Imagens do Dia / OVOODOCORVO
Roubo de Tancos. Gravíssimo acontecimento. Seja qual for a
esfera em que se situe. Criminalidade Organisada ou ramificações ao Terrorismo,
Portugal torna-se numa anedota dolorosamente caricatural ao nível de um País
saído das páginas de TimTim. Depois de Pedrógão e este acontecimento o Governo
de Costa perdeu toda e qualquer Credibilidade. Este será sem dúvida o
"Annus Horribilis " de António Costa. Poderá ser que irá perder
"qualquer coisa mais" do que o sorriso victorioso e insinuante de
marabalismos.
OVOODOCORVO
“Os factos são eles próprios uma
enorme acusação”
"Não me lembro em toda a minha
vida militar nacional ou internacional de ter havido uma situação desta
gravidade”, diz general Garcia Leandro.
ANA DIAS CORDEIRO 2 de Julho de 2017, 7:23
Garcia Leandro diz
que também há “responsabilidade política”
“Os factos, independentemente daquilo que se investigar, são
eles próprios uma enorme acusação”, diz sobre o assalto a Tancos o general
Garcia Leandro, oficial general do Exército, com uma longa carreira nacional e
internacional.
“Não me lembro em toda a minha vida militar nacional ou
internacional de ter havido uma situação desta gravidade em paióis nacionais”,
reforça. Numa breve entrevista por telefone, explica que os paióis nacionais,
pela sua dimensão e material diverso, “obrigam a uma segurança permanente,
estrutural, que não pode ser sujeita a explicações conjunturais nem
burocráticas”.
Tancos “é uma zona militar com uma grande sensibilidade”,
diz o também professor do ensino superior militar e professor e investigador no
campo da estratégia e da segurança internacional.
“A segurança não pode falhar”, acrescenta. “Não é aceitável
que haja um sistema de videovigilância que há dois anos não esteja a funcionar.
Não há argumentos financeiros que possam aceitar uma coisa destas. Não é
perdoável. O sistema burocrático ou os cortes financeiros não podem sobrepor-se
à segurança nacional.”
E explica: “Num Orçamento do Estado, há questões de primeira
responsabilidade, de risco e muito importantes para a nação como um todo. Essas
questões, que põem em causa a segurança dos cidadãos e do Estado, não podem
estar sujeitas a questões conjunturais, de burocracia, do despacho, dos cortes
financeiros”, acrescenta, concluindo que há, por isso, os “responsáveis
militares, executores e chefias”, mas também “a responsabilidade política”.
Geringonça aperta Costa. Tancos é
culpa deste Governo
03 DE JULHO DE 2017
Miguel Marujo
http://www.dn.pt/portugal/interior/geringonca-aperta-costa-tancos-e-culpa-deste-governo-8608115.html
PCP diz que responsabilidade é do primeiro-ministro. BE
lembra dinheiro poupado no défice que devia ter dado resposta às tarefas do
Estado. Marcelo quer dúvidas todas esclarecidas
BE e PCP carregaram ontem nas críticas ao Governo de António
Costa, que apoiam no Parlamento, associando os cortes e a redução do défice às
falhas do Estado no roubo de Tancos (e no incêndio de Pedrógão Grande).
Poupou-se para reduzir o défice, cortou-se até "ao osso" e o Estado
"falha em tarefas fundamentais", acusaram ontem a coordenadora
bloquista, Catarina Martins, e o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa.
Segundo o líder do PCP, a responsabilidade é mesmo de Costa.
Falando em Viseu, Jerónimo de Sousa insistiu que o executivo
do PS tem culpas no cartório. "Consideramos que existe uma
responsabilidade clara por parte do Governo, por parte de sucessivos governos,
que reduziram "ao osso" a condição militar, tanto no plano pessoal, dos
direitos dos militares e da própria quantidade das Forças Armadas."
Sem perder o fôlego, o líder do PCP notou que isto aconteceu
porque se esquece "muitas vezes que, aceitando as imposições
designadamente da União Europeia, dos cortes e mais cortes, de reduções e mais
reduções, colocam em causa aquilo que é a missão fundamental das nossas Forças
Armadas, que é serem o garante da nossa independência e soberania".
