Os Dinossauros estão dialécticamente condenados pelo “Processo Histórico”, a “Zeitgeist” e as exigências populares de purificação / “catharsis”.
Claro que o que se passa tem a ver com Política, embora não seja demais recomendar o mais alto rigor financeiro e controle de despesas nas “SRU’s”…
A mim, pessoalmente, o que me preocupa é o rigor de execução da chamada “Reabilitação Urbana” e a máxima preservação das características únicas e insubstituíveis do Património Arquitectónico, ( INCLUINDO os Interiores ) que precisamente garantem ao Porto, o Prestígio e o Estatuto … de Património Mundial.
Não esquecer o Pânico instalado e respectiva pressão e Urgência dos Construtores Imobilários e afins, e nào esquecer também o Relatório do ICOMOS … sobre a intervenção das Cardosas
Deixo-vos com um conjunto/ Dossier de artigos HOJE no Público.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
“Admitindo que a operação das Cardosas poderá ter, no final, "um resultado negativo", Moreira defende, ainda assim, que não será um preço demasiado alto a pagar pelo investimento público, devido ao "efeito multiplicador" que o projecto teve na economia.”
"O projecto de reabilitação urbana, tal como foi apresentado pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, é algo para durar uma geração. Não acredito que esta política e este Governo durem uma geração. Se for preciso aguentar a reabilitação urbana com um custo municipal e esperar pela envolvência de um Governo que entenda a importância da reabilitação, seja", disse.”
Ex-presidente da Porto Vivo espera que a seguir venha um Governo que se envolva na reabilitação.
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Rui Moreira acusa Governo de querer acabar com a reabilitação no Porto.
Ex-presidente da Porto Vivo espera que a seguir venha um Governo que se envolva na reabilitação.
Por Patrícia Carvalho in Público
20/04/2013
Ex-presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana e candidato à câmara condenou "centralismo"
O ex-presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) e candidato à Câmara do Porto, Rui Moreira, acusou, ontem, o Governo de querer "acabar com a reabilitação urbana" na cidade. O empresário falava ao PÚBLICO após uma reunião com o conselho de administração da SRU - Porto Vivo, para discutir a assembleia geral da passada quinta-feira, que terminou com o presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), Vítor Reis, a chumbar as contas de 2012.
"A primeira leitura do que se passou é política - mesmo no tempo do Estado Novo, quando havia más notícias para o Porto, eram os políticos que as vinham anunciar, agora mandam funcionários", disse. No dia anterior, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, recusara atribuir responsabilidades pelo impasse vivido na SRU ao IHRU e remetera todas as críticas ao Governo, declarando que "a única dúvida" que tinha era se "as instruções [do IHRU] são explícitas para fazer boicote ou se não são assim tão explícitas". Rui Moreira não tem dúvidas: "O presidente do IHRU está instruído por um Governo que desconsidera a cidade do Porto e que manda cá o mensageiro com as más noticias", defendeu.
"Desculpa" de devedor
O candidato independente (mas que recebeu agora o apoio oficial do CDS-PP), que liderou a SRU até ao final de Outubro do ano passado, recusa, ainda, que esta se encontre numa situação de "descalabro financeiro", conforme defendeu o líder do IHRU, e diz que este argumento não passa de uma "desculpa" por parte de um sócio que tem uma dívida de 2,5 milhões de euros à Porto Vivo. "Não tenho qualquer mérito no processo das Cardosas, porque quando cheguei à SRU ele já estava fechado, mas a derrapagem que possa existir no projecto só será contabilizada no fim. Eu só sou responsável pelos resultados operacionais [negativos] que foram, em 2010, de 2,1 milhões de euros, em 2011, se retirarmos o imposto de selo, 1,85 milhões e, em 2012, 1,6 milhões", defende.
Admitindo que a operação das Cardosas poderá ter, no final, "um resultado negativo", Moreira defende, ainda assim, que não será um preço demasiado alto a pagar pelo investimento público, devido ao "efeito multiplicador" que o projecto teve na economia.
Sobre o futuro da SRU, o candidato garante que "não é tempo de desistir", mas admite que o IHRU possa vir a sair do capital social da empresa que é detida em 60% por esta entidade e em 40% pela câmara. "O projecto de reabilitação urbana, tal como foi apresentado pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, é algo para durar uma geração. Não acredito que esta política e este Governo durem uma geração. Se for preciso aguentar a reabilitação urbana com um custo municipal e esperar pela envolvência de um Governo que entenda a importância da reabilitação, seja", disse.
Já sobre a posição da concelhia do Porto do PSD, que lhe exigiu responsabilidades pelos prejuízos de 5,5 milhões de euros do quarteirão da Cardosas, Moreira refere: "A concelhia é uma caixa de ressonância do poder central, lamento que se tenha posto do lado do centralismo e recordo que quando o [candidato socialista] Manuel Pizarro e o PS me quiseram ouvir no Parlamento sobre a SRU foi o PSD que vetou essa possibilidade".
