13.06.2018 17:54 por Raquel Lito
A voragem do compra-vende-recupera agita a economia e
acumula vencedores. Quem são? Proprietários, agentes, construtores e empresários.
Colados ao telemóvel, invadem as ruas dos centros históricos
de Lisboa e do Porto. Falam com investidores, incentivam proprietários a
vender, deixam cartões-de-visita nas caixas do correio e jogam com os preços do
mercado. Os agentes são uma peça determinante no xadrez do boom imobiliário,
mas há outras: quem constrói as casas de luxo, quem faz da compra um modo de
vida (e vem propositadamente a Portugal à caça de oportunidades), quem vende e
anseia por dias melhores nas zonas limítrofes, quem gere o alojamento local
como uma pequena empresa com rendimentos anuais que podem ser superiores a 5% –
e opera na própria casa.
Toda a engrenagem ganha balanço com o fluxo de turistas, que
não pára de crescer – foram 9.479.224 dormidas no primeiro trimestre de 2018,
mais 7,6% do que no ano anterior.
Leia todo o artigo na edição da SÁBADO desta semana, nas
bancas a partir de 14 de Junho.
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