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Com Costa ausente na praia e um
Ministro da Defesa que ainda não meteu os pés em Tancos desde os
acontecimentos, o Presidente afirma : Investigação até ao fim "doa a quem
doer"e vai a Tancos levando consigo o dito Ministro…
OVOODOCORVO
Marcelo chama ministro para visita a
Tancos. E quer investigação até ao fim "doa a quem doer"
Presidente vai à base de Tancos esta
tarde. E leva o ministro da Defesa consigo, um dia depois de o CDS ter pedido a
demissão dele. Chefes militares também vão.
David Dinis
DAVID DINIS 4 de Julho de 2017, 14:29 actualizada às 15:06
Não estava nada previsto na agenda desta tarde de
terça-feira, mas Marcelo Rebelo de Sousa vai fazer uma visita à base de Tancos,
que foi assaltada na passada semana, confirmou o PÚBLICO. Consigo leva o
ministro da Defesa, que tem sido muito contestado nos últimos dias e que ainda
não foi à base militar desde o roubo.
Investigação até ao fim "doa a quem doer"
Aos dois, Presidente e ministro, vão juntar-se ainda os dois
chefes militares envolvidos no caso: o Chefe de Estado-Maior general das Forças
Armadas e o Chefe de Estado-Maior do Exército (também ele contestado dentro de
portas, depois de ter suspenso cinco elementos ligados à segurança da base,
para não prejudicar a investigação em curso).
O Presidente da República tem sido muito comedido nos
comentários ao que se passou em Tancos. Já pediu uma investigação aprofundada,
explicou que tem tratado do assunto com o ministro dos Negócios Estrangeiros,
que está a substituir António Costa, enquanto este goza de uns dias de férias.
Mas ontem o chefe de Estado recebeu a líder do CDS, Assunção Cristas, que lhe
pediu uma audiência para discutir este caso - e também o que se passou nos
incêndios de Pedrógão Grande.
Dado adicional: Cristas acabou por pedir a demissão de
Azeredo Lopes, mas fê-lo já fora do Palácio de Belém, na sede do CDS.
Investigação até ao fim "doa a quem doer"
Em Castanheira de Pera, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a
falar do assalto em Tancos e repetiu que exige uma investigação até às últimas
consequências. "A minha posição como Presidente da República e como
Comandante Supremo das Forças Armadas, pensando no prestígio de Portugal e das
Forças Armadas, pensando na autoridade do Estado e na segurança das pessoas é
muito simples: tem de se apurar tudo, de alto a baixo, até ao fim, doa a quem
doer e apuramento quer dizer apuramento de factos e das responsabilidades. Eu
já disse isso uma vez, duas vezes, digo terceira vez. Não posso ser mais
claro”, disse Marcelo aos jornalistas.
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