terça-feira, 13 de outubro de 2015

O “Grande Timoneiro” continua a inspirar “confiança” / Costa já respondeu "aos mercados"


O “Grande Timoneiro” continua a inspirar “confiança” …
É exactamente o tipo de comportamento pessoal de António Costa que constitui de forma grave e erosiva, uma ameaça à credibilidade da Democracia.
António Costa arrisca-se a ser o principal protagonista e causador da quebra da “principal peça” no mecanismo da Democracia: a Confiança na efectividade e credibilidade do Sistema Eleitoral.
OVOODOCORVO

“Pelo contrário, ao concentrar em si a iniciativa, e ao falar com todos ao mesmo tempo António Costa corre o risco de tropeçar na sombra da sua hiperatividade. Desobriga a coligação de esclarecer as razões da sua estranha passividade, quando urge encontrar uma solução de governo, correndo, ainda, o risco de ser visto como o único caso da III República de um secretário-geral que em vez de se tornar primeiro-ministro depois de ganhar as eleições quer ser primeiro-ministro para se manter como secretário-geral, mesmo depois de as ter perdido.”
Viriato Soromenho Marques / 13-10-2015 / DN online

Costa já respondeu "aos mercados"
NUNO SÁ LOURENÇO 13/10/2015 - PÚBLICO

Líder do PS garante que esquerda respeitará “compromissos europeus” e manifesta-se convencido que poderá formar governo “estável para os próximos quatro anos”.

O secretário-geral do PS, António Costa, tentou esta terça-feira assegurar “os mercados” de que um eventual governo do PS apoiado pelo PCP e BE não colocará em risco as “regras europeias”.

Mas para além de apresentar o seu partido como o mais bem colocado para formar governo, na entrevista concedida à agência Reuters, o líder socialista – que esta terça-feira vai reunir com Passos Coelho e Paulo Portas – fez questão de se dirigir à banca internacional. “O que eu quero transmitir, especialmente aos mercados, é que Portugal vai manter a estabilidade dos seus compromissos europeus”.

As declarações do líder socialista surgem um dia depois da queda da praça de Lisboa, penalizada pela incerteza política, gerada pelo resultado das últimas eleições legislativas.

Essa tentativa de tranquilização foi feita depois de defender que “o que é claro neste momento é que o PS está em melhor posição do que a direita para formar um Governo estável para os próximos quatro anos”.

O líder socialista reconheceu que o país está perante uma solução de governo “nova” – o que o leva a compreender a “surpresa de muitos” – de finalmente poder formar-se um Executivo que “reflicta a maioria de esquerda do Parlamento sem representar um risco às regras europeias”.


As declarações de António Costa surgem depois de uma ronda de negociações, à esquerda e à direita, através das quais o líder do PS foi sinalizando uma maior proximidade em relação ao PCP e ao Bloco de Esquerda. E que teve o seu momento alto, na passada segunda-feira, quando Costa assumiu a possibilidade da criação de uma plataforma de Governo. Esse posicionamento contrastou com a forma como o socialista saiu do primeiro encontro com a coligação de direita.  

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