O BANIF foi um dos bancos intervencionados pelo Estado, recebeu mais de mil e cem milhões de euros. Já este ano, no primeiro trimestre, apresentou prejuízos de 69 milhões de euros.
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BANIF: banco intervencionado paga milhares a administradora
Recebeu mais de 500 mil euros só em prémio de gestão
Por: Redacção / FC http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/banif-administradora-tvi24/1450930-6377.html
2013-05-18 13:02
O BANIF pagou um prémio de mais de 500 mil euros a uma ex-administradora no Brasil.
Maria da Conceição Leal era número dois do BANIF investimento no Brasil e no total recebeu cerca de 980 mil euros em 2012, entre remuneração fixa e variável (533,7 mil euros de prémio de gestão, a que se junta um salário de 448,6 mil), bem superior à dos administradores em Portugal. Foi o triplo do que ganhou o presidente do banco Jorge Tomé, e foi o gestor bancário mais bem pago em Portugal.
O BANIF foi um dos bancos intervencionados pelo Estado, recebeu mais de mil e cem milhões de euros. Já este ano, no primeiro trimestre, apresentou prejuízos de 69 milhões de euros.
Banco Banif dá prémio milionário a gestora no Brasil
O Banif atribuiu à ex-administradora do Banif Banco de Investimento Brasil, Conceição Leal, um prémio de gestão de 982,3 mil euros, que se junta ao seu salário de 448,6 mil euros. Com isto, Conceição Leal recebeu o triplo do que ganhou o presidente do banco Jorge Tomé, escreve o Expresso.
O Banif pagou ex-administradora do seu banco de investimento no Brasil, Maria Conceição Leal, 982,3 mil euros no ano passado, entre remuneração fixa e variável, que é nada mais do que um montante superior ao recebido por qualquer membro da equipa de gestão do grupo, avança o Expresso na edição desta semana.
A remuneração total de Conceição Leal é maior do que qualquer administrador do Banif recebe em Portugal e o seu rendimento sobressai assim que comparado com a remuneração dos principais banqueiros portugueses.
Sobre o assunto o Banif justifica o montante com “compromissos relativos ao exercício de 2011”. Contactada pelo Expresso, ex-administradora do Banif no Brasil não quis prestar quaisquer esclarecimentos.
In Notícias ao Minuto
União Europeia quer limitar os bónus na banca ao valor de um salário
PÚBLICO 18/02/2013 - 08:50
Os líderes europeus querem limitar os bónus no sector financeiro a um valor máximo de um salário normal. O Reino Unido opõe-se e diz que a reforma vai aumentar os salários na banca.
Os britânicos perderam o forte apoio alemão e estão sozinhos na oposição às novas regras
A União Europeia prepara-se para decretar limites mais exigentes para o pagamento de salários que ultrapassem o valor de um salário no sector financeiro, avança nesta segunda-feira o Financial Times.
A confirmarem-se as novas regras, a banca fica impedida de pagar bónus que ultrapassem o valor de um salário. Só existe a possibilidade de os bónus atingirem o dobro do valor de um salário normal caso haja acordo com dois terços dos accionistas. Estas regras devem impor-se a todos os bancos dentro da União Europeia e às suas filiais fora do espaço comunitário.
Esta reforma conta com o apoio da França e da Alemanha e pode avançar na terça-feira para o Parlamento Europeu. De acordo com o jornal britânico, apenas o Reino Unido se opõe às novas regras, que serão integradas no conjunto da reforma bancária europeia.
Mas a Irlanda, actualmente na presidência do espaço europeu, espera chegar a um acordo com os líderes britânicos para que a medida avance o mais rápido possível para Bruxelas.
O Financial Times cita um “documento informal” do Executivo britânico que defende a imposição de limites ao sistema de bónus bancários, mas que afasta o modelo de proporcionalidade com o salário que é exigido pelos restantes parceiros europeus.
A posição inglesa vai, aliás, ao encontro das regras do sistema financeiro no Reino Unido. A lei exige que os accionistas aprovem limites para o pagamento de bónus e impede o pré-pagamento de extras superiores ao valor de um salário.
O Reino Unido argumenta que as regras propostas pelos parceiros europeus vão afectar a estabilidade do sistema financeiro e estimular um aumento nos salários.
“Sempre fomos a favor de um regime rigoroso, mas temos de nos certificar de que a reforma não cria incentivos indesejados que levam ao oposto daquilo que é desejado”, lê-se no documento a que o Financial Times teve acesso.
Durante o Verão, a Alemanha encontrava-se lado-a-lado com o Reino Unido na oposição às novas regras. Mas na semana passada a maior economia europeia declarou apoio às novas regras dos bónus bancários. De acordo com o Financial Times, a Alemanha quer evitar um debate prolongado com o Parlamento Europeu sobre o tema para não impedir o avanço das restantes reformas europeias.
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