Federal agency finds that emissions increased during 2014 polar vortex,
raising questions about US’s targeted 2020 cuts
Suzanne
Goldenberg in Washington
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theguardian.com,
Tuesday 21 October 2014 / http://www.theguardian.com/environment/2014/oct/21/us-fossil-fuel-obama-climate-change-energy-heat
The rise in
emissions from burning coal, oil, natural gas and other fossil fuels was one of
the steepest on record in the last 25 years, according to the Energy
Information Administration’s Monthly Energy Review.
The
increase in carbon pollution is a setback for Obama, who has been heavily
promoting his progress in cutting America ’s greenhouse gas emissions.
Obama told
120 world leaders at the United Nations climate summit last month that America
had done more under his watch to fight climate change than any other country.
But the EIA figures show that America ’s
greenhouse gas emissions are now rising again after several years of decline
during the recession.
The chill Arctic temperatures of last
year’s polar vortex can shoulder much of the blame.
The EIA said the rise in emissions was largely
due to home heating because of the cold weather.
The data also showed a 4.8% increase in the
use of energy from coal, and a 10% fall in energy from natural gas.
Emissions were still 10% below 2005 levels.
But the latest figures deepen doubts about
whether America
will meet its existing commitments for a 17% cut in emissions by 2020 without
additional actions, or make the cuts required in the coming decades even
deeper.
Until last year, America was on track to meeting
that goal, with emissions falling by more than 13% from 2005 to 2012. But that
has shrunk to just 10% over the last year or so.
Meanwhile, the pressure is on to do more.
World leaders have agreed they need to keep global average temperature from
rising two degrees Celsius above pre-industrial levels to prevent the worst
consequences of climate change.
Donald Tusk e o compromisso de
redução de CO2 na berlinda
Clara Barata / 23
out 2014 / PÚBLICO.
O prato forte da
cimeira dos líderes dos Vinte e Oito na quinta e sexta-feira é a discussão dos
compromissos a assumir pela União Europeia até 2030 para limitar as emissões de
gases com efeito de estufa. Embora seja a próxima Comissão Europeia que vai
elaborar legislação nesta área, esta proposta tinha de ser apresentada antes de
entrar em funções o novo presidente do Conselho Europeu, o ex-primeiro-ministro
polaco Donald Tusk. É que muitos torcem o nariz quanto à sua credibilidade em
termos ambientais, pois a Polónia, que gera 90% da sua electricidade a partir
de carvão, tem sempre resistido a aumentar o investimento em energias
renováveis.
O documento que
vai a discussão na cimeira europeia estipula essencialmente três objectivos:
cortar as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 40%, tendo como referência os
valores de 1990, aumentar o uso de combustíveis verdes para 27% do total, e
aumentar a eficiência energética em 30%, através de medidas como melhor
isolamento dos edifícios. Estes objectivos substituiriam os de redução de 20%
das emissões até 2020, aprovados em 2007.
O
cavalo-de-batalha de Tusk, que já presidirá às próximas cimeiras, é a criação
de uma União Energética Europeia, que criaria um organismo para a compra
centralizada de gás para a União Europeia, escreve o site Euractiv. Serviria de
contrapeso à chantagem russa, evidente na questão da guerra com a Ucrânia.
É, pois, possível
que se assista na cimeira a uma negociação em que a estratégia europeia para o
corte de emissões de gases com efeito de estufa — com vista à elaboração de um
sucessor para o Tratado de Quioto — esteja dependente da criação desta central
de compras.
Mas há vários
outros países contra as propostas da Comissão para lutar contra as alterações
climáticas — até mesmo Portugal (ver pág. 4).
A situação
económica europeia e o desemprego dos jovens são outros temas agendados para a
cimeira. E há o suspense de saber se os Orçamentos do Estado de vários países
que não cumprem as regras do Tratado Orçamental — e em especial, o de França —
vão ser alvo de discussão. O Financial Times noticiou que a Comissão Europeia
vai pedir explicações à França e a Itália sobre o seu Orçamento para 2015, tal
como já pediu à Finlândia. Áustria, Eslovénia e Malta também estão em falta.
Mas se a AFP
confirmou a informação do jornal britânico, a Reuters cita um alto responsável
do Governo alemão dizendo que a questão francesa “não será discutida” na cimeira.
O certo é que o executivo europeu dispõe, desde há um ano, do direito de rever
os Orçamentos dos países da zona euro e, se encontrar falhas graves em termos
de reformas ou redução do défice, pode pedir a um país que lhe apresente um
Orçamento revisto — o que nunca aconteceu. O país visado não tem de obedecer,
mas recusar significaria um braço-de-ferro com a Comissão Europeia.
Finalmente, os
líderes dos Vinte e Oito têm ainda na agenda o ébola, a febre hemorrágica que
já matou 4877 pessoas, num total de 9936 casos, segundo o mais recente balanço
da Organização Mundial de Saúde. Na segunda-feira, os ministros dos Negócios
Estrangeiros da UE comprometeram-se com “um esforço acrescido” para “conter” o
vírus nos países africanos atingidos, garantido que os trabalhadores de
organizações humanitárias em África seriam trazidos de volta de emergência se
fossem infectados. Talvez na cimeira os líderes estejam dispostos a outras
promessas – o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão tinha avançado a ideia
de uma missão civil da UE na África Ocidental para reforçar a ajuda médica, por
exemplo.
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