados Unidos, e ainda a reconversão do Ground Zero, em Nova Iorque.

 

Esther Mucznik, presidente da Associação Hagadá, afirmou na cerimónia, tal como tinha feito no artigo publicado esta quarta-feira no PÚBLICO, que o novo projecto do museu judaico, a iniciar em Belém, foi apelidado de Tikvá. Palavra escolhida pelo arquitecto polaco-americano, que em hebraico significa esperança. A razão para tal prende-se com o facto de o museu pretender “contar a história milenar judaica em Portugal”, que passou por “momentos negros”, mas também “momentos de luz” que só aconteceram devido à “resiliência e esperança” deste povo.

 

Mucznik esclareceu, aliás, que os módulos que constituem o edifício projectado por Daniel Libeskind terão simbolicamente a forma de cada uma das letras em hebraico da palavra Tikvá.

 

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, salientou que a assinatura do protocolo é um “passo de partida para nos mostrarmos de forma mais plena enquanto comunidade”.

 

O autarca referiu ainda que “a construção deste museu é uma afirmação política da cidade de Lisboa e de um município que continuará a se debater pela diversidade, inclusão e liberdade”.

 

O Tikvá - Museu Judaico de Lisboa terá uma superfície de quase 4000 metros quadrados e pretende contar dois mil anos de presença judaica no território português e ser um veículo de “história e de esperança”, referiu o arquitecto Daniel Libeskind.

 

O espaço ficará localizado em Pedrouços, Belém, entre a Avenida da Índia e a Rua das Hortas e prevê-se que as obras fiquem concluídas em 2024.

 

Um projecto de avanços e recuos

A construção do museu judaico foi anunciada pela primeira vez em Setembro de 2016. À época, a obra projectada por Graça Bauchmann em colaboração com Luís Neuparth e Pedro Cunha, pretendia a construção de um edifício para receber o museu e centro de interpretação sobre a presença judaica em Portugal. A sua gestão seria confiada à Associação de Turismo de Lisboa.

 

A conclusão do projecto estava prevista para daí a um ano no Largo de São Miguel, em Alfama, por se tratar de um local simbólico dada a proximidade à antiga Judiaria de Alfama. Porém, todo o processo foi marcado por muita contestação e tudo parou.

 

A Associação do Património e População de Alfama (APPA) considerou o projecto descaracterizador do Largo de São Miguel e foi lançada uma petição contra o local do museu pois temia-se que o dia-a-dia daquela zona fosse afectado.

 

Depois da APPA, também o Fórum Cidadania LX demonstrou o descontentamento pelo projecto e, por fim, a própria Junta de Freguesia de Santa Maria Maior veio defender a escolha de outro local do bairro para a instalação do museu.

 

Perante as críticas de moradores, comerciantes e associações de defesa do património, em Abril de 2017 criou-se uma comissão de acompanhamento do museu com o intuito de dialogar com o bairro. Porém, não houve entendimento entre a população e os responsáveis pelo projecto.

 

Assim, em Outubro de 2017, a APPA apresentou uma providência cautelar que, em Janeiro de 2018 obteve decisão desfavorável do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa. Pouco depois iniciaram-se os trabalhos, com a demolição das casas existentes no local. Porém, após recurso, um acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul deu razão à APPA.

 

À época, o tribunal mandou suspender as obras por considerar que a Câmara Municipal não teve em conta as regras urbanísticas para Alfama. O facto da igreja de S. Miguel (situada no largo) ser considerada Imóvel de Interesse Público e do Núcleo Histórico de Alfama e Colina do Castelo ter um plano de urbanização, cujo primeiro objectivo passava por conservar e valorizar o conjunto histórico e tradicional, foram alguns dos argumentos usados pela APPA na acção judicial. Problemas que, de acordo com o tribunal, não foram considerados pelo município.

 

Apesar de a autarquia ter recorrido da decisão de segunda instância, foi-lhe negada razão.

 

Mais tarde, em declarações feitas ao PÚBLICO em Dezembro do ano passado, a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, admitiu que, “o facto de ter sido interposta a acção e a imprevisibilidade quanto à duração do litígio” levaram a autarquia a pensar numa localização alternativa. Desse modo, foi escolhido um terreno em Pedrouços, Belém, onde, depois da celebração do protocolo desta quarta-feira, se iniciarão brevemente as obras do Museu Judaico.

 

 

O terreno de Alfama, que tinha sido cedido à Associação de Turismo de Lisboa (ATL), voltou à posse da autarquia que pretende, de acordo com declarações de Fernando Medina na cerimónia desta quarta-feira, construir no local um memorial ao povo judaico, com particular enfoque no cônsul Aristides de Sousa Mendes.

 

Projecto cresce em tamanho e ambição

Com a mudança de local, de Alfama para Pedrouços, o projecto muda de características. O terreno onde se iniciarão as obras é maior e, como tal, o projecto é mais ambicioso.

 

De acordo com o presidente da autarquia, depois de um longo processo, “o museu saiu por cima, pois terá outra escala, outra ambição e uma alegria maior que o outro projecto [Largo de S. Miguel]”.

 

A obra projectada anteriormente por Graça Bauchmann passa agora para as mãos de Daniel Limbeskind que, devido ao maior espaço do lote, tem planos mais ambiciosos para o projecto.

 

De acordo com a vereadora da cultura Catarina Vaz Pinto, o novo espaço cultural do município pretende “contar a história da permanência judaica em Portugal” desde o início da sua presença até ao século XX, incluindo “todo o apoio que Portugal deu aos refugiados judeus durante a Segunda Guerra Mundial”. Além disso, está previsto que o espaço venha a ter salas para exposições temporárias, um auditório e um centro de investigação.

 

Esther Mucznik, presidente da Associação Hagadá, sublinha que o novo espaço não será um “museus de judeus”, mas sim um museu para todos os que não conhecem este povo. “Perguntam-me por vezes se o museu será uma mais-valia para os judeus em Portugal e no estrangeiro. A minha resposta é obviamente afirmativa, mas é à população não judia a que nos queremos dirigir prioritariamente. É a ela que queremos dar a conhecer uma história ainda ignorada por muitos”.

 

Texto editado por Ana Fernandes

What's next for Brazil as Jair Bolsonaro's troubles deepen?

