"Sonhava
o cego que via"
A “cegueira” refere-se à capacidade financeira
de executar este projecto miragem.
As
“alternativas” a Medina são já tão fraquinhas e vazias que é simplesmente
doloroso e patético de ouvir tamanhos disparates
irrealistas e demagógicos, na tradição de “Sonhar é fácil”, de uma deputada da
Assembleia em campanha eleitoral autárquica.
OVOODOCORVO
Lisboa: o mapa das 20 estações de
Metro que o CDS propõe
Num momento que fez lembrar o clima
das campanhas eleitorais, Assunção Cristas mostrou, no Parlamento, um mapa com
as 20 novas estações de metro que o CDS propõe para Lisboa.
MARIA LOPES e SOFIA RODRIGUES 10 de Maio de 2017, 19:17
Assunção Cristas é líder do CDS-PP, mas também é a candidata
do partido à Câmara de Lisboa. Esta quarta-feira à tarde, no hemiciclo da
Assembleia da República, as duas misturaram-se numa só quando Cristas puxou de
um mapa e mostrou as 20 novas estações de metropolitano que os centristas
propõem para a capital.
"Não são apenas duas estações que não resolvem
nada", disse a líder do CDS, defendendo o alargamento da linha para Loures
e Sacavém entre outras localidades e mostrando um mapa a cores feito de propósito
para captar a atenção de todos, telespectadores incluídos.
António Costa não deixou passar o "momento de campanha
eleitoral", como lhe chamou, e gracejou, dizendo que Cristas aproveitou a
ausência da deputada Teresa Leal Coelho - a candidata do PSD - para fazer
campanha. Depois, o primeiro-ministro lembrou que defende um acordo partidário
alargado para as grandes obras públicas. "Não farei nada neste mandato que
não tenha o financiamento no quadro 2020, porque se não não passa de um bonito
quadro para apresentar no plenário da Assembleia da República", afirmou
António Costa.
"As nossas propostas são 20 novas estações de Metro
para Lisboa e espero que possam ser estudadas, planeadas, financiadas e
tratadas", vincou a líder do CDS-PP, causando um enorme bruá na sala - a
que logo respondeu com o exemplo da barragem de Alqueva como um projecto de
grandes dimensões.
Mais tarde, fora do hemiciclo e sem querer comentar a
proposta da sua adversária em Lisboa – até porque não a ouviu – Teresa Leal
Coelho, afirmou que defende a expansão do metropolitano mas sublinhou que a
prioridade é melhorar o serviço que se “degradou” nos últimos anos. “Temos de
devolver as carruagens que foram retiradas e encurtar os tempos de espera entre
cada composição”, afirmou a deputada aos jornalistas, no final do debate.
"A expansão do metro é necessária", defendeu a
deputada, mas escusou-se a comentar a proposta de 20 novas estações. Perante a
insistência dos jornalistas, a candidata do PSD a Lisboa afirmou que é preciso
"encarar com razoabilidade as questões económico-financeiras"
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