IMAGENS DE OVOODOCORVO
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Von der Leyen descreve coronabonds como “mero slogan” mas
não exclui “nenhuma opção” na resposta à crise
(…) A mutualização do risco da dívida pública foi uma
medida reclamada pela Itália e mais uma dezena de Estados-membros, entre os
quais a Espanha, Portugal, França e Irlanda, para poder responder às
necessidades de financiamento extraordinário em resposta à pandemia.
Nas suas declarações à DPA, Ursula von der Leyen deixa
claro que esse não é o tipo de medidas que a Comissão tem em vista para
reforçar a capacidade dos países lidarem com a emergência do coronavírus.
“Não é o nosso plano e não estamos a trabalhar nisso”,
afirma a líder do executivo, que chama a atenção para a existência de “limites
jurídicos” para a emissão de títulos conjuntos, mas também para “reservas
justificadas” de países como a Alemanha por causa da “questão das garantias”.
A ideia da emissão de coronabonds voltou a cavar um fosso
entre os Estados-membros da União Europeia, com um grupo de países, que é
liderado pela Holanda mas inclui ainda a Alemanha, Áustria e Finlândia, a
rejeitaram absolutamente avançar com instrumentos desse tipo.
“Não antevejo nenhuma circunstância em que a emissão de
eurobonds possa justificar-se”, afirmou o primeiro-ministro holandês, Mark
Rutte, na quinta-feira, após uma conturbada reunião do Conselho Europeu por
videoconferência, que se prolongou por seis horas.(…)
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