 



What's next for Brazil as Jair Bolsonaro's troubles deepen?

Andre Pagliarini

The president has stacked his government with military men. Now that blurring of institutional lines may backfire

 

Wed 31 Mar 2021 15.00 BST

https://www.theguardian.com/commentisfree/2021/mar/31/brazil-jair-bolsonaros-troubles-president-military

 

It is not surprising that the government of Jair Bolsonaro is in crisis. Setting aside his ruinous response to the Covid-19 pandemic, the radically reactionary leader of the largest country in Latin America has never displayed the ability or desire to use political means to benefit anyone but those closest to him. Still, the scale and rapidity of the upheaval this week has raised concerns that Brazilians may soon confront a full-blown political meltdown on top of the public health disaster that has been unfolding for several months.

 

On Monday, Ernesto Araújo, the foreign minister, resigned. His tenure had been marked by brash self-righteous rhetoric delivered without a glimmer of grace or confidence. Indeed, Araújo became known for masking his palpable insecurity with long, confusing references to Latin and Greek antiquity. Aráujo embraced conspiracy theories and far-right ideas that endeared him to the constellation of far-right governments that emerged around the world in recent years, particularly the Trump administration in Washington, but failed to deliver many tangible results for the Brazilian people (this is why two years ago I called Araújo “the worst diplomat in the world”).

 

Most tragically for the Brazilian people, Araújo’s ineptitude and instinct to ingratiate himself with Donald Trump at all costs estranged his country from much of the rest of the world just as a global pandemic made international cooperation more urgent than ever. Last Wednesday, several senators begged the foreign minister to resign, calling it a necessary precondition for Brazil to effectively engage the global community as the novel coronavirus claims more and more lives. When he finally threw in the towel, Araújo blamed “a false and hypocritical narrative erected against [him] in the service of shadowy national and foreign interests”. The response to his resignation, however, was overwhelmingly positive.

 

But any hope that the administration might correct its exasperating course was quickly dashed by news that other cabinet members were resigning as well. Suddenly, it seemed something larger and potentially more ominous was afoot in Brasília as Bolsonaro shook up his administration in response to rising discontent. All told, six cabinet members would be replaced by the end of the day, with Fernando Azevedo e Silva, the defence minister, being the most important.

 

Azevedo is a general, one of several top-level military men whom Bolsonaro has surrounded himself with in government. Upon his departure, Azevedo thanked the president for the chance to serve and applauded himself for having “preserved the armed forces as state institutions”. This cryptic self-praise begs an uncomfortable question: had someone been trying to use the military for personal ends? Why else would Azevedo feel the need to tout its apolitical nature, which has mostly been a given since the end of military rule in 1985?

 

In response to Azevedo’s dismissal, the heads of all three branches of the armed forces issued a joint resignation, an unprecedented development in Brazilian history. Much remains uncertain but it seems clear that the armed forces are increasingly conflicted about their proximity to Bolsonaro’s government and to the president himself.

 

Events of recent days have recalled a troubling history of military involvement in Brazilian government. In 1971, seven years after a military coup ushered in a repressive anti-communist dictatorship, political scientist Alfred C Stepan observed that “in many developing countries not only is the military not isolated from the tensions experienced by the general population and therefore not able to act as an integrating force, but the military is itself an element in the policy that may transform latent tensions into overt crises”.

 

The fact that the regime was intensely political is often overlooked by nostalgic apologists such as Bolsonaro, who see the dictatorship as exemplary rather than as a dark chapter in the past century.

 

By stacking his government with military men, Bolsonaro has made it so that political crises are by definition military crises, and vice versa. This kind of cross-pollination is dangerous and the military bears considerable responsibility for allowing it to happen. If, for example, Bolsonaro clashes with a cabinet secretary who is also a high-ranking member of the military – his health minister, fired less than 10 days ago, was also a general – is the public to assume that the dispute portends a deeper misalignment between the commander in chief and the armed forces under his control?

 

This kind of institutional blurring would be problematic even if the head of state were not a far-right bigot with authoritarian inclinations who longs for the days of military rule. By casting so many military men in governmental roles, Bolsonaro finds himself with inordinate political power over the armed forces. In his seminal work, Stepan also lamented a tendency by some to “underemphasise the degree to which a military organisation is permeated and shaped by outside political pressures”. The current military brass has insisted, explicitly and implicitly, that it has no appetite for authoritarian adventures of the kind Bolsonaro makes no secret of working towards.

 

The extent to which the lower ranks of the armed forces would follow Bolsonaro across the Rubicon, however, remains something of an open question. During the dictatorship, “the troops themselves, for their part, were kept in almost absolute political passivity”, historian Maud Chirio says in her 2018 book Politics in Uniform: Military Officers and Dictatorship in Brazil, 1960-80. But now there is concern support for Bolsonaro runs so deep among rank-and-file soldiers and police – the police are militarised in Brazil – that escalating tensions between Bolsonaro and the generals might precipitate a crisis of authority over security forces.

 

Another troubling development this week involved a police officer in the state of Bahia who had to be shot and killed by his colleagues after threatening to open fire on them in an apparent psychotic episode. Almost immediately, Bolsonaro supporters in government and on social media depicted the episode as an egregious example of government overreach, the felled officer described as a patriotic martyr fighting back against lockdown measures imposed by the state governor.

 

Governor Rui Costa, a member of the leftwing Workers’ party, has followed international guidelines in responding to the Covid-19 pandemic. For that, the Bolsonaro shock troops sought to promote a mutiny. That threat has been neutralised for now, but one cannot help but wonder how much more abuse Brazilian institutions can take.

 

Bolsonaro is steeling himself for something. Whether it is politics as usual or something worse is a question he has deliberately raised. He has done nothing to reassure an anxious populace.

 

Andre Pagliarini is a lecturer in history and Latin American studies at Dartmouth College

Biden to propose infrastructure plan to create jobs and combat climate change

 



Biden to propose infrastructure plan to create jobs and combat climate change

 

Joe Biden will deliver a speech today in Pittsburgh, Pennsylvania, to lay out his $2tn infrastructure proposal, the next plank of his “Build Back Better” agenda.

