O “blog” Bic Laranja escrevia a 15 de Junho:
"Dei recado aos da Cidadania LX em 24 ou 25 de Maio, já a obra
levava uma semana. Em 27 desse mês o recado fora recebido mas não entendido
(talvez). Em 10 de Junho disse aqui em que pé estávamos. A verdade, que se
entrevê melhor ou pior na notícia, é que estamos pior do que julgamos. E sem
salvação, eu me parece.
Por mim já me
resignei. Portugal há muito que acabou, portanto tudo isto é por nada."
in Bic Laranja às 15:16 http://biclaranja.blogs.sapo.pt/
"O vereador acrescentou que não é o prédio projectado pelo
arquitecto Cassiano Branco que está inscrito no Inventário Municipal do
Património, mas sim o conjunto urbano da Praça João do Rio. "O edifício
não tem nenhum valor patrimonial particular", disse."
Estranha lógica … Se é o conjunto que está classificado,
qualquer dos seus elementos que constituem o TODO é indivisível e contribui
pelas suas características precisamente para o VALOR Patrimonial do TODO,
reconhecido por LEI.
Chegou a altura de propor e lutar pela CLASSIFICAÇÃO DE ALVALADE
como Conjunto Patrimonial desde o Júlio de Matos à Alameda.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
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Fachada de edifício de Cassiano Branco junto ao Areeiro vai ser reconstruída.
A garantia foi dada por Manuel Salgado, que diz que os serviços municipais
concluíram que a fachada não podia ser reabilitada
O vereador Manuel Salgado afirmou ontem que o
proprietário do edifício junto ao Areeiro projectado por Cassiano Branco, cujas
obras foram embargadas por "desconformidade com o projecto aprovado", vai ser
obrigado a "reconstruir integralmente a fachada".
A Câmara de Lisboa tinha proibido a demolição integral do prédio, no gaveto
da Av. Almirante Reis com a Praça João do Rio, impondo a manutenção da sua
fachada. No fim de Maio o Fórum Cidadania Lisboa denunciou no seu blogue que a
destruição do prédio estava em curso e, duas semanas depois, o vereador do
Licenciamento Urbanístico e Reabilitação Urbana acabou por embargar os
trabalhos.
Na reunião camarária de ontem, Manuel Salgado deixou a garantia de que a
fachada será reposta "tal como existia", mas sublinhou que "o procedimento dos
serviços foi absolutamente correcto", negando que estes tenham actuado tarde de
mais. Segundo o vereador, os trabalhos foram acompanhados por técnicos
municipais que depois de "uma vistoria inicial" concluíram que "a fachada de
betão não era susceptível de ser reabilitada".
Manuel Salgado acrescentou, sem precisar quando é que isso aconteceu, que "o
projecto foi alterado", estando agora prevista a construção no local não de um
hotel mas sim de "uma residência para idosos". O vereador acrescentou que não é
o prédio projectado pelo arquitecto Cassiano Branco que está inscrito no
Inventário Municipal do Património, mas sim o conjunto urbano da Praça João do
Rio. "O edifício não tem nenhum valor patrimonial particular", disse.
Esta questão tinha sido levantada pela vereadora Mafalda Magalhães de Barros,
que se referiu à demolição do imóvel de arquitectura modernista como "uma
trapalhada". "São vários os casos em que a câmara intervém quando não há mais
nada a fazer, porque os edifícios já estão praticamente todos no chão", acusou a
eleita do PSD.
A garantia foi dada por Manuel Salgado, que diz que os serviços municipais concluíram que a fachada não podia ser reabilitada
O vereador Manuel Salgado afirmou ontem que o
proprietário do edifício junto ao Areeiro projectado por Cassiano Branco, cujas
obras foram embargadas por "desconformidade com o projecto aprovado", vai ser
obrigado a "reconstruir integralmente a fachada".
