Governo declara
“estado de alerta em todo o país”
Escolas sem aulas,
mas não encerradas, funcionários e professores continuam a trabalhar.
Trabalhadores em isolamento profiláctico recebem 100% da remuneração, apoio a
trabalhadores por conta de outrem que ficam em casa com filhos pago a 66%. As
medidas foram anunciadas na conferência de imprensa do Conselho de Ministros,
esta madrugada.
O que esperar nos
próximos dias
Liliana Borges
O Governo anunciou
hoje que o país está em "estado de alerta", uma medida que deverá
implicar o reforço dos meios de segurança para que possam agir "com
prontidão". Além da suspensão das aulas a partir de segunda-feira, o
Governo anunciou:
Linhas de crédito
para empresas no sector do turismo;
O adiamento do
pagamento de alguns impostos;
O pagamento de
66% do salário dos trabalhadores que tenham de ficar em casa a acompanhar os
filhos com menos de 12 anos;
A obrigação das
agências de viagens adiarem as viagens de finalistas ou reembolsarem os alunos
que compraram as mesmas;
Dispensa de
serviço para bombeiros voluntários;
Limitação do
número de pessoas que pode estar, em simultâneo, em centros comerciais e
supermercados através de um controlo de afluência no local, para assegurar
possibilidade de manter distância de segurança;
Proibição do desembarque de passageiros de
navios de cruzeiro, excepto dos residentes em Portugal (mas o resto das
fronteiras permanecem abertas)
A aprovação da
contratação de médicos aposentados;
Suspensão de
prazos na Justiça;
Encerramento de
discotecas;
Suspensão de
visitas a lares em todo o território nacional (com potencial alargamento nas
visitas a hospitais e prisões);
Reforço dos
serviços digitais nos serviços públicos;
Actualmente, o número de infectados
ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e
territórios. Em Portugal, os números mais recentes apontam para 78 casos
confirmados. Esta quinta-feira foi também anunciado que um dos doentes está já
curado.
A região Norte
continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (44).
Seguem-se a Grande Lisboa (23) e as regiões Centro e do Algarve, ambas com
cinco casos confirmados da doença.
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