 

The Guardian’s Lauren Gambino has more details on the proposal:

https://www.theguardian.com/us-news/live/2021/mar/31/joe-biden-infrastructure-derek-chauvin-trial-george-floyd-covid-coronavirus-live

 

Biden’s plan ... includes ‘historic and galvanizing’ investments in traditional infrastructure projects such as roads, bridges and highways, as well as hundreds of billions of dollars to fortify the electricity grid, expand high-speed broadband and rebuild water systems to ensure access to clean drinking water, an administration official said on Tuesday. It also seeks to expand access to community care facilities for seniors and people with disabilities and invest in research and development and workplace training.

 

He will propose paying for the new spending with a substantial increase on corporate taxes that would offset eight years of spending over the course of 15 years, officials said. Among the changes, Biden will call for a rise in the corporate tax rate to 28% from 21% and measures to force multinational corporations to pay more taxes in the US on profits earned abroad. The tax plan would unwind major pieces of Donald Trump’s tax-cut law, which lowered the corporate tax rate from 35% to 21%.

 

Those payment proposals will likely deter most, if not all, congressional Republicans from supporting the package, given that many of them have already said they oppose rolling back the Trump-era tax cuts.

 

The White House has indicated it hopes the infrastructure plan will gain bipartisan support in Congress, after Biden’s coronavirus relief package passed without the assistance of a single Republican.

 

But Democrats appear to also be ready to go it alone if Republicans attempt to obstruct the the passage of the legislation, which administration officials are hoping to pass by this summer.

 

Biden’s speech will get underway this afternoon, and the blog will have more updates and analysis before then, so stay tuned.

 

Biden Details $2 Trillion Plan to Rebuild Infrastructure and Reshape the Economy

 

The president will begin selling his proposal on Wednesday, saying it would fix 20,000 miles of roads and 10,000 bridges, while also addressing climate change and racial inequities and raising corporate taxes.

 

Jim Tankersley

By Jim Tankersley

March 31, 2021

Updated 9:28 a.m. ET

https://www.nytimes.com/2021/03/31/business/economy/biden-infrastructure-plan.html

 

WASHINGTON — President Biden will unveil an infrastructure plan on Wednesday whose $2 trillion price tag would translate into 20,000 miles of rebuilt roads, repairs to the 10 most economically important bridges in the country, the elimination of lead pipes and service lines from the nation’s water supplies and a long list of other projects intended to create millions of jobs in the short run and strengthen American competitiveness in the long run.

 

Biden administration officials said the proposal, which they detailed in a 25-page briefing paper and which Mr. Biden will discuss in an afternoon speech in Pittsburgh, would also accelerate the fight against climate change by hastening the shift to new, cleaner energy sources, and would help promote racial equity in the economy.

 

The spending in the plan would take place over eight years, officials said. Unlike the economic stimulus passed under President Barack Obama in 2009, when Mr. Biden was vice president, officials will not in every case prioritize so-called shovel ready projects that could quickly bolster growth.

 

But even spread over years, the scale of the proposal underscores how fully Mr. Biden has embraced the opportunity to use federal spending to address longstanding social and economic challenges in a way not seen in half a century. Officials said that, if approved, the spending in the plan would end decades of stagnation in federal investment in research and infrastructure — and would return government investment in those areas, as a share of the economy, to its highest levels since the 1960s.

 

The proposal is the first half of what will be a two-step release of the president’s ambitious agenda to overhaul the economy and remake American capitalism, which could carry a total cost of as much as $4 trillion over the course of a decade. Mr. Biden’s administration has named it the “American Jobs Plan,” echoing the $1.9 trillion pandemic relief bill that Mr. Biden signed into law this month, the “American Rescue Plan.”

 

“The American Jobs Plan,” White House officials wrote in the document detailing it, “will invest in America in a way we have not invested since we built the interstate highways and won the Space Race.”

 

While spending on roads, bridges and other physical improvements to the nation’s economic foundations has always had bipartisan appeal, Mr. Biden’s plan is sure to draw intense Republican opposition, both for its sheer size and for its reliance on corporate tax increases to pay for it.

 

Administration officials said the tax increases in the plan — including an increase in the corporate tax rate and a variety of measures to tax multinationals on money they earn and book overseas — would take 15 years to fully offset the cost of the spending programs.

 

The spending in the plan covers a wide range of physical infrastructure projects, including transportation, broadband, the electric grid and housing; efforts to jump-start advanced manufacturing; and other industries officials see as key to the United States’ growing economic competition with China. It also includes money to train millions of workers, as well as money for initiatives to support labor unions and providers of in-home care for older and disabled Americans, while also increasing the pay of the workers who provide that care.

 

Many of the items in the plan carry price tags that would have filled entire, ambitious bills in past administrations.

 

Among them: a total of $180 billion for research and development, $115 billion for roads and bridges, $85 billion for public transit, and $80 billion for Amtrak and freight rail. There is $42 billion for ports and airports, $100 billion for broadband and $111 billion for water infrastructure — including $45 billion to ensure no child ever is forced to drink water from a lead pipe, which can slow children’s development and lead to behavioral and other problems.

 

The plan seeks to repair 10,000 smaller bridges across the country, along with the 10 most economically significant ones in need of a fix. It would electrify 20 percent of the nation’s fleet of yellow school buses. It would spend $300 billion to promote advanced manufacturing, including a four-year plan to restock the country’s Strategic National Stockpile of pharmaceuticals, including vaccines, in preparation for future pandemics.

 

In many cases, officials cast those goals in the language of closing racial gaps in the economy, sometimes the result of previous federal spending efforts, like interstate highway developments that split communities of color or air pollution that affects Black and Hispanic communities near ports or power plants.

 

Officials cast the $400 billion spending on in-home care in part as a salve to “underpaid and undervalued” workers in that industry, who are disproportionately women of color.

 

Mr. Biden’s pledge to tackle climate change is embedded throughout the plan. Roads, bridges and airports would be made more resilient to the effects of more extreme storms, floods and fires wrought by a warming planet. Spending on research and development could help spur breakthroughs in cutting-edge clean technology, while plans to retrofit and weatherize millions of buildings would make them more energy efficient.

 

The president’s focus on climate change is centered, however, on modernizing and transforming the United States’ two largest sources of planet-warming greenhouse gas pollution: cars and electric power plants.

