domingo, 17 de março de 2019

Amsterdam's First National Climate Change March Draws 40,000 People | TIME / Guterres sobre greve climática: jovens perceberam o que os adultos “andam a evitar”



35.000 em Paris e 40.000 em Amsterdão  (Em Amsterdão apesar da chuva torrencial)
Isto fora das Marchas Pelo Clima na Europa organisadas pelos Adolescentes e Jovens Estudantes


40,000 attend climate march as scepticism about climate change drops sharply
Up to 40,000 people packed into Amsterdam in pouring rain on Sunday for what is being described as the biggest pro-climate march ever to take place in the Netherlands. Dam square, where the demonstrators gathered, became so full at one point that police asked the marchers to move off to Museumplein earlier than planned, to avoid overcrowding. The organisers, including environmental campaign groups Greenpeace and Milieudefensie, said the turnout showed that people want the government to take action on climate change now. ‘The big polluters should pay their share to ensure a safe future for everyone,’ Milieudefensie said. Scepticism Meanwhile research carried out by the demographic research institute Nidi shows that the Dutch have become less sceptical about the reasons behind climate change. The number of people agreeing that ‘stories about the earth warming up are exaggerated’ has fallen from 24% to 11%. Almost six in 10 people are now extremely worried about the earth warming up, 23 percentage points up on 10 years ago, Nidi said. The research also shows that scepticism about climate change within the ruling VVD and anti-Islam PVV has more than halved. In particular, just one in five PVV supporters now believe reports of climate change are exaggerated.

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Guterres sobre greve climática: jovens perceberam o que os adultos “andam a evitar”
"Estamos na corrida das nossas vidas". O secretário-geral da ONU elogia os jovens que se manifestaram esta sexta-feira em mais de cem países, incluindo Portugal.

Lusa 16 de Março de 2019, 0:58

 O mundo precisa de uma “mudança radical” para responder ao desafio das alterações climáticas, declarou esta sexta-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, num artigo de opinião publicado no diário britânico The Guardian.

No texto, Guterres elogiou os jovens que se manifestaram esta sexta-feira em mais de cem países, incluindo Portugal, reclamando acção urgente contra as alterações climáticas.

“Estes estudantes compreenderam algo que os que têm mais idade andam a evitar: estamos na corrida das nossas vidas, e estamos a perder”, acentuou o chefe da ONU.

Entre os exemplos de desenvolvimento negativos mencionados por Guterres estão:

a concentração de dióxido de carbono em níveis inéditos nos últimos três milhões de anos;
o facto de os últimos quatro anos terem sido os mais quentes desde que há registos;
a subida dos níveis do mar;
a agonia dos corais;
e o impacto mortífero das alterações climáticas na saúde, através da poluição atmosférica, das ondas de calor e dos riscos à segurança alimentar.
A dimensão do desafio leva-o a defender a colocação em movimento de uma mudança radical.

Para Guterres, esta radicalidade significa “acabar os subsídios para os combustíveis fósseis e a agricultura e mudar para a energia renovável, veículos eléctricos e práticas amigáveis do clima”.


Para concretizar estas ideias, o secretário-geral das Nações Unidas adiantou que “isto significa pôr um preço nas emissões de carbono que reflictam o verdadeiro custo das emissões, dos riscos climáticos às incidências na saúde da poluição atmosférica”.

Depois de recordar que o mundo tem o Acordo de Paris, constatou a necessidade de uma acção mais consequente com os compromissos assumidos. “É por isso que vou reunir os líderes mundiais em uma cimeira para a acção climática este ano”, disse, aludindo à reunião que vai decorrer em Nova Iorque, em Setembro.

O objectivo, acrescentou, é a apresentação de planos realistas e concretos para os países reforçaram as suas contribuições nacionais até 2020, com o objectivo de reduzir os gases com efeito de estufa em 45% durante a próxima década e para zero, em termos líquidos, até 2050.

Em particular, Guterres pretende a apresentação de “soluções ambiciosas” em seis áreas: energia renovável, redução de emissões de gases com efeito de estufa, infra-estruturas sustentáveis, resistência aos efeitos das alterações climáticas e investimentos na economia verde.

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