Airbnb. Mais de 1,1 milhões de viajantes reservaram
alojamento em Portugal
Este volume de viajantes representa um crescimento de 59%,
face a igual período do ano passado.
( JORNAL I)
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“As autarquias precisam reconhecer que esta escala e rapidez
de perda de população é um problema social grave e que, a curto prazo, ameaça a
própria sustentabilidade do turismo nas suas cidades. É assim preciso que as
Câmaras Municipal de Lisboa e Porto (onde o fenómenos é, hoje, mais intenso)
estabeleçam, como em Nova Iorque, uma proibição de aluguer de alojamentos
através da AIRBNB por períodos inferiores a 30 dias. É preciso que passem a
realizar as vistorias que, por lei, estão, obrigadas a fazer. É necessário que
estas câmaras determinem, como Amsterdão, uma ocupação máxima de 60 dias por
ano e o máximo de quatro pessoas por edifício. É imperativo que estas autarquias
não tornem, nunca mais, a alienar património imobiliário permitindo que este,
depois, seja ocupado a 100% por Alojamento Local. É preciso que parte das
verbas do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (os famosos “milhões da
taxa turística”) devem ser aplicadas pela CML na recuperação de edifícios para
arrendamento de longa duração uma vez que pretendiam, precisamente, amortecer
os efeitos do turismo. É necessário cativar algum do património municipal para
arrendamento permanente para cidadãos de classe média e definir quotas máximas
de Alojamento Local por freguesia. Estas autarquias devem ainda determinar que
um proprietário não pode ter mais do que 3 apartamentos em regime de Alojamento
local e a Câmara de Lisboa deve executar rapidamente o seu compromisso de
disponibilizar 5.000 fogos com rendas controladas. Estas são algumas das
propostas da nossa petição que respondem à necessidade de contenção e controlo
de um fenómeno que está a destruir Lisboa tal como a conhecemos e que a prazo
vai ameaçar, também, a “galinha dos ovos de ouro” do Turismo em Lisboa.”
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