Piscina dos Olivais abre em
Janeiro e a do Areeiro em Março
Vereador do Desporto garante que as obras estão prestes a terminar
INÊS BOAVENTURA /
12-11-2014 / PÚBLICO
A novela em torno
das piscinas dos Olivais e do Areeiro, que se arrasta há vários anos, “está,
finalmente, prestes a chegar ao fim”. A garantia é do vereador do Desporto da
Câmara de Lisboa, segundo o qual as obras nestes dois equipamentos municipais,
que foram concessionados a privados, estão quase a acabar. De acordo com Jorge
Máximo, que respondia ontem a perguntas de Miguel Graça, deputado dos Cidadãos
por Lisboa na Assembleia Municipal de Lisboa, a piscina dos Olivais ficará
pronta “muito em breve”. As obras, disse, irão terminar “no final deste mês”,
após o que se seguirá a montagem dos equipamentos no interior das instalações. O
vereador afirmou que a piscina “seguramente em Janeiro” de 2015 estará a
funcionar, e acrescentou que as inscrições para frequentar o espaço não só já
estão abertas como estão a ter “uma grande taxa de procura”. Quanto à piscina
do Areeiro, Jorge Máximo disse que a obra está “muito próxima de estar acabada”
e que a intenção da concessionária é inaugurá-lo em Março. Menos elucidativas
foram as respostas do autarca a perguntas de Diogo Moura, do CDS, sobre a
existência de diferentes tarifários nas piscinas cuja gestão a câmara entregou
às juntas de freguesia. Entre outras coisas, o deputado perguntou se aquando da
transferência o município acautelou uma norma relativa à fixação dos preços a
praticar e que medidas irá agora tomar, face às discrepâncias hoje existentes. Jorge
Máximo respondeu não ter “dados concretos” sobre quais as juntas de freguesia
que aumentaram os preços ou passaram a discriminar positivamente os seus
fregueses. O autarca lembrou ainda que as juntas “são entidades juridicamente
autónomas”, com competência para tomar essas decisões e manifestou dúvidas de
que a câmara possa fazer alguma coisa: “Vamos ver até que ponto temos
legitimidade para intervir na regulação de preços”, rematou. Também no 2.º
Relatório de Monitorização da Reforma Administrativa de Lisboa, que deverá ser
apreciado pela assembleia na próxima semana, se dá conta da existência, nalguns
equipamentos desportivos transferidos para as juntas, de aumentos
“consideráveis” das tarifas e de “distorções de serviço público” como a
“diferenciação de tarifas entre fregueses e não fregueses”.
Sem comentários:
Enviar um comentário