Ontem, em comunicado, a CDU defendeu que a "falência da SRU" revela "o total fracasso deste modelo de reabilitação urbana" e deixou um apelo: "O Porto não pode ficar refém das querelas e guerrilhas partidárias entre as facções da coligação PSD/CDS que (des)governam a cidade e que (des)governam o país, que, espicaçadas pelas próximas eleições autárquicas, guerreiam entre si."
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Líder do PSD-Porto critica Governo e não poupa Passos por ter ignorado figuras do Norte na remodelação
20/04/2013 in Público
Virgílio Macedo não poupa também o seu partido por não ter resolvido a tempo a questão da limitação dos mandatos autárquicos
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O líder da distrital do Porto do PSD, Virgílio Macedo, lamentou ontem que, na última remodelação do Governo de Pedro Passos Coelho, apenas tenham sido escolhidas figuras de Lisboa, esquecendo o Norte.
À margem de uma assembleia de militantes da distrital que decorreu anteontem à noite, no Porto, e falando sobre a remodelação no executivo, o social-democrata chamou à atenção que "todos os quatro novos membros do Governo, (...) que vão entrar para o Governo, são professores ou foram professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa".
"Eu faço só uma pergunta: se num qualquer ajustamento do Governo (...), os quatro novos membros do Governo fossem professores na Universidade de Trás-os-Montes, se fossem professores da Universidade do Minho, se fossem professores da Faculdade de Economia do Porto, se fossem professores da Universidade de Aveiro, era um escândalo nacional. Quatro ou cinco pessoas novas no Governo da Faculdade de Direito de Lisboa [é] perfeitamente natural. É inexplicável", disse Virgílio Macedo.
Ainda sobre a remodelação governativa, o líder da distrital social-democrata apelou ao novo ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, para que não ceda à tentação de centralizar em Lisboa a gestão dos quadros comunitários de apoio. "Uma área que o novo ministro vai ter é a área dos quadros comunitários de apoio, que é uma área importantíssima para o Norte. Espero que não haja a tentação de acabar com os quadros comunitários regionais (...) e não haver a centralização da gestão dos quadros comunitários em Lisboa", disse.
As críticas ao executivo de Pedro Passos Coelho não se ficaram pelos novos governantes, com Virgílio Macedo a destacar "a necessidade de o Governo ter um discurso mais político". "Acho que é um erro o Governo continuar, como até aqui muitas vezes, a deixar a sua mensagem principal entregue a personagens (...) muito técnicas, muito tecnocratas, ou seja, muito frias na transmissão das mensagens, o que faz com que as mensagens cheguem às pessoas também de forma fria", sublinhou.
Considerando que "hoje as pessoas estão sensíveis, estão carentes, estão a passar algumas dificuldades", o líder distrital do Porto defendeu ser importante transmitir a mensagem "de forma mais política".
Virgílio Macedo considerou ainda "leviana" a forma como o partido lidou com a questão da lei da limitação de mandatos, que já devia ter sido esclarecida para evitar o actual "imbróglio jurídico". "Na minha opinião, o partido, a nível nacional, lidou com esta questão de forma leviana desde o início", afirmou, recordando que alertou, em Dezembro de 2011, o presidente do partido "para a necessidade de esclarecimento desta lei", mas o PSD "sempre disse que não havia necessidade de esclarecimento".
"O partido continua a ter a visão de que não há nada para esclarecer, que a lei é clara e que só existe uma limitação relativa aos concelhos, só que estamos neste imbróglio jurídico", frisou o social-democrata, lembrando que "o que está em causa não é meia dúzia de candidaturas de presidentes de câmara", uma vez que existe "um conjunto enorme de presidentes de junta que estão na mesma situação". Para o líder da distrital do PSD do Porto, o partido devia "ter tido uma atitude proactiva no sentido de esclarecimento político desta lei", para não ficar agora "nas mãos dos tribunais".
Virgílio Macedo considerou estar a existir mesmo uma "interferência involuntária do poder judicial no poder político, porque isto é um acto político", pelo que "os políticos estão aprisionados pela justiça porque quiseram". Para o social-democrata, "é inadmissível" que "os deputados não assumam as suas responsabilidades".
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Rui Moreira diz que a sua candidatura não tem lógica partidária
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Por Margarida Gomes in Público
20/04/2013
Candidato independente à Câmara do Porto deixa claro que as escolhas são suas e que as pessoas serão escolhidas pelo mérito.