Para Jerónimo, o que se passou em Tancos tem de ter
consequências. "Estamos perante uma situação muito grave, que exige
apuramento e também que se retirem consequências daquilo que aconteceu. Não se
trata de mais um incidente, mais um crime, e creio que é fundamental que esse
apuramento seja feito e se retirem as ilações, tanto no plano da instituição,
como no plano político", referiu.
A responsabilidade é de Costa, apontou o secretário-geral
comunista. "Se isto se resolvesse com a demissão do ministro, muito bem.
Penso que, de qualquer forma, a responsabilidade política maior é do
primeiro-ministro e é neste quadro que a questão deve ser colocada."
Para Catarina Martins, que falava em Salvaterra de Magos, o
executivo socialista não pode lavar as mãos. "Podemos olhar para o governo
PSD/CDS e para a forma como cortou irresponsavelmente no Estado, mas também
temos que pensar que o PS está no Governo e que há mais de um ano e meio
aprovou orçamentos do Estado e que deveria ter dado resposta a estas
necessidades de serviços públicos", apontou.
A líder bloquista recordou que não se usaram 1,6 mil milhões
de euros para "reduzir o défice ainda mais do que estava previsto",
quando afinal sente-se "a falta que fazem em todos os serviços públicos e
no funcionamento do próprio Estado". Tancos é o último exemplo deste
"falhanço em tarefas fundamentais do Estado".
O Presidente da República referiu-se ontem pela primeira vez
ao caso, para defender que para "não haver dúvidas que se deve investigar
até ao fim em matéria de factos e responsabilidades". Outras questões,
segundo Marcelo Rebelo de Sousa, são o facto de se ter de prevenir que, no
futuro, "não haja de seis em seis anos furtos destes e com gravidade
crescente", referindo-se ao assalto no Carregado, em 2010, e que se
investigue se existe alguma ligação entre este furto e outros dois que
aconteceram "nos últimos dois anos em países membros da NATO, um deles há
poucos meses".
Para já, as consequências imediatas passaram pela exoneração
temporária de cinco comandantes de Tancos, decididas pelo chefe do Estado-Maior
do Exército (CEME), general Rovisco Duarte. Ao DN, o coronel Gil Prata notou
que, "com a exoneração o militar cessa o exercício de funções do cargo
para o qual tinha sido nomeado".
"Um militar pode estar suspenso preventivamente de
funções, por exemplo para não estar em condições de interferir numa
investigação, mas neste caso, na minha opinião, teria de se encontrar na
situação de arguido na investigação. Exoneração temporária não percebo o que
seja. Talvez alguma medida administrativa no âmbito do poder discricionário da
administração", concluiu este militar.
Já o major general Raul Cunha defendeu ao DN que o CEME
"tem a prerrogativa" de suspender os comandantes. "É mais uma
interrupção de funções. O que vai acontecer é que não nomeará ninguém para os
substituir", até estar concluída a investigação, apontou, recordando que
"há três anos que se enviam relatórios para a estrutura de comando" a
dar conta dos problemas.
Este es el inventario de lo robado en
el arsenal de Portugal que tiene en alerta a Europa
EL ESPAÑOL ha tenido acceso a la
documentación definitiva de lo robado en la localidad portuguesa de Tancos esta
semana.
2 julio, 2017 03:38
PORTUGAL
TERRORISMO ARMAMENTO ESPAÑA
UNIÓN EUROPEA
Alejandro Requeijo
@Alex_Requeijo
Las fuerzas de seguridad europeas, ya de por sí en
permanente alerta antiterrorista, tienen desde hace unos días una nueva razón
para preocuparse: 1450 cartuchos de munición de 9 milímetros, 18 granadas de
gas lacrimógeno, 150 granadas de mano ofensivas, 44 granadas cohete anticarro…
Estos son algunos de los materiales militares robados el jueves en el arsenal
nacional del Ejército de Portugal en la localidad de Tancos, según el
inventario definitivo que ya ha sido trasladado a las fuerzas antiterroristas
españolas y al que ha tenido acceso EL ESPAÑOL.
