35.000 em Paris e 40.000 em Amsterdão (Em Amsterdão apesar da chuva torrencial)
Isto fora das Marchas Pelo Clima na Europa organisadas pelos Adolescentes e Jovens Estudantes
40,000 attend climate march as scepticism about climate
change drops sharply
Society March 11, 2019 / https://www.dutchnews.nl/news/2019/03/40000-attend-climate-march-as-scepticism-about-climate-change-drops-sharply/
Up to 40,000 people packed into Amsterdam in pouring rain on
Sunday for what is being described as the biggest pro-climate march ever to
take place in the Netherlands. Dam square, where the demonstrators gathered,
became so full at one point that police asked the marchers to move off to
Museumplein earlier than planned, to avoid overcrowding. The organisers,
including environmental campaign groups Greenpeace and Milieudefensie, said the
turnout showed that people want the government to take action on climate change
now. ‘The big polluters should pay their share to ensure a safe future for
everyone,’ Milieudefensie said. Scepticism Meanwhile research carried out by
the demographic research institute Nidi shows that the Dutch have become less
sceptical about the reasons behind climate change. The number of people
agreeing that ‘stories about the earth warming up are exaggerated’ has fallen
from 24% to 11%. Almost six in 10 people are now extremely worried about the
earth warming up, 23 percentage points up on 10 years ago, Nidi said. The
research also shows that scepticism about climate change within the ruling VVD
and anti-Islam PVV has more than halved. In particular, just one in five PVV
supporters now believe reports of climate change are exaggerated.
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Guterres sobre greve climática: jovens perceberam o que os
adultos “andam a evitar”
"Estamos na corrida das nossas vidas". O
secretário-geral da ONU elogia os jovens que se manifestaram esta sexta-feira
em mais de cem países, incluindo Portugal.
Lusa 16 de Março de 2019, 0:58
O mundo precisa de
uma “mudança radical” para responder ao desafio das alterações climáticas,
declarou esta sexta-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), António Guterres, num artigo de opinião publicado no diário britânico
The Guardian.
No texto, Guterres elogiou os jovens que se manifestaram
esta sexta-feira em mais de cem países, incluindo Portugal, reclamando acção
urgente contra as alterações climáticas.
“Estes estudantes compreenderam algo que os que têm mais
idade andam a evitar: estamos na corrida das nossas vidas, e estamos a perder”,
acentuou o chefe da ONU.
Entre os exemplos de desenvolvimento negativos mencionados
por Guterres estão:
a concentração de dióxido de carbono em níveis inéditos nos
últimos três milhões de anos;
o facto de os últimos quatro anos terem sido os mais quentes
desde que há registos;
a subida dos níveis do mar;
a agonia dos corais;
e o impacto mortífero das alterações climáticas na saúde,
através da poluição atmosférica, das ondas de calor e dos riscos à segurança
alimentar.
A dimensão do desafio leva-o a defender a colocação em
movimento de uma mudança radical.
Para Guterres, esta radicalidade significa “acabar os
subsídios para os combustíveis fósseis e a agricultura e mudar para a energia
renovável, veículos eléctricos e práticas amigáveis do clima”.
Para concretizar estas ideias, o secretário-geral das Nações
Unidas adiantou que “isto significa pôr um preço nas emissões de carbono que
reflictam o verdadeiro custo das emissões, dos riscos climáticos às incidências
na saúde da poluição atmosférica”.
Depois de recordar que o mundo tem o Acordo de Paris,
constatou a necessidade de uma acção mais consequente com os compromissos
assumidos. “É por isso que vou reunir os líderes mundiais em uma cimeira para a
acção climática este ano”, disse, aludindo à reunião que vai decorrer em Nova
Iorque, em Setembro.
O objectivo, acrescentou, é a apresentação de planos
realistas e concretos para os países reforçaram as suas contribuições nacionais
até 2020, com o objectivo de reduzir os gases com efeito de estufa em 45%
durante a próxima década e para zero, em termos líquidos, até 2050.
Em particular, Guterres pretende a apresentação de “soluções
ambiciosas” em seis áreas: energia renovável, redução de emissões de gases com
efeito de estufa, infra-estruturas sustentáveis, resistência aos efeitos das
alterações climáticas e investimentos na economia verde.
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