Espanha chega a acordo nos transvases do Tejo e põe
fim a guerras políticas
Por Agência Lusa
publicado em 16 Out 2013
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As novas normas impedem o transvase do Tejo se a
reserva for menos de 400 hectómetros cúbicos (hm3), em vez dos 240 impostos
atualmente
O Governo espanhol chegou hoje a acordo com cinco
comunidades autónomas para a introdução de emendas na lei da avaliação
ambiental, relacionadas com os transvases do rio Tejo, colocando um ponto final
em guerras políticas de disputa da água.
A alteração à lei da avaliação ambiental espanhola, a que a
agência Efe teve acesso hoje, terá oito emendas relacionadas com os transvases
do Tejo, que resultam do acordo entre o Governo central e as comunidades de Castela
- La Mancha, Extremadura, Madrid, Valência e Múrcia, para que fiquem garantidas
as necessidades das quotas de cedência e de receção de água.
As novas normas impedem o transvase do Tejo se a reserva for
menos de 400 hectómetros cúbicos (hm3), em vez dos 240 impostos atualmente.
O ministro da Agricultura, Alimentação e Ambiente, Miguel
Arias Cañete, revelou hoje o acordo em conferência de imprensa, revelando que o
transvase do Tejo estabelecerá um máximo de 600 hm3 anuais de água
transferíveis para a bacia do rio Segura e de 50 hm3 à do Guadiana, desde o rio
Chança até à foz.
Esta quantidade de água será avaliada todos os meses e
enquadrada em quatro possíveis níveis.
As oito novas emendas do Partido Popular (PP), partido do
Governo, são justificadas com a incorporação dos acordos adotados no seio do
grupo de trabalho do Memorando Tejo-Segura.
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