Miguel Macedo e o presidente da Câmara de Lisboa, António
Costa, quando da inauguração da nova esquadra do Bairro Alto em 2011
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Inaugurada nova esquadra da PSP na baixa de Lisboa
Esquadra substitui a que funcionava no Terreiro do Paço
"É fulcral no dispositivo de Lisboa. Tem uma especial
responsabilidade nesta zona da Baixa, que é visitada por milhares e milhares de
turistas", disse no final da cerimónia de inauguração.
A esquadra, que vai ter em funções um subcomissário, três chefes e 66
agentes, situa-se no número 68 da Rua da Prata e substitui a que funcionava no
Terreiro do Paço, nas antigas instalações do Ministério da Administração
Interna, e que vão ser reconvertidas numa unidade hoteleira."Para os cerca de 70 elementos da PSP que aqui prestam serviço é um salto enorme nas condições de trabalho que passam a ter e também nas condições muitíssimo melhores de atendimento e acolhimento a quem tem de se dirigir à PSP", acrescentou o ministro.
Miguel Macedo referiu ainda que a nova esquadra é o resultado de um trabalho conjunto com a Câmara de Lisboa e "possibilitou uma boa solução para um problema que se arrastava há dois anos".
As novas instalações têm um espaço para atendimento ao público, uma sala de Apoio à Vitima, salas para o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, depósito de armamento, formação e outras actividades.
Presente na cerimónia, o presidente da autarquia aproveitou para pedir ao ministro solução para dois problemas que afectam o turismo na cidade: carteiristas no eléctrico 28 e venda de "produtos de natureza diversa" na Rua Augusta.
António Costa disse ainda que continua disponível para trabalhar com o Governo na reestruturação do dispositivo territorial da PSP em Lisboa, defendendo mais agentes na rua e a não multiplicação de esquadras.
Em resposta, Miguel Macedo disse que pretende arrancar ainda este ano com a racionalização das estruturas em Lisboa. "Podemos partir para a fase de efectivo rearranjo das divisões e dispositivos para garantirmos uma maior presença, visibilidade e proximidade", afirmou.
No final da cerimónia, e quando questionado sobre a instalação de câmaras de videovigilância na Baixa e no Bairro Alto, um processo que se arrasta desde 2012, o ministro não entrou em pormenores, afirmando que o projecto "está a ser concretizado pela Câmara Municipal de Lisboa".
"Procedemos à alteração da lei, a Câmara de Lisboa manifestou interesse na concretização desse projecto e ele está a ser concretizado. Estão os procedimentos em curso, em articulação com a PSP", afirmou.
No início de Abril, fonte da PSP disse à Lusa que estavam a ser instaladas as 27 câmaras de videovigilância no Bairro Alto e que o processo na Baixa, numa área que chegará ao Cais do Sodré e que se estenderá ao longo do Martim Moniz, Intendente e Avenida Almirante Reis, até à Alameda Dom Afonso Henriques, num total de 52 câmaras, estava "parado".
Pestana: Esquadra de polícia abre como Pousada em 2015
20/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
A esquadra da polícia
do Terreiro do Paço, em frente ao Páteo da Galé e perto do edifício da Câmara
Municipal de Lisboa, está quase a fechar. O grupo Pestana vai começar as obras
de transformação daquele espaço em Pousada de Portugal “ainda este ano”,
garantiu ao Dinheiro Vivo o administrador responsável pelos novos negócios,
José Roquette.
“A obra demorará uns 18 meses”, acrescentou, o que atira a
abertura desta unidade para finais de 2015. Nessa altura, o grupo abrirá um
segundo hotel, a poucos minutos do Terreiro do Paço, na Rua do Comércio, num
antigo edifício do BPI, ao lado do hotel Vincci. O objetivo é também começar as
obras desta nova unidade de quatro estrelas este ano.
Tanto a nova Pousada como o hotel da Rua do Comércio terão “80 a 90 quartos” e cada
projeto custará “oito a dez milhões de euros”, acrescentou o administrador. Ou
seja, o grupo português irá investir quase 20 milhões em dois hotéis em Lisboa,
tornando-se numa das empresas que mais investe em Portugal e na reabilitação da
capital. É que o edifício do hotel está fechado pelo menos desde 2004 e as
antigas instalações do Ministério da Administração Interna, ao lado da esquadra
- que também serão para a Pousada -, estão vazias há dois anos.
“Se investíssemos com base nos ciclos económicos não fazíamos
nada”, disse Roquette, adiantando que o grupo precisava de reforçar a oferta na
capital. “Só temos um hotel em Lisboa e além de ser um cinco estrelas tem um
conceito muito específico. Fazia-nos falta algo mais urbano, como temos em
Londres e Berlim”, disse, apesar de o plano estratégico estar mais centrado nos mercados externos.
Os objetivos passam por hotéis em capitais europeias,
estando em estudo Madrid, Bruxelas e Amesterdão e reforçar a presença na
América Latina. A empresa tem 47 hotéis, no Brasil, Argentina, Colômbia e
Venezuela e está a estudar Peru, Chile e Uruguai. Para África não tem planos de
expansão imediatos, apesar de estar em desenvolvimento um hotel em Casablanca,
“mais virado para o turismo de negócios”.
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