Paulo Morais pondera voltar à
política
Vice-presidente da Associação Transparência e Integridade anuncia em Março
a sua opção
Nuno Ribeiro/
10-2-2015 / PÚBLICO
Paulo Morais,
vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade, admitiu ao
PÚBLICO estar a ponderar uma participação activa na vida política. “Estou num
processo de ponderação, tenho sido incentivado para ter uma participação mais
activa”, reconheceu o ex-vereador da Câmara do Porto. Sem, no entanto,
concretizar de onde partiram esses incentivos, não deixou de afirmar: “Acho que
posso ter um papel mais activo, desde que veja uma utilidade nessa
intervenção”.
Paulo Morais não
quis especificar que tipo de intervenção pondera. Se o envolvimento numa
formação política ou uma candidatura à Presidência da República. Mas insistiu
na sua disponibilidade para agir politicamente: “Pondero a possibilidade de ter
uma acção activa no novo ciclo político.” Embora parco em concretizações,
sempre disse que todas as opções são possíveis: “Os cenários estão todos em
aberto, tenho recebido alguns convites”. Mas não definiu.
Uma coisa tem
assente. É bem claro o objectivo da sua intervenção. “O contributo para a
higienização da vida política”, enuncia. Tem sido essa, aliás, a sua
preocupação nas suas múltiplas intervenções como vice-presidente de
Transparência e Integridade. E que, a breve prazo, admite articular com a acção
política. “O objectivo é concretizar o combate que tenho mantido na vida cívica
de luta à corrupção”, enunciou.
Sobre os convites
partidários, Paulo Morais desmentiu categoricamente vir a integrar o Partido
Democrático e Republicano do eurodeputado e advogado Marinho e Pinto. Quanto
aos convites de partidos que tenha recebido foi hermético. Mas sempre admitiu:
“Como calcula, também não vieram do PSD, PS ou CDS.”
Quanto aos
timings do final do seu tempo de ponderação, o antigo vereador preferiu, numa
primeira fase, a prudência. “É prematuro, ainda é cedo”, esgrimiu. Contudo, não
se eximiu a apontar um prazo para o conhecimento público da sua posição. “Daqui a um mês”, disse.
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