Parque verde da
Feira Popular deverá abrir no final do ano
Câmara Municipal
de Lisboa não aponta data para abertura do parque de diversões
16 DE JANEIRO DE
2018
DN / LUSA
O parque verde da
Feira Popular de Lisboa, cuja conclusão esteve prevista para o início deste
ano, deverá abrir no final de 2018, mas "não é possível ainda estimar a
data de abertura do parque", referiu a Câmara.
Numa resposta a
questões colocadas pela agência Lusa, a Câmara Municipal de Lisboa apontou que
"dadas as condicionantes inerentes ao curso normal de grandes obras que
envolvem vários concursos públicos e empreitadas, como é este caso, não é
possível ainda estimar a data de inauguração da Feira Popular nem de abertura
do parque, sendo que a meta para a abertura do parque verde é o final de
2018".
"O início de
obra do parque verde estava previsto para janeiro, mas o concurso público de
empreitada ainda não está concluído, encontrando-se em fase final de análise de
erros e omissões", pelo que a "adjudicação e início de obra
acontecerá no primeiro trimestre", estima a Câmara de Lisboa (PS).
O município
acrescenta que a "abertura da Feira Popular enquanto parque de diversões
depende de uma série de outros concursos e empreitadas, com a respetiva
elaboração de projetos e aprovação em Câmara e Assembleia Municipal".
A Câmara de
Lisboa explica também que "este processo deve necessariamente demorar o
seu tempo, tendo em conta que se está a projetar um parque de diversões de
excelência para a cidade, que inclui um enorme parque verde com 20
hectares".
A proposta para a
construção do parque verde no qual vai nascer a nova Feira Popular, em Carnide,
foi aprovada em julho, sendo que a empreitada está orçada em 5,159 milhões de
euros, e tem um prazo de execução de cerca de oito meses, aos quais acrescem
365 dias para manutenção dos espaços verdes.
Concluídas as
obras, o parque "estará integralmente disponível ao público até ser
definido o concessionário, e depois será parte da concessão", pelo que
"a gestão do parque será feita pelo futuro concessionário", com
exceção de "uma área de jardim público dedicada ao Bairro Padre Cruz, que
não será integrada na concessão".
Relativamente ao
estado dos trabalhos, a Câmara aponta que "foi concluída a macro modelação
do terreno", estão feitas "as sementeiras para consolidação de
terrenos antes do arranque da obra que criará o parque propriamente dito"
e "também está concluída a modelação que criou as bacias de drenagem natural".
Porém,
"ainda se encontram por demolir dois campos de jogos do Clube Atlético e
Cultural da Pontinha, onde treinam centenas de crianças".
"Este
funcionamento, dada a importância social e desportiva que tem para a cidade,
não deveria ser perturbado, pelo que não se desocuparam os campos antes de
encontrada uma solução alternativa. Antes da consignação da obra do parque
verde, os campos estarão desocupados e parte das respetivas demolições
concluídas", lê-se na resposta enviada à Lusa.
A Câmara de Lisboa
elenca também que "ainda não foi lançado o concurso da zona de
diversões" e estima-se que o concurso público para a gestão do espaço
deverá ser lançado ainda este ano, sendo que "o prazo da concessão ainda
não está definido".
Relativamente às
acessibilidades previstas, "a obra na envolvente do Terminal da Pontinha e
acessos à futura Feira Popular está em curso" e "estima-se concluir
esta intervenção até ao final do primeiro trimestre de 2018".
Já "os
projetos dos dois parques de estacionamento dissuasores estão concluídos",
pelo que a EMEL está a preparar "os concursos de empreitada", remata
o esclarecimento.
Criada em 1943, a
Feira Popular de Lisboa fechou em 2003, depois de ter funcionado em locais como
Palhavã e Entrecampos.
No final de 2015,
a autarquia anunciou que a Feira Popular iria voltar, inserida num parque
urbano de 20 hectares em Carnide.
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