«Ce serait une
grave erreur de passer comme trop souvent d'une élection à une
autre comme si les Français ne nous avaient rien dit».
Nicolas Sarkozy
Depois das eleições,
segundo Marine Le Pen a França foi separada em dois campos
distintos: Os Globalistas e os Patriotas, ou seja os que apoiam a
atitude da Comissão Europeia, que perante a crise, força o
princípio de “Mais Europa” e aqueles que recusam esta fórmula
globalizadora da Europa. Entre este sim e não, existe um caminho
intermediário de revisão crítica que é apologista de uma Europa
Unida em Diversidade, isto é, em profunda colaboração mas com
reconhecimento das diferenças identitárias e vontades soberanas,
abertas ao reconhecimento do interesse comum.
Entre a polarização
definitiva, representada pelas/ Comissão ou le Pen / o único
elemento de um possível equilíbrio e redefinição é Sarkozy.
Será pois,
interessante seguir a sua evolução, tanto mais que o mesmo recusou
abdicar da identidade do seu Partido que ele pretende reformar ,
quando do apelo ao voto universal anti-Le Pen feito pelos
Socialistas.
OVOODOCORVO
( …) “Desta vez
é mais marcante porque já não se trata de Jacques Chirac, mas sim
de Nicolas Sarkozy. E não é de todo o mesmo tipo de direita. Votar
em Jacques Chirac para vencer Le Pen em 2002 não era um grande
problema para a maioria das pessoas, porque Jacques Chirac era um
homem da direita tradicional e porque tínhamos, no extremo,
Jean-Marie Le Pen. A escolha era natural, por assim dizer. Agora,
temos Nicolas Sarkozy, que claramente faz campanha para as eleições
presidenciais [de 2017] com base em ideias que estão extremamente à
direita no espectro político. Vimos isso no discurso que fez entre
as duas voltas destas eleições, onde falou sobre as questões do
islão, as questões da identidade, de Schengen. Se ele for candidato
às presidenciais, e vai sêlo, será com um programa muito à
direita, porque é a única maneira de travar os ganhos da FN.”
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