Sem euforias, o independente Rui Moreira regista com satisfação o apoio do CDS à sua candidatura à Câmara do Porto, mas afirma que "o apoio não vai condicionar em nada a estratégia que foi delineada".
"Temos muito gosto que as forças políticas e forças sociais apoiem a candidatura e se revejam nela, mas isso não muda nada, porque a nossa candidatura é livre e independente e não se vai deixar condicionar, nem a nível das prioridades que foram definidas, nem no plano da campanha, nem em relação à forma como iremos governar a cidade no futuro", disse ao PÚBLICO Rui Moreira.
O apoio à candidatura do presidente da Associação Comercial do Porto (ACP) foi votado por unanimidade quinta-feira à noite num plenário de militantes, promovido pela concelhia do CDS do Porto. Pedro Moutinho, líder concelhio, afirmou que o partido foi sensível à dinâmica que se está a gerar em torno da candidatura independente e descartou responsabilidades na ruptura da coligação que existe há doze anos com o PSD no Porto.
"Propusemos aos militantes que o CDS apoiasse a candidatura independente do dr. Rui Moreira (...) e que nos dessem legitimidade que nos permitisse conversar com a sua candidatura e começarmos a construir uma candidatura para a Câmara do Porto", afirmou Pedro Moutinho no final do plenário, sublinhando que os "militantes do Porto responderam com muito agrado ao desafio" e a "votação foi por unanimidade e aclamação".
Informalmente, o presidente do partido, Paulo Portas, e o líder da distrital, Álvaro Castello-Branco, presente no plenário, já tinham manifestado a sua simpatia por este movimento, que conta com o apoio de um conjunto de personalidades, desde Artur Santos Silva, António Lobo Xavier, Miguel Veiga, João Macedo e Silva, Arlindo Cunha, Odete Patrício, Valente de Oliveira, Benedita Coelho de Lacerda, Daniel Bessa, entre muitos outros.
Pedro Moutinho descartou responsabilidades no fim da coligação com os sociais-democratas no Porto e declarou que "foi o PSD que rasgou o percurso político, um modelo de cidade e contas na câmara municipal saudáveis". "(...) O PSD prescindiu de um percurso superavit para entrar num percurso de défice, abandonou o crescimento em liberdade e optou pelo crescimento com despesa pública", sustentou o líder da concelhia do CDS, fazendo notar que o seu partido se mantém "coerente com aquilo que são os seus últimos doze anos na cidade e com aquele que é o seu discurso no país".
Pedro Moutinho lembrou depois que Rui Moreira disse na apresentação que a candidatura "não era de nenhum partido, mas que estaria aberto a todos os partidos que o quisessem apoiar".
Numa reacção à decisão do CDS, o candidato mostrou satisfação pelo apoio, mas salvaguardou que a candidatura a que preside "não tem uma lógica partidária" e enfatizou mesmo que as escolhas passam por si. "Sou eu que vou escolher as pessoas em função de critérios que estão definidos pela minha candidatura; serão escolhidas em função do seu mérito para integrarem a equipa de governação que quero para a cidade", garante, afirmando que "há muita gente ligada à candidatura que não deseja absolutamente nada, a não ser que a candidatura tenha sucesso". Rui Moreira participa hoje na primeira conferência de um ciclo que vai decorrer sobre temas que são a matriz da sua candidatura: Cultura, Coesão Social e Desenvolvimento Económico. Os convidados de hoje são: Paulo Cunha e Silva, Odete Patrício, Francisco Laranjo, Daniel Pires e Eduardo Paz Barroso.
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Menezes diz que tem apoios centristas
20/04/2013 in Público
Luís Filipe Menezes afirmou ontem que "não se pode dizer" que o CDS não esteja consigo na corrida à Câmara do Porto, "porque ninguém manda na consciência dos militantes do CDS". "Há uma estrutura oficial, concelhia e distrital do CDS, que não está comigo. Isso é a lei da vida. O que posso fazer? Nada. Deus me livre, se eu tivesse tudo comigo", declarou Menezes ao ser questionado sobre o apoio do partido de Paulo Portas à candidatura do independente Rui Moreira. No final da apresentação do projecto Silo Artes e Ofício, situado na Baixa do Porto, um projecto do arquitecto Joaquim Massena, o candidato do PSD disse que há democratas-cristãos que o apoiam, nomeadamente o ex-líder do partido, Ribeiro e Castro. Ao PÚBLICO, Ribeiro e Castro não confirmou nem desmentiu o apoio, frisando apenas que discorda que "a coligação CDS/PSD não volte a ser renovada nestas eleições". "Direi o que penso noutra altura", disse. Sobre a decisão do tribunal que o impede de se apresentar a votos, Menezes vê isso como "mais um elemento do combate político que [lhe] dá mais gana e mais vontade de combater". "Sabemos que temos razão". M.G.
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