terça-feira, 4 de julho de 2017

Marcelo chama ministro para visita a Tancos. E quer investigação até ao fim "doa a quem doer"


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Com Costa ausente na praia e um Ministro da Defesa que ainda não meteu os pés em Tancos desde os acontecimentos, o Presidente afirma : Investigação até ao fim "doa a quem doer"e vai a Tancos levando consigo o dito Ministro…
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Marcelo chama ministro para visita a Tancos. E quer investigação até ao fim "doa a quem doer"
Presidente vai à base de Tancos esta tarde. E leva o ministro da Defesa consigo, um dia depois de o CDS ter pedido a demissão dele. Chefes militares também vão.

 David Dinis
DAVID DINIS 4 de Julho de 2017, 14:29 actualizada às 15:06

Não estava nada previsto na agenda desta tarde de terça-feira, mas Marcelo Rebelo de Sousa vai fazer uma visita à base de Tancos, que foi assaltada na passada semana, confirmou o PÚBLICO. Consigo leva o ministro da Defesa, que tem sido muito contestado nos últimos dias e que ainda não foi à base militar desde o roubo.
Investigação até ao fim "doa a quem doer"

Aos dois, Presidente e ministro, vão juntar-se ainda os dois chefes militares envolvidos no caso: o Chefe de Estado-Maior general das Forças Armadas e o Chefe de Estado-Maior do Exército (também ele contestado dentro de portas, depois de ter suspenso cinco elementos ligados à segurança da base, para não prejudicar a investigação em curso).

O Presidente da República tem sido muito comedido nos comentários ao que se passou em Tancos. Já pediu uma investigação aprofundada, explicou que tem tratado do assunto com o ministro dos Negócios Estrangeiros, que está a substituir António Costa, enquanto este goza de uns dias de férias. Mas ontem o chefe de Estado recebeu a líder do CDS, Assunção Cristas, que lhe pediu uma audiência para discutir este caso - e também o que se passou nos incêndios de Pedrógão Grande.

Dado adicional: Cristas acabou por pedir a demissão de Azeredo Lopes, mas fê-lo já fora do Palácio de Belém, na sede do CDS.

Investigação até ao fim "doa a quem doer"
Em Castanheira de Pera, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a falar do assalto em Tancos e repetiu que exige uma investigação até às últimas consequências. "A minha posição como Presidente da República e como Comandante Supremo das Forças Armadas, pensando no prestígio de Portugal e das Forças Armadas, pensando na autoridade do Estado e na segurança das pessoas é muito simples: tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem doer e apuramento quer dizer apuramento de factos e das responsabilidades. Eu já disse isso uma vez, duas vezes, digo terceira vez. Não posso ser mais claro”, disse Marcelo aos jornalistas.

Questionado também sobre o facto de o Ministério Público estar a investigar o caso e se os portugueses devem estar preocupados, o Presidente da República repetiu que a investigação não pode deixar "ninguém imune": "O que eu exijo é que haja investigação total, integral. Como disse, estão em causa o prestígio de Portugal, o prestígio das Forças Armadas, a autoridade do Estado e a segurança dos portugueses. Isso deve ser feito doa a quem doer e não deixando ningu

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