A Câmara de Lisboa tinha proibido a demolição integral do prédio, no gaveto
da Av. Almirante Reis com a Praça João do Rio, impondo a manutenção da sua
fachada. No fim de Maio o Fórum Cidadania Lisboa denunciou no seu blogue que a
destruição do prédio estava em curso e, duas semanas depois, o vereador do
Licenciamento Urbanístico e Reabilitação Urbana acabou por embargar os
trabalhos. Na reunião camarária de ontem, Manuel Salgado deixou a garantia de que a fachada será reposta "tal como existia", mas sublinhou que "o procedimento dos serviços foi absolutamente correcto", negando que estes tenham actuado tarde de mais. Segundo o vereador, os trabalhos foram acompanhados por técnicos municipais que depois de "uma vistoria inicial" concluíram que "a fachada de betão não era susceptível de ser reabilitada".
Manuel Salgado acrescentou, sem precisar quando é que isso aconteceu, que "o projecto foi alterado", estando agora prevista a construção no local não de um hotel mas sim de "uma residência para idosos". O vereador acrescentou que não é o prédio projectado pelo arquitecto Cassiano Branco que está inscrito no Inventário Municipal do Património, mas sim o conjunto urbano da Praça João do Rio. "O edifício não tem nenhum valor patrimonial particular", disse.
Esta questão tinha sido levantada pela vereadora Mafalda Magalhães de Barros, que se referiu à demolição do imóvel de arquitectura modernista como "uma trapalhada". "São vários os casos em que a câmara intervém quando não há mais nada a fazer, porque os edifícios já estão praticamente todos no chão", acusou a eleita do PSD.
Polémicas da reunião camarária de ontem
Salgado faz ameaça à EPAL
Questionado por Álvaro Castro (PSD) sobre a falta de sinalização
horizontal na Rua Conde de Almoster, em Benfica, Manuel Salgado explicou que a
situação, que se arrasta há meses, se deve à existência de "um conflito entre a
câmara e a EPAL". Segundo o vereador, a empresa realizou uma obra no local, mas
não repôs a situação pré-existente. Se não for alcançado um acordo até à próxima
semana, ameaçou, a EPAL "fica impedida de fazer mais obras no município de
Lisboa".Novas creches em Julho
António Carlos Monteiro (CDS) pediu esclarecimentos sobre a abertura, anunciada em 2011, de 2500 vagas em creches públicas, considerando que o executivo "revelou um claro objectivo eleitoralista". Manuel Salgado esclareceu que serão 1844 as "vagas disponíveis a partir do próximo ano", das quais 840 na rede pública. Os primeiros desses equipamentos, construídos com recurso a estruturas modulares, deverão estar prontos no fim de Julho.
Obras na Rua Augusta
O vereador Victor Gonçalves (PSD) criticou a decisão da autarquia de colocar nas mãos da Associação Turismo de Lisboa as obras de restauro do Arco da Rua Augusta e de instalação de um elevador de acesso ao monumento. "É uma associação privada, que não é gerida pela câmara e que não responde perante a Assembleia Municipal ou o Tribunal de Contas", sublinhou. O vereador diz que a ATL "está a funcionar como a EPUL funcionava há não sei quantos anos", recebendo da autarquia a gestão de obras para as quais não tem "competência".
Propaganda política
Ruben de Carvalho não aceita a decisão, comunicada por Manuel Salgado, de que o PCP não poderá voltar a instalar o painel de propaganda política que tinha junto ao Marquês de Pombal. O vereador diz que tinha concordado com a remoção provisória, para permitir a realização de obras no local, mas recusa que passe a definitiva com o argumento de que é incompatível com o novo sistema de rega.
Contas aprovadas
A Câmara de Lisboa aprovou, com os votos contra do PCP e do CDS e a abstenção do PSD, as contas da EPUL relativas ao exercício de 2012, depois de ter pedido a sua reapreciação no seguimento de reservas manifestadas pelo revisor de contas. Foram também aprovadas as demonstrações financeiras e o relatório de gestão do município.
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