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“A obsessão por um caminho único, apesar do rasto dos destroços, à maneira maoísta, a primeira ideologia de Durão antes de abraçar o neoliberalismo.“
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Paulo Gaião
8:00 Quarta feira, 22 de maio de 2013 / Expresso.
Manuela Ferreira Leite disse ontem que se lá estivesse (como primeira-ministra) no mínimo gritava com a troika. Mas com quem Ferreira Leite devia gritar era com Durão Barroso.
Os alemães, fartos de serem os maus da fita começaram a abrir o dossier secreto da intervenção da troika em Portugal e nos restantes países periféricos.
Quem apostou tudo na austeridade, nos cortes cegos e nos aumentos dos impostos, foi a Comissão Europeia e o BCE, obcecados com as metas numéricas do défice orçamental
O FMI, secundado pela Alemanha, parece que dava prioridade às reformas estruturais mas foi vencido pelas posições de Bruxelas.
Hoje, dois anos depois da intervenção da troika em Portugal, basta passar o filme em câmara lenta para ver que ele foi exactamente assim.
As reformas estruturais ficaram todas por fazer.... até hoje.
O programa da troika parece ter a cara de Durão Barroso.
Está lá o facilitismo de ir buscar dinheiro aos impostos.
A falta de coragem e estratégia para fazer o que custa e tem no fim a recompensa da luz ao fundo do túnel (sem fugas no meio do caminho).
A obsessão por um caminho único, apesar do rasto dos destroços, à maneira maoísta, a primeira ideologia de Durão antes de abraçar o neoliberalismo.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/durao-barroso-deixa-a-europa-de-tanga=f808646#ixzz2U1AsE3om
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