Novas
tensões na Holanda após ataque a centro de acolhimento
11/10/2015,
OBSERVADOR
A
polícia holandesa interrogou hoje os presumíveis autores de um
ataque contra um centro de refugiados, denunciado pelo
primeiro-ministro como um ato "cobarde" e "inaceitável".
A polícia holandesa
interrogou neste domingo os presumíveis autores de um ataque contra
um centro de refugiados, denunciado pelo primeiro-ministro Mark Rutte
como um ato “cobarde” e “inaceitável”. Cerca de 20 homens,
vestidos de negro e com o rosto encoberto, atingiram com ovos e
foguetes luminosos o centro desportivo da cidade de Woerden (centro),
sem fazer vítimas.
Os atacantes, com
idades entre os 19 e os 30 anos, foram posteriormente presos pela
polícia e interrogados hoje.
O primeiro-ministro
deslocou-se no sábado ao centro, que acolhe temporariamente 150
refugiados, incluindo 51 crianças. “Este ataque cobarde é
totalmente inaceitável”, declarou o primeiro-ministro na sua
página do Facebook, acrescentando que os refugiados estavam “em
choque” devido ao incidente. Prometeu ainda que os autores serão
severamente punidos.
O atentado ocorreu
num momento em que aumentam as tensões na Holanda relacionadas com o
acolhimento de milhares de refugiados, de acordo com o sistema de
repartição decidido pela União Europeia (UE). Nos próximos dois
anos, o país deve receber 7.000 pessoas.
Na semana passada,
uma multidão em cólera na cidade de Oranje tentou bloquear a
viatura do ministro-adjunto da Justiça, Klaas Dijkhoff, que acabava
de anunciar que esta pequena localidade deveria acolher cerca de
1.200 refugiados, mais do dobro que o inicialmente previsto.
Uma mulher ficou
ferida e foi hospitalizada, após se ter lançado em direção ao
automóvel do membro do Governo.
Diversos
responsáveis camarários reagiram severamente à decisão do Governo
de instalar provisoriamente os refugiados nas suas localidades,
afirmando que o poder central tomou a decisão sem os consultar.
Uma sondagem hoje
publicada no De Telegraf sugere que o partido de extrema-direita PVV
(Partido da Liberdade) de Geert Wilders está a beneficiar com a
crise dos refugiados, e poderia obter agora 35 dos 150 lugares da
câmara baixa (parlamento). Nas últimas legislativas em 2012, o PVV
garantiu 15 lugares no hemiciclo.
Violence
around refugees and a plea for a more sober approach
Society October 11,
2015 / DUTCH NEWS
There were disturbances in the centre of Utrecht on Sunday afternoon during a demonstration by the German anti-Islam protest movement Pegida, but no arrests. Around 200 demonstrators assembled on the Vredenburg to protest at the number of migrants arriving in Europe. Among the speakers was Pegida founder Lutz Bachmann. Pegida was banned from holding a march through the centre of the city because of a counter-demonstration. The two sets of protesters were kept apart although small disturbances did break out. Balaclavas The demonstration came at the end of a weekend when 11 people were arrested following an attack on a temporary reception centre for refugees in Woerden. A group of around 20 men between the ages of 19 and 30 and wearing balaclavas attacked the centre on Friday evening, setting off fireworks and throwing rotten eggs. The centre is temporary shelter for 97 adults and 51 children, mainly from Syria, Dutch media reported. Prime minister Mark Rutte visited the Woerden centre on Saturday, according to news agency ANP. He said violence is never an option. Less attractive The Dutch government must make the Netherlands less attractive to refugees, right-wing Liberal VVD party leader Halbe Zijlstra said on Saturday. He said that asylum seekers with a temporary residents status should only be eligible for strictly necessary medical treatment and no longer have priority for social housing. The governing coalition party says refugees are threatening the Dutch social security system and it is time for anti-advertising. Zijlstra told the AD refugees can easily live with hand-outs of, say, €20 in a container home. ‘Right now it can reach €2,000 per family with extra benefits, and that is untenable for our country,’ he said.
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