El botín de lo robado en el arsenal (situado a escasos 100
kilómetros de la frontera con España) se completa con 22 bobinas de hilo usado
para activación por tracción, un disparador de descompresión, 24 disparadores
de tracción lateral multidimensional inerte; 102 unidades de carga explosiva
(modelos CCD10, CCD20 y CCD30). Los autores del asalto también se han llevado
264 unidades de explosivo plástico del tipo PE4A, 60 iniciadores modelo IKS y
30,5 unidades de láminas explosivas.
Las 18 granadas de mano de gas lacrimógeno son de varios
modelos: seis de ellas son del tipo CS/MOD M7, diez son del modelo CM Anti-motim
- M/968 y dos son granadas de mano Triplex CS. En cuanto a las granadas
ofensivas son del tipo M321 y M962. Las 44 granadas cohete anti-carro son de 66
milímetros con espoleta M412A1, con lanzador M72A3 - M/986 LAW.
Por otra parte, fuentes del Ministerio del Interior
confirman que Portugal se ha puesto en contacto con España para comunicar el
suceso. El robo mantiene en vilo a todas las policías del continente. El país
luso no descarta que lo sustraído pueda acabar en manos de algún grupo
terrorista.
El ministro de Defensa portugués, Azeredo Lopes, ha sido
preguntado expresamente por la posibilidad de que el botín acabe en manos
yihadistas. “Hay un hecho indiscutible: que este material está ahora tratando
de entrar en el mercado ilícito del tráfico de armas, que luego pueden servir
para muchos propósitos diferentes, como la prevista [terrorismo] ", ha
contestado.
Por lo pronto, la Unidad Nacional Contraterrorista (UNCT) va
a participar junto a la Policía Judicial Militar en la investigación del caso,
según informaba este sábado el Journal de Noticias portugués. Las autoridades
lusas han puesto en conocimiento también a los organismos internacionales como
sus aliados en la OTAN o Europol.
En un primer momento las autoridades portuguesas informaron
sólo de una parte del material sustraído, pero posteriormente tuvieron que
admitir que el golpe al arsenal militar ha sido más profundo. Los medios
locales portugueses informan de que el Ejército no ha querido facilitar las cantidades
completas. En el origen del robo puede haber un fallo grave de seguridad, ya
que las autoridades portuguesas admiten que el lugar por el que accedieron los
asaltantes contaba con sistema de videovigilancia que llevaba dos años
inoperante. Portugal se encuentra reforzando la seguridad de sus arsenales
militares y próximamente iba a reconstruir el vallado perimetral del recinto de
Tancos e iba a dotarlo de un nuevo sistema de videovigilancia.
Por su parte, el jefe del Estado Mayor del Ejército, el general
Rovisco Duarte, ha añadido otra derivada al robo al apuntar la posibilidad de
que los ladrones tuvieran información privilegiada desde el interior del
arsenal sobre lo que había en los almacenes. Horas después el propio Duarte
anunciaba la destitución de cinco mandos militares por su responsabilidad en el
robo, que ha generado las críticas de los partidos políticos de la oposición en
Portugal.
La embajada de Estados Unidos en Lisboa ya ha aumentado el
nivel de seguridad ante la proximidad del 4 de julio, día de su fiesta
nacional, según informan los medios de comunicación lusos.
Inventario del material robado
1450 Cartuchos de
9 mm
22 Bobinas de
hilo para activación por tracción
1 Disparador
de descomprensión
24 Disparadores
de trracción lateral multidimensional inerte
6 Granadas
de mano de gas lacrimógeno CS/MOD M7
10 Granadas
de mano de gas lacrimógeno CM Anti-motim M/968
2 Granadas
de mano de gas lacrimógeno Triplex CS
90 Granadas
de mano ofensivas M321
30 Granadas
de mano ofensivas M962
30 Granadas
de mano ofensivas M321 (en corte - para instrucción)
44 Granadas
cohete anticarro 66 mm con espoleta M4112A1 con lanzados M72A3 - M/986 LAW
264 Unidades de
explosivo plástico PE4A
30 CCD10
(Carga de corte)
57 CCD20
(Carga de corte)
15 CCD30
(Carga de corte)
60 Iniciadores
IKS
30,5 Láminas KSL
(Lámina explosiva)
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