 

A decade ago, Mr. Obama’s economic stimulus plan spent about $90 billion on clean energy programs intended to jump-start the nation’s nascent renewable power and electric vehicle industries. Mr. Biden’s plan now proposes spending magnitudes more on similar programs that he hopes will take those technologies fully into the mainstream.

 

It bets heavily on spending meant to increase the use of electric cars, which today make up just 2 percent of the vehicles on America’s highways.

 

The plan proposes spending $174 billion to encourage the manufacture and purchase of electric vehicles by granting tax credits and other incentives to companies that make electric vehicle batteries in the United States instead of China. The goal is to reduce vehicle price tags.

 

The money would also fund the construction of about a half-million electric vehicle charging stations — although experts say that number is but a tiny fraction of what is needed to make electric vehicles a mainstream option.

 

Mr. Biden’s plan proposes $100 billion in programs to update and modernize the electric grid to make it more reliable and less susceptible to blackouts, like those that recently devastated Texas, while also building more transmission lines from wind and solar plants to large cities.

 

It proposes the creation of a “Clean Electricity Standard” — essentially, a federal mandate requiring that a certain percentage of electricity in the United States be generated by zero-carbon energy sources like wind, solar and possibly nuclear power. But that mandate would have to be enacted by Congress, where prospects for its success remain murky. Similar efforts to pass such a mandate have failed multiple times over the past 20 years.

 

The plan proposes an additional $46 billion in federal procurement programs for government agencies to buy fleets of electric vehicles, and $35 billion in research and development programs for cutting-edge, new technologies.

 

It also calls for making infrastructure and communities more prepared for the worsening effects of climate change, though the administration has so far provided few details on how it would accomplish that goal.

 

But according to the document released by the White House, the plan includes $50 billion “in dedicated investments to improve infrastructure resilience.” The efforts would defend against wildfires, rising seas and hurricanes, and there would be a focus on investments that protect low-income residents and people of color.

 

The plan also includes a $16 billion program intended to help fossil fuel workers transition to new work — like capping leaks on defunct oil wells and shutting down retired coal mines — and $10 billion for a new “Civilian Climate Corps.”

 

Mr. Biden would fund his spending in part by eliminating tax preferences for fossil fuel producers. But the bulk of his tax increases would come from corporations generally.

 

He would raise the corporate tax rate to 28 percent from 21 percent, partly reversing a cut signed into law by President Donald J. Trump. Mr. Biden would also take a variety of steps to raise taxes on multinational corporations, many of them working within an overhaul of the taxation of profits earned overseas that was included in Mr. Trump’s tax law in 2017.

 

Those measures would include raising the rate of a minimum tax on global profits and eliminating several provisions that allow companies to reduce their American tax liability on profits they earn and book abroad.

 

Mr. Biden would also add a new minimum tax on the global income of the largest multinationals, and he would ramp up enforcement efforts by the Internal Revenue Service against large companies that evade taxes.

 

Administration officials expressed hope this week that the plan could attract bipartisan support in Congress. But Republicans and business groups have already attacked Mr. Biden’s plans to fund the spending with corporate tax increases, which they say will hurt the competitiveness of American companies. Administration officials say the moves will push companies to keep profits and jobs in the United States.

 

Joshua Bolten, the president and chief executive of the Business Roundtable, a powerful group representing top business executives in Washington, said on Tuesday that his group “strongly opposes corporate tax increases as a pay-for for infrastructure investment.”

 

“Policymakers should avoid creating new barriers to job creation and economic growth,” Mr. Bolten said, “particularly during the recovery.”

 

Coral Davenport and Christopher Flavelle contributed reporting.

 

Jim Tankersley is a White House correspondent with a focus on economic policy. He has written for more than a decade in Washington about the decline of opportunity for American workers, and is the author of "The Riches of This Land: The Untold, True Story of America's Middle Class." @jimtankersley


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terça-feira, 30 de março de 2021



Donald Trump uses new website to rewrite history of his presidency

 

Narrative omits two impeachments, economic crash, Covid death toll and riot that marked end of his term

 

Martin Belam and agencies

Tue 30 Mar 2021 11.15 BST

https://www.theguardian.com/us-news/2021/mar/30/donald-trump-uses-new-website-rewrite-history-presidency

 

Donald Trump has launched a new website celebrating his time as US president that includes a very selective retelling of the history of his time in office.

 

45office.com is billed as a platform for his supporters to stay in touch and a place where Trump will continue his “America first” campaign.

 

The centrepiece of the site is an 885-word history of the Trump presidency, listing the achievements of what it describes as “the most extraordinary political movement in history”.

 

In a hyperbolic opening paragraph, it says he dethroned political dynasties, defeated “the Washington establishment” and “overcame virtually every entrenched power structure”.

 

The history does, however, omit several significant moments from Trump’s presidency.

 

On the economy, the site says: “President Trump ushered in a period of unprecedented economic growth, job creation, soaring wages, and booming incomes.” Trump frequently described his administration as building “the greatest economy in the history of our country”, a claim repeatedly debunked. It also fails to note that during the pandemic last year the US economy suffered one of its worst financial crashes.

 

The US recorded the world’s largest coronavirus death toll on Trump’s watch, but the website describes his handling of the pandemic as a success, saying: “When the coronavirus plague arrived from China, afflicting every nation around the globe, President Trump acted early and decisively.” It neglects to mention that Trump had in fact described coronavirus as a problem that’s “going to go away” five times in March 2020, even as case numbers rose.

 

Also absent is that Trump became the first US president in history to twice face impeachment trials in Congress. And that he was the first US president in over one hundred years to lose the popular vote twice. Hillary Clinton secured 2.8m more votes than Trump in 2016, and Joe Biden’s 2020 margin of victory was even larger, at 7m votes.

 

Nor does it mention that he became the first major world leader to be banned from social media platforms such as Facebook and Twitter while in office after they deemed he had used their sites to cite an insurrection. The Capitol riot, which led to the loss of five lives, also does not warrant a mention.

 

The website’s homepage boasts that “the office of Donald J Trump is committed to preserving the magnificent legacy of the Trump administration, while at the same time advancing the America first agenda”.

