Sondagem.
Coligação apanha PS pela primeira vez
Barómetro
de junho da Católica mostra coligação a apanhar pela primeira vez
o PS. Tendência é de empate técnico (38% para 37%). 55% dos
inquiridos acha que oposição não é alternativa ao atual Governo.
RITA DINIS 19-6-2015
/ OBSERVADOR
Uma sondagem do
Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica,
realizada este mês de junho, põe a coligação PSD/CDS a apanhar o
PS nas intenções de voto. Trata-se na verdade de um empate técnico,
com a coligação a conseguir 38% dos votos e os socialistas 37%. É
a primeira vez que os partidos da atual maioria no Governo apanham o
PS, desde o barómetro de julho de 2013.
A última sondagem
da Universidade Católica tinha sido feita em outubro de 2014, logo
após as primárias socialistas, dando na altura grande vantagem ao
PS, com 45% dos votos, e pondo o PSD mais CDS (na altura ainda
separados) com um total de 32%. A sondagem agora realizada para o
Diário de Notícias, Jornal de Notícias, RTP e Antena 1, mostra por
isso o PS em queda face a essa altura (menos oito pontos percentuais)
e a coligação com mais seis pontos percentuais.
A CDU mantém-se na
casa dos 10%, enquanto o Bloco de Esquerda aparece agora melhor
posicionado, com 8% das intenções de voto (tinha 4% em outubro).
Quanto às novas forças partidárias, como o Livre/Tempo de Avançar,
de Rui Tavares e Ana Drago, e o Partido Democrático Republicano, de
Marinho e Pinto, não aparecerem discriminadas no barómetro mas,
juntas na categoria de “outros” não somam mais do que 3%.
A avaliar por estes
resultados, não haverá maiorias absolutas nas legislativas deste
ano. Quanto à avaliação da prestação do Governo, a maioria dos
inquiridos continua a ter uma opinião bastante negativa, com 28% a
dizer que a prestação do Executivo tem sido “muito má” e 35% a
falar numa prestação “má”. Apenas 2% dão nota muito positiva,
sendo que há ainda 29% a avaliar o Governo com um “bom”.
Em todo o caso, 55%
dos inquiridos acha que não há alternativa melhor e que nenhum dos
restantes partidos se portaria melhor no Governo.
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