domingo, 29 de março de 2020

Von der Leyen descreve coronabonds como “mero slogan” mas não exclui “nenhuma opção” na resposta à crise



 IMAGENS DE OVOODOCORVO


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Von der Leyen descreve coronabonds como “mero slogan” mas não exclui “nenhuma opção” na resposta à crise

 Presidente da Comissão Europeia forçada a emendar a mão depois de entrevista a agência alemã. Executivo vai avançar uma proposta de revisão do próximo quadro financeiro plurianual para acomodar “pacote de estímulo” à economia.



(…) A mutualização do risco da dívida pública foi uma medida reclamada pela Itália e mais uma dezena de Estados-membros, entre os quais a Espanha, Portugal, França e Irlanda, para poder responder às necessidades de financiamento extraordinário em resposta à pandemia.

Nas suas declarações à DPA, Ursula von der Leyen deixa claro que esse não é o tipo de medidas que a Comissão tem em vista para reforçar a capacidade dos países lidarem com a emergência do coronavírus.

“Não é o nosso plano e não estamos a trabalhar nisso”, afirma a líder do executivo, que chama a atenção para a existência de “limites jurídicos” para a emissão de títulos conjuntos, mas também para “reservas justificadas” de países como a Alemanha por causa da “questão das garantias”.

A ideia da emissão de coronabonds voltou a cavar um fosso entre os Estados-membros da União Europeia, com um grupo de países, que é liderado pela Holanda mas inclui ainda a Alemanha, Áustria e Finlândia, a rejeitaram absolutamente avançar com instrumentos desse tipo.

“Não antevejo nenhuma circunstância em que a emissão de eurobonds possa justificar-se”, afirmou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, na quinta-feira, após uma conturbada reunião do Conselho Europeu por videoconferência, que se prolongou por seis horas.(…)


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