 

It also promises that “through civic engagement and public activism, the office of Donald J Trump will strive to inform, educate, and inspire Americans from all walks of life as we seek to build a truly great American future”.

 

Trump retains significant influence over the Republican party despite his loss in the 2020 election and has hinted at a possible presidential run in 2024. He has also started actively backing Republican candidates who may be able to unseat fellow party members Trump feels were disloyal to him by failing to back his baseless claims of election fraud last year.

 

In an interview with Fox News this month, Jason Miller, a former Trump campaign spokesperson, said that following his bans from Twitter and Facebook, Trump would launch his own social media platform in the next few months.


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Caçadores de cabeças e sugadouros de recursos públicos

 



OPINIÃO

Caçadores de cabeças e sugadouros de recursos públicos

 

Para ter prédios de renda acessível no centro da cidade é necessário a câmara de Lisboa investir como se estivesse a construir imobiliário de luxo?

 

João Miguel Tavares

30 de Março de 2021, 0:01

https://www.publico.pt/2021/03/30/politica/opiniao/cacadores-cabecas-sugadouros-recursos-publicos-1956431

 

Comecemos por uma boa notícia: hoje em dia dá um bocadinho mais de trabalho assaltar o erário público e manipular o Estado. Há dez ou vinte anos, o dinheiro ia directamente para o bolso de alguém, em troca de favores evidentes. As pessoas mais sofisticadas usavam testas-de-ferro; as medianamente sofisticadas usavam membros da família; as nada sofisticadas recebiam malas com dinheiro. Hoje, felizmente, há um certo cuidado em disfarçar gastos estapafúrdios, embrulhando-os em práticas meritórias. Dois exemplos.

 

Exemplo 1: Avenida da República, 106, Lisboa. Fixem o endereço: é um prédio amarelinho muito bonito, de quatro andares, mesmo a chegar a Entrecampos. Só dá para quatro famílias – um andar por piso. Um luxo. Está a ser reabilitado pela Câmara de Lisboa, e daqui a uns tempos convinha ficarmos a conhecer os seus inquilinos: se lisboetas anónimos à procura de um T4 com rendas acessíveis – “casas que as pessoas podem pagar”, como está escrito na rede do prédio em obras –; se o primo da tia de um assessor do presidente da câmara, dado estas ocasiões serem muito atreitas a coincidências miraculosas.

 

 

Na segunda-feira, o Observador deu conta de que o conjunto de prédios adquiridos pela câmara à Segurança Social ia custar à autarquia entre 200 a 400 mil euros por apartamento, após serem reabilitados e colocados ao serviço do programa de renda acessível. Nessa lista de prédios lá estava o amarelinho de Entrecampos. Foi comprado por 1,1 milhões de euros e levou mais 400 mil para reabilitar. Resultado: cada um dos quatro apartamentos vai custar à câmara a módica quantia de 375 mil euros.

 

Vamos por um momento fingir que o Tribunal de Contas não disse que a compra daqueles prédios tinha sido péssima para a Segurança Social, que podia ter recebido muito mais em leilão. Vamos também fingir que a própria câmara não andou a alienar património na mesma zona há meia-dúzia de anos, vendendo dois prédios e vários lotes de terreno em hasta pública por não os considerar estratégicos, para agora vir dizer – justificando os preços absurdos que está a pagar – que “a reabilitação é sempre mais cara do que a construção”. Pergunto: para ter prédios de renda acessível no centro da cidade é necessário a Câmara de Lisboa investir como se estivesse a construir imobiliário de luxo?

 

Exemplo 2: Avenida Marechal Gomes da Costa, 37, Lisboa. É onde fica a sede da RTP. O mandato da administração chegou ao fim. Para assessorar o Conselho Geral Independente na escolha da nova administração, a RTP tomou esta boa iniciativa: contratar a empresa Boyden Portugal, especialista em head hunting, para auxiliar no processo de recrutamento e selecção dos candidatos. Bravo. Óptima ideia. Muito melhor do que ser o gabinete de um ministro a soprar nomes.

 

Só que o resultado foi este: para presidente do conselho de administração da RTP foi escolhido o presidente da Lusa Nicolau Santos, e para futuro vogal do conselho de administração da RTP foi escolhido o actual vogal do conselho de administração da RTP Hugo Figueiredo, que por acaso foi um dos responsáveis pela contratação da Boyden para assessorar o processo por 70 mil euros (mais IVA). O head hunting é uma boa prática empresarial, sim senhor. Mas, em primeiro lugar, convém prestar atenção aos conflitos de interesse; e, em segundo, se a ideia era caçar as cabeças de Nicolau Santos e de Hugo Figueiredo, eu farejava-as perfeitamente por 70 euros, sem sequer me levantar do sofá.

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A Quinta dos Ingleses esmagada pelo betão

 


A Quinta dos Ingleses esmagada pelo betão

 

Os 52 hectares da Quinta dos Ingleses, em Cascais, são especiais não só pela sua dimensão, mas pelo que acolhem. No que respeita à flora, foi identificado um total de 298 espécies arbóreas.

 

Filipe Lisboa

Filipe é doutorando em alterações climáticas. Trabalha em Observação da Terra a partir do espaço.

 

30 de Março de 2021, 7:18

https://www.publico.pt/2021/03/30/p3/cronica/quinta-ingleses-esmagada-betao-1956337

 

No mês passado, o PAN veio propor a classificação da Quinta dos Ingleses como “Paisagem Protegida”. Trata-se de uma área verde com mais de 50 hectares junto à praia de Carcavelos bem conhecida pela população local e um raro exemplo de biodiversidade num concelho densamente povoado.

 

De acordo com dados da Global Forest Watch, Portugal é um dos cinco países no mundo com maior perda percentual de coberto arbóreo (24.6%). Uma aplicação web resultante de monitorização constante através de imagens de satélite demonstra essa perda. Ao abrir o site, os resultados são chocantes: Portugal vem manchado por uma enorme perda de coberto arbóreo de norte a sul do país. É claro que por trás desta perda de floresta estão os grandes incêndios de onde se observa o nefasto ano de 2017 que roubou vidas e marcou para sempre a memória de Pedrógão Grande e do país.

