Lisboa perdeu para Oslo eleição da capital
verde europeia
Esta foi a segunda fez que Lisboa
concorreu. Capital norueguesa já o tinha feito três vezes
CARLA TOMÁS
02.06.2017 às 13h55
O júri da Comissão Europeia atribuiu o galardão de capital
verde europeia a Oslo. Lisboa estava entre as finalistas, mas acabou por ser
preterida. O anúncio foi feito em Essen, na Alemanha, a atual capital verde da
Europa.
A capital norueguesa concorreu três vezes e chegou três à
final. Agora leva o prémio para casa, numa corrida que incluía - além de Lisboa
- Gante (Bélgica), Lahti (Finlândia) e Talin (Estónia).
Até agora, nenhuma cidade vencedora conseguiu receber o
galardão à primeira tentativa. O prémio, criado em 2008 pela Comissão Europeia,
já foi atribuído a Estocolmo(Suécia), Hamburgo (Alemanha) Vitoria-Gasteiz
(Espanha), Nantes (França), Copenhaga (Dinamarca), Bristol (Reino Unido),
Liubliana (Eslovénia), Essen (Alemanha) e Nimega (Holanda), que vai erguer a
bandeira verde em 2018, e agora a Oslo (Noruega), para 2019.
O galardão, atribuído pela Comissão Europeia a cidades com
mais de 100 mil habitantes, reconhece o desenvolvimento de políticas que
permitem proteger os recursos naturais e a biodiversidade, acelerar a transição
para uma economia de baixo carbono, estimular o crescimento sustentável e
garantir melhor qualidade de vida a quem nelas vive.
Esta foi a segunda vez que Lisboa concorreu à capital verde
europeia e a “primeira vez que uma capital do Sul chegou à final deste prémio”,
como recordou esta semana ao Expresso o vereador dos Espaços Verdes da Câmara,
José Sá Fernandes.
Os cinco concorrentes que chegaram à final demonstraram
perante um júri constituído por um painel de técnicos europeus que evoluíram
nos últimos anos e que têm planos para ir mais além no futuro. Esta evolução é
registada com base em 12 critérios: mitigação e adaptação às alterações
climáticas; transportes locais; áreas verdes urbanas e uso sustentável da
terra; natureza e biodiversidade; qualidade do ar ambiente; qualidade do
ambiente acústico; gestão e produção de resíduos; gestão da água para uso público;
tratamento de águas residuais urbanas; ecoinovação e emprego sustentável;
performance energética; e gestão ambiental integrada.
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