quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Iluminação Pública … Faça-se Luz ! por António Sérgio Rosa de Carvalho.16/05/2011


Modelo "Periscópio", escolhido pela Sociedade Frente Tejo e C.M.L. para a Real Praça do Comércio, tradicionalmente conhecida como Terreiro do Paço.


Já, por diversas vezes, este tema foi abordado e ilustrado neste “blog”.
Tivemos diversos casos na zona de Alvalade e outras zonas da cidade de Lisboa de substituição das tipologias de Iluminação Pública: «Ano após ano, Lisboa vai perdendo os seus candeeiros "imagem de marca" e ninguém liga, e quando alguém quer ligar é desligado sub-repticiamente. Os abates e substituições de candeeiros, colunas e consolas de iluminação têm vários anos, cruzam executivos de vários quadrantes. Atingem indiscriminadamente candeeiros do séc. XIX e modernistas dos anos 40; em ferro forjado (ex. consolas de 1953), fundido (ex: colunas "caravela", 1949) e em marmorite; com ou sem corvos a coroá-los, seja nas Avenidas Novas, seja onde for. O que noutra cidade, com outras luminárias, motivaria a encomenda de réplicas cuidadas, em Lisboa abate-se. Mais: o que tem sido feito nada tem que ver com eficiência energética, porque as estruturas tradicionais suportariam sempre eventuais readaptações.” In Público (6/10/2010)
Mais palavras para quê ... ?
Olhemos antes para a escolha do Comité Municipal de Amsterdam, que em conjunto com as associações cívicas e institucionais de defesa do Património (e da Imagem Histórica da cidade), decidiu desenvolver este protótipo.
Reparem que o modelo da Lanterna de coroa da segunda metade do Sec. XIX é reproduzido em três variantes, mas aplica uma técnica (high-tech) de iluminação contemporânea com reflector, que conjuga de forma muito eficaz e subtil, a reconstituição da imagem histórica com a eficácia da Iluminação, mas de forma muito sofisticada e correcta para a zona dos canais e todo o Centro Histórico.



Protótipo redescoberto em Antiquário e modelo de referência inspirador do novo.









Esta, outra tradição na Iluminação Pública dos Canais e ruas do Centro Histórico de Amsterdam.
As lanternas colocadas nos edifícios individualmente, e nas entradas, de forma simétrica.

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