 

 Ao mesmo tempo, é surpreendente que em Lisboa e Setúbal se verifiquem perdas significativas. O impacto de concelhos mais urbanizados como Cascais e Oeiras também é visível, especialmente considerando que estes concelhos partem de um ponto já largamente urbanizado.

 

O mapa seguinte mostra as causas da perda de coberto arbóreo por região, estando a roxo as perdas por urbanização, a verde as relativas à mudança da floresta (que podem resultar de incêndios), a castanho perdas directas resultantes de incêndios e amarelo zonas em que o solo passou a ser usado para agricultura.

 

Em Cascais, entre 2001 e 2019, a perda foi de 216 hectares. Se notarmos que trocar floresta por urbanização é uma decisão permanente, num concelho já excessivamente urbanizado, o caminho é perigoso e contraria a narrativa de um executivo municipal que se orgulha de adoptar uma estratégia para a adaptação às alterações climáticas.

 

Os 52 hectares da Quinta dos Ingleses são especiais não só pela sua dimensão, mas pelo que acolhem. No que respeita à flora, foi identificado um total de 298 espécies arbóreas. Apesar de sujeitas a regime especial de protecção de acordo com o Regulamento Municipal de Cascais de Espaços Verdes e de Protecção da Árvore, está previsto o seu abate. Ao nível da fauna, existem seis espécies de mamíferos, uma das quais, o coelho-bravo, considerada espécie em perigo, de acordo com a lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Na área de intervenção existem três espécies de anfíbios e cinco espécies de répteis, uma das quais, a Salamandra salamandra ou Salamandra-de-pintas-amarelas, considerada espécie ameaçada de acordo com a lista vermelha da IUCN.

 

Face à enorme perda que isto representa, todas as árvores contam. Cabe-nos preservar árvore a árvore, ramo a ramo, aquilo que resta. A não-betonização ao nível dos concelhos já muito urbanizados e com tanto edificado que necessita de restauro é algo sobre o qual devemos reflectir seriamente. A única tecnologia que temos neste momento para capturar carbono atmosférico em larga escala é a fotossíntese e o seu valor sobrepõe-se ao da especulação imobiliária. Há uma enorme responsabilidade em preservar os últimos redutos verdes como a Quinta dos Ingleses e Cascais terá de dar esse exemplo. É urgente que se suspenda o quanto antes o projecto para que o Parlamento conclua o processo legislativo em curso a bem de um concelho com futuro.

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A nova cara da velha Lisboa: Os projetos que vão mudar a face da capital

 

A nova cara da velha Lisboa: Os projetos que vão mudar a face da capital

 


O Quarteirão do Rossio, que integrou a emblemática pastelaria Suíça e a Casa da Sorte, é um dos projetos mais importantes da Baixa Pombalina e deverá estar pronto em 2023 Foto DR

 

A procura pela Lisboa histórica continua em alta (apesar da pandemia) e o investimento também não desarma. Selecionamos alguns dos projetos mais emblemáticos que vão mudar a face da cidade

 


25.03.2021 às 16h32

MARISA ANTUNES

JORNALISTA

https://visao.sapo.pt/imobiliario/2021-03-25-a-nova-cara-da-velha-lisboa-os-projetos-que-vao-mudar-a-face-da-capital/?fbclid=IwAR1q0ai9J6_1JmfZb8VnfnbnbZatmoesHpPVFqYuQ30H3WntEw0lcEuj774

 

A pandemia não travou o lançamento de novos projetos imobiliários mesmo que por enquanto as  cidades se revelem uma sombra do que já foram há bem pouco tempo. Nos primeiros nove meses de 2020 entraram em processo de licenciamento 33.614 fogos em Portugal, de acordo com a Confidencial Imobiliário, o que mostra que esta atividade, apesar do fantasma do surto de Covid-19, pouco difere do que aconteceu em igual período de 2019,  quando se contabilizaram 34.377 fogos.

 

Em Lisboa, as obras não pararam e multiplicam-se os lançamentos de novos empreendimentos que prometem revitalizar algumas das zonas mais emblemáticas da capital.

 

Na Infante Santo, mais precisamente no antigo hospital da CUF, na Estrela, prepara-se o arranque da construção do mais recente projeto residencial da promotora Avenue. Serão 87 apartamentos integrados no empreendimento Villa Infante, um dos poucos em Lisboa construídos em registo de condomínio fechado. A promotora adquiriu por 26,2 milhões os seis edifícios (um dos quais o Palácio Sasseti do século XVI) integrados numa generosa área de mais de 12.000 m2 que faziam parte do complexo de saúde transferido em novembro passado para o novo hospital CUF Tejo.

 

As obras do projeto assinado por Frederico Valsassina e que deverão arrancar já no próximo mês, irão injetar mais 40 milhões para transformar o espaço num seleto condomínio fechado com um jardim com mais de 3.000 m2, uma preciosidade em tempos de pandemia. “São raros em Lisboa os projetos com este conceito de condomínio fechado e neste caso, este grande jardim interior, murado, está talhado para as crianças brincarem em segurança e os pais aproveitarem para descansar, ler ou praticar exercício físico”, realça Aniceto Viegas, CEO da Avenue, que em apenas cinco anos já soma uma dúzia de projetos e cerca de 500 apartamentos construídos ou em curso (um dos quais o Liberdade 266, no emblemático edifício do Diário de Notícias).

 

A comercialização ainda não arrancou por isso os preços não estão definidos mas a pandemia não assusta o responsável da Avenue cujos projetos anteriores atraíram estrangeiros de várias geografias, representando cerca de 60% do total de clientes. “O imobiliário é uma atividade de longo prazo, não necessita de vender todos os dias, tem é de vender todos os anos. Já sabemos que 2021 vai ser complicado mas não há uma única entidade a nível global que diga que Portugal não vai crescer depois da pandemia. Todas elas apontam para uma recuperação da riqueza até ao final de 2022 e início de 2023 e por isso temos é de continuar a preparar os nossos produtos para quando a economia retomar”, reforçou ainda Aniceto Viegas.

 

Casa na Lapa por 30 milhões

Na mesma sintonia está a Vanguard Properties, do multimilionário francês Claude Berda, que continua somar projetos, entre os quais a Herdade da Comporta e o Castilho 203, cuja penthouse foi comprada por Cristiano Ronaldo por mais de sete milhões.

