sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Portos. Há investidores interessados no terminal do Barreiro.


Barreiro / Chineses / Fosun ?   “Num processo que “tem sido galopante” diz Marina Lopes Ferreira, presidente do Porto de Lisboa.

Pudera, pois não são os Portos  portas estratégicas fundamentais de entrada para a Europa e para o escoamento de produtos ?

Margem sul na mão de chineses/ Projecto da Lisnave / Margueira
O projecto está orçado em 1.200 milhões de euros. A comercialização está a ser feita pela empresa pública Baía do Tejo, presidida por Jacinto Pereira
O processo de venda está a ser conduzido pela Baía do Tejo (empresa detida pela Parpública, holding do Estado), que no mês passado enviou mesmo uma delegação àquele país asiático para concluir o mais rapidamente possível o processo de venda.
Uma área edificável de 632 mil hectares


Chineses fazem renascer o sonho de Sines
INÊS SEQUEIRA 14/11/2010 /


“Neste momento, a Fosun é já o maior investidor chinês em Portugal, à frente da China Three Gorges (CTG) e da State Grid, que são hoje os maiores accionistas da EDP e da REN, respectivamente. A REN é, aliás, um ponto de encontro destas três empresas: além da State Grid, que domina com 25%, a Fosun é dona de 4,8% (via Fidelidade), ficando a CTG, por via da EDP, com outros 5%. A posição de 4,8% da Fosun na REN vale cerca de 70 milhões de euros, a preços de mercado.

Tudo somado, a Fosun investiu, em seis meses, cerca de 2020 milhões de euros em Portugal até hoje, e o valor vai sempre subir. Pode chegar aos 2260 milhões de euros se ficar com 100% do capital da ES Saúde. Controlada por Guo Guangchang (que detém 58%), a Fosun, cotada na bolsa de Hong-Kong, está presente em Portugal através da Longrun Portugal SGPS.

Aos investimentos da Fosun somam-se os da CTG na EDP (2700 milhões de euros) e os da State Grid na REN (387 milhões), ambos em 2012. No ano seguinte, a Beijing Enterprises Water assegurou a compra da Compagnie Générale des Eaux Portugal por 95 milhões de euros. Assim, nos últimos três anos, as empresas chinesas aplicaram mais de cinco mil milhões de euros em Portugal. Antes, em 2001, já a Sinopec comprara 30% da subsidiária da Galp no Brasil, pelos quais pagou 4800 milhões.”

China’s Fosun buys Portuguese insurer Caixa Seguros
By Peter Wise in Lisbon

A €1bn offer by Fosun International, China’s largest private conglomerate, has won the bidding for control of state-owned Caixa Seguros, Portugal’s largest insurance group, defeating a shortlisted offer from Apollo Global Management, a US investment fund.

Fosun May Study Investing in Portugal’s Novo Banco: CFO

Portos. Há investidores interessados no terminal do Barreiro
Por Agência Lusa
publicado em 4 Dez 2014 in (Jornal) i online

Local do futuro terminal de contentores ainda não está definido mas várias empresas já manifestaram interesse
A presidente do conselho de administração do Porto de Lisboa revelou ontem que há vários investidores privados interessados num futuro terminal de contentores no Barreiro, sobretudo internacionais, realçando que garantias só haverá quando as intenções de investimento forem apresentadas.

O governo ainda não decidiu a localização do futuro terminal de contentores da Região de Lisboa, mas diversas entidades têm defendido nos últimos tempos a construção no Barreiro, enquanto a Comunidade Portuária de Setúbal (CPS) sugere que o porto de Setúbal seria uma opção mais vantajosa.

Marina Lopes Ferreira, presidente do Porto de Lisboa, confirmou que as empresas Maersk e Fosun manifestaram interesse num terminal no Barreiro, acrescentando que existem “mais empresas interessadas”, num processo que “tem sido galopante”. “Garantias só quando o concurso for apresentado e quando forem apresentadas as intenções de investimento”, disse, acrescentando que o Porto de Lisboa tem recebido “muitos contactos com investidores interessados, inclusive com investidores que pelo nível de detalhe das perguntas e dos elementos que pedem manifestam claramente uma grande disponibilidade”.

A responsável destacou que, apesar de o projecto poder vir a beneficiar de financiamento comunitário, “será um investimento privado, e portanto só um grupo com capacidade e com dimensão irá candidatar-se a este projecto”.

“A responsabilidade financeira do investimento será sempre do concessionário”, afirmou, destacando que, quanto às dragagens de manutenção no rio Tejo, há no Porto de Lisboa duas modalidades: se o Porto de Lisboa tiver de fazer as dragagens irá cobrar taxas maiores, se não tiver de fazer as dragagens cobrará taxas mais pequenas porque as dragagens ficarão a cargo do concessionário.


Marina Lopes Ferreira falava à margem da assinatura de um protocolo entre o município do Barreiro, a Administração do Porto de Lisboa, a Baía do Tejo, a REFER e a Estradas de Portugal (EP), que prevê a cooperação e a troca de informações entre estas entidades tendo em vista a construção de um terminal de contentores no Barreiro.

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