Calor intenso
atinge países nórdicos e preocupa especialistas
Cidades suecas
estão a registar temperaturas elevadas históricas. Especialistas estão
preocupados com passagem do calor para a Gronelândia.
Lusa 27 de Julho
de 2019, 22:53
Os países
nórdicos registam temperaturas muito elevadas, numa altura em que o calor
intenso que tem atingido a Europa se desloca para norte, dando origem em
algumas zonas a “noites tropicais”, anunciou este sábado o Instituto
Meteorológico sueco.
Na Suécia, o
calor extremo tem-se feito sentir mesmo no norte do país. A pequena cidade de
Markusvinsa (norte) foi atingida por um recorde de 34,8 graus Celsius, a
temperatura mais elevada verificada este ano na Suécia.
“Trata-se da
temperatura mais alta no norte desde 1945 e a terceira mais elevada que
registámos”, declarou à AFP o meteorologista Jon Jorpeland.
No início da
semana, houve, em vários locais da Suécia, “noites tropicais”, em que a
temperatura nocturna não fica abaixo de 20°C. Segundo Jon Jorpeland, as
temperaturas não foram extremas no sul da Suécia, onde durante alguns dias por
ano atingem os 30 graus, apesar de agora estarem acima da média.
Mas, as
autoridades advertiram para o risco de escassez de água em Agosto em várias
regiões.
A vaga de calor
também se fez sentir na Noruega, onde os serviços de meteorologia registaram
“noites tropicais” em 20 locais diferentes do sul do país. Foram emitidos
alertas de calor na Suécia, Noruega e Finlândia.
A Organização
Meteorológica Mundial (OMM) prevê que os fluxos atmosféricos transportem o
calor da Europa para a Gronelândia, “o que terá por efeito um aumento da
temperatura e um derretimento acelerado” dos glaciares.
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