 

As mais recentes novidades da Vanguard na capital assentam em dois empreendimentos – um de construção de raiz, na Graça, com 15 apartamentos, todos eles com uma vista aberta sobre a cidade e um outro na Lapa, bastante singular uma vez que se trata de uma só propriedade com mais de 2.600 m2.

 

Esta propriedade, o Lapa One, integra um palacete reabilitado com cinco suites, sala de cinema, SPA, biblioteca, piscina interior e exterior, entre outros luxos, e ainda dois apartamentos para hóspedes ligados à casa principal. “É uma casa como as que se fazem em Londres, para quem está habituado a espaços enormes e não tem problemas de dinheiro… Queremos construir a melhor casa da Lapa, ou até mesmo de Lisboa”, resume José Botelho, administrador da Vanguard Properties e braço direito de Berda, acrescentando que a construção vai arrancar em outubro. À venda por 30 milhões, o valor justifica uma abordagem diferente para a venda. “Vamos criar a figura de embaixadores da marca e são essas pessoas que irão dar a conhecer o projeto junto de uma clientela selecionada de várias geografias para além de Portugal como o Brasil, África do Sul, França, Turquia, Suíça e Ásia”, adianta José Botelho.

 

A avançar neste verão, o outro projeto, os Terraços do Monte, será construído num terreno na Graça que pertenceu em tempos à extinta EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), e que autarquia acabou por vender à Vanguard. Inicialmente o empreendimento previa 28 apartamentos mas foram reconvertidos em apenas 15 porque, diz José Botelho, “há falta de casas em Lisboa com áreas generosas e há cada vez mais estrangeiros a procurarem esses imóveis uma vez que querem mesmo residir em Portugal”, sublinha ainda, acrescentando que para o segmento de luxo “há pouca oferta” e a procura mantém-se elevada mesmo para casas como estas onde os preços podem chegar aos sete milhões.

 

 Patrícia Clímaco, diretora da Castelhana, a unidade residencial da consultora CBRE, reforça e diz que neste momento há uma “mudança de paradigma no mercado” que está a condicionar o produto novo. “As casas ganharam uma relevância que não tinham no período pré-Covid – deixaram de ser apenas para residir e são também para trabalhar, e às vezes, com toda a família lá dentro. Havendo crédito à habitação, muitas famílias estão a fazer um upgrade e querem casas com mais espaço interior e exterior, com maiores comodidades e outro tipo de layouts”, sublinha a responsável da Castelhana, acrescentando ainda “que as famílias nunca pouparam tanto em outros interesses como viagens e gastos em vestuário”, canalizando essas poupanças para o imobiliário.

 

Jorge Costa, diretor de Empreendimentos da consultora Quintela e Penalva/Knight Frank. corrobora e fala de uma “nova procura, que está orientada para a qualidade” e onde as casas se querem espaçosas, “com salas que podem chegar a ter uma área de 40 ou 50 m2, por exemplo”.

 

“Há uma nova procura orientada para casas se querem espaçosas, com salas que podem chegar a ter uma área de 40 ou 50 m2”, diz Jorge Costa, da consultora Quintela e Penalva/Knight Frank, dando como exemplo o projeto One Five Six, na Rua dos Fanqueiros Foto DR

 

Edifícios anti-Covid

Mas outros fatores anteriores mesmo à pandemia têm contribuído para esta aposta dos promotores em casas maiores direcionadas mais para as famílias e menos para os investidores.

 

Patrícia Clímaco classifica de “tsunami” para o setor imobiliário o que tem vindo a acontecer nos anos mais recentes e que acabou por travar o interesse em determinado tipo de investimento. As sucessivas alterações na lei do arrendamento urbano (o Novo Regime do Arrendamento Urbano), a implementação das chamadas zonas de contenção nos bairros históricos de Lisboa e que impede a conversão de casas para alojamento local e a mais recente medida de acabar com os Vistos Gold em Lisboa (e todas as localidades no Litoral) a partir de julho de 2021, contribuíram para uma reorientação do tipo de projetos imobiliários em curso.

 

“Há três anos, 90% da oferta que tínhamos na nossa carteira era reabilitação nas zonas da Baixa, Almirante Reis ou Ajuda mas atualmente esse peso reduziu para 25%. Cada vez é mais difícil aos promotores fazerem reabilitação urbana. Basta ver a quantidade de prédios que existem à venda na zona histórica (e ainda antes da pandemia) e ninguém lhes pega. A esmagadora maioria dos novos projetos são de construção de raíz em zonas como a Alta de Lisboa ou Parque das Nações”, sublinha a responsável da Castelhana.

 

O percurso da Habitat Invest é um bom exemplo deste novo padrão. A promotora lançou vários projetos de reabilitação nos últimos anos, boa parte deles direcionados para investidores interessados em apostar na então fervilhante atividade turística que existia na capital (o 8 Building, junto ao mercado da Ribeira, é um dos maiores da carteira com mais de uma centena de unidades).

 

Mas em 2020 marcou pontos no mercado doméstico quando em plena pandemia vendeu, em menos de três dias, 80% dos apartamentos da segunda fase do empreendimento Valrio (com 55 unidades apartamentos), que está a ser construído na Avenida de Berlim, perto do Parque das Nações.

 

Apesar do apelo da construção nova, os projetos de reabilitação da Habitat Invest na Lisboa antiga seguiram o seu curso, incorporando já os impactos da pandemia. O Duque 70, um condomínio residencial fechado, com 52 apartamentos (e preços a iniciarem nos 440 mil euros),  jardim interior e piscina, que resultou da reabilitação de quatro edifícios de traça tradicional, é  o primeiro projeto residencial “a ser qualificado para a saúde em Portugal pela Nova Medical School da Universidade NOVA de Lisboa”, diz Pedro Vicente, administrador da Habitat Invest.

 

O edifício da Avenida Duque de Loulé, que está prestes a concluir, vai incorporar normas que visam promover a saúde de residentes e visitantes. “Antes da pandemia, pouco nos preocupávamos com a circulação dentro dos edifícios. Mas agora é preciso pensar como se vai circular no interior das áreas comuns e que é preciso entrar por um local e sair por outro, por exemplo. As ferramentas da Nova vão ser aplicadas no regulamento do condomínio e definir regras que estão orientadas para a proteção e segurança das pessoas nestas questões pandémicas. Hoje temos o Covid-19, amanhã poderá ser outra pandemia qualquer”, aponta Pedro Vicente.

