quinta-feira, 11 de abril de 2013

Arco da Rua Augusta pronto no fim do Verão


Arco da Rua Augusta pronto no fim do Verão

Por Inês Boaventura in Público
11/04/2013

A Associação Turismo de Lisboa vai pagar as obras de limpeza e restauro do arco e a instalação do elevador, num total de 896 mil euros
A intervenção no Arco da Rua Augusta, incluindo a operação de limpeza e restauro que arrancou em Março, mas também a instalação de um elevador para permitir o acesso ao topo do monumento, deverá estar concluída no "final do Verão". Essa é a expectativa da Associação Turismo de Lisboa (ATL), que vai custear as obras, orçadas em mais de 800 mil euros.
Em resposta ao PÚBLICO, a ATL, associação financiada principalmente pelo município, informou que a empreitada de limpeza e restauro começou "após a aprovação pela Direcção-Geral do Património Cultural a 5 de Março", prevendo-se que termine "até ao final do Verão". A obra foi adjudicada à empresa CaCo3, em consórcio com a HCI, após terem sido consultadas cinco "empresas especializadas".
Está em causa um investimento de 470 mil euros, que será suportado pela ATL "com capitais próprios", montante que poderá aumentar, caso se decida introduzir "uma solução antiaves" que está em estudo.
Quanto à instalação de um elevador para permitir o acesso ao salão de abóbadas, que alberga a maquinaria do relógio do arco, e ao miradouro existente no topo, a ATL informou, através de uma agência de comunicação, que o custo previsto é de 426 mil euros. Esse valor inclui não só a instalação do equipamento, mas também "substituição das caixilharias, recepção, bilheteira e exposição sobre a história do arco".
Segundo a ATL, "já foram realizadas algumas pequenas obras preparatórias no edifício do Supremo Tribunal de Justiça [STJ]". "O elevador foi encomendado e as restantes obras serão iniciadas em breve. Esperamos ter tudo concluído no final do Verão", acrescentou aquela entidade. Isto, apesar de a proposta ontem aprovada por unanimidade pela Câmara de Lisboa apontar o dia 31 de Agosto como a data até à qual o STJ tem de desocupar parte das suas instalações na ala norte do Terreiro do Paço, para permitir a instalação do elevador.



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