 

E o balanço da comercialização do Duque 70 não poderia ser melhor tendo em conta o momento que o Mundo atravessa – 80% do condomínio está vendido, maioritariamente a portugueses e brasileiros.

 

“Não nos podemos queixar. É um percurso muito melhor do que esperávamos nestes tempos que estamos a viver e só vem provar a vitalidade do mercado”, acentua o responsável da Habitat, acrescentando que “apesar das ‘bombas’ lançadas ao Alojamento Local e aos vistos Gold, os habituais bodes expiatórios dos valores altos das casas, os preços continuam a resistir a descidas”.

 

Para Jorge Costa, da Quintela e Penalva, a oferta insuficiente de imóveis nas zonas centrais da cidade, criando pressão em alta para o que está em venda e os elevados custos de construção contribuem para essa manutenção dos preços.

 

“Há um tema que é importante abordar e que assenta nos atrasos na construção provocados por uma ineficiência municipal. Estamos a falar em tempos de licenciamento, de aprovação de projetos de arquitetura, muito para além daquilo que é o normal. Projetos de arquitetura que deveriam ser aprovados em 90 dias e que por vezes levam mais de um ano. Qualquer business plan que seja feito, define encargos e receitas mas claro que quando o tempo para a concretização do projeto é excedido em 300 ou 400% por parte da autarquia, tudo isso acaba por afetar as contas”, sublinha o responsável

 

Outro fator que tem contribuído para os valores elevados das casas assenta no custo de construção, diz ainda o mesmo responsável. “Temos conhecimento de algumas construtoras que dão orçamentos válidos apenas por 15 dias, com sucessivas revisões quinzenais. Existem neste momento projetos que efetivamente pararam porque as construtoras a quem foram adjudicados os trabalhos não têm como garantir o preço que foi contratado para a boa continuidade da obra”, enfatizou ainda Jorge Costa, diretor de Empreendimentos da consultora Quintela e Penalva/Knight Frank.

 

Quarteirão da Suíça pronto em 2023

 

Moroso está também a ser o processo que vai dar vida nova ao quarteirão do Rossio, que integrou a emblemática pastelaria Suíça e a Casa da Sorte. É um dos projetos mais importantes da Baixa Pombalina.

 

Há cerca de dois meses, a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a proposta do promotor, o fundo britânico JCKL Portugal e dos arquitetos do ateliê Contacto Atlântico, para transformar os cinco edifícios do quarteirão num grande espaço comercial recuperando o espírito dos Armazéns Grandella. A expetativa do promotor é que a obra esteja terminada em 2023.

 

Com cinco pisos cada, os cinco edifícios somam uma generosa área de mais de 12.000 m2, boa parte da qual se encontrava devoluta há 45 anos pois só os pisos térreos onde se encontravam as lojas – entre as quais a pastelaria Suíça que ali esteve durante 96 anos – estavam a funcionar. O projeto arquitetónico do Contacto Atlântico prevê que mais de metade da área total, entre 6.000 a 7.000  m2, seja ocupada pelo grande espaço comercial, cerca de 1.500 m2 para escritórios e o restante para comércio e serviços.

 

“Os pisos superiores tiveram como último uso um hotel que se foi degradando até se transformar em pensões e coisas do género. Estavam fechados há muito tempo. Chegou a ocorrer um incêndio, cujos danos nunca foram devidamente reparados e hoje, quem está no 1º andar, consegue ver o céu lá em cima,  no 5º andar… Portanto, o aspeto exterior do edifício é muito melhor do que o aspeto interior”, conta André Caiado, arquiteto fundador da Contacto Atlântico, ateliê que soma 17 projetos concluídos e mais 11 em curso, só na zona histórica de Lisboa.

 

Apesar do estado de degradação, o objetivo é reabilitar o Rossio Pombalino, assim se chama o projeto, no espírito da traça original. “Por sorte, ainda existem reminiscências do que era o método construtivo  e que nos permite refazer de acordo com aquilo que ainda temos”, explica o arquiteto.  E dá exemplos: “Encontrámos portadas originais em madeira maciça e por isso teremos o modelo para fazer as que forem necessárias; as cantarias conseguimos fazer com a mesma técnica de corte e acabamento, os caixilhos serão em vidro duplo, mas em madeira e o mais próximo possível do que se imagina que eram os primeiros caixilhos de madeira que o edifício teve; vamos recuperar uma solução de telha idêntica ao original, entre outros pormenores”.

 


A caminho de Belém, mais precisamente na rua da Junqueira, prosseguem as obras de um outro projeto com imponente escala que vai contribuir para a revitalização da cidade antiga. Naquele que foi o palácio dos Condes da Ribeira, datado do século XVIII, funcionaram várias escolas, a última das quais o Liceu Rainha D. Amélia. Coube à Metro Urbe a conceção do projeto que contempla a reconversão do antigo palácio num hotel cinco estrelas com 65 quartos e a construção do Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM).

 

O proprietário do espaço, o empresário Armando Martins, do grupo Fibeira, com atividade na promoção imobiliária, hotelaria e serviços, tem uma vasta coleção (já premiada pela Fundação ARCO de Madrid) de peças de artistas como Paula Rego, Vieira da Silva, José Malhoa, Almada Negreiros, Pedro Cabrita Reis, entre muitos outros.

 

“O projeto é 50% reabilitação profunda e 50% obra nova. Na parte do palácio ficará o hotel e aqui foi possível recuperar a fachada, a escadaria monumental e a capela. Todos os outros espaços estavam obsoletos”, explica o arquiteto João Pedras, um dos sócios fundadores da Metro Urbe. Já a parte nova, que acolherá o futuro museu, está a ser feita no logradouro onde existiram nos tempos do liceu o ginásio e os laboratórios de Físico Química. O término da construção está previsto para finais deste ano.

 

Obras que estão a moldar a velha Lisboa e a somar um novo capítulo na revitalização da cidade, num percurso com quase uma década.