A repentina crise de ciática de Juncker na cimeira da NATO
Presidente da Comissão Europeia, Jean Claude-Juncker, surgiu
visivelmente debilitado numa das cerimónias realizadas no âmbito da cimeira da
NATO em Bruxelas. Foi ajudado por vários líderes. Entre os quais António Costa
e Mark Rutte
Juncker outra vez acusado de estar alcoolizado em atos
públicos
MUNDO 13.07.2018 às 9h45
Anadolu Agency/ Getty
Images
O presidente da Comissão Europeia foi filmado a andar com
visível dificuldade em manter o equilíbrio, auxiliado por outros líderes
mundiais que esta semana participaram na cimeira da NATO
Jean-Claude Juncker tem dito, em várias ocasiões, que sofre
de ciátia, o que lhe dificulta os movimentos, mas as acusações de comparecer
alcoolizado a um evento público não tardaram mal começaram a ser divulgadas as
imagens captadas antes do jantar de gala, na quarta-feira.
A perda de equilíbrio fez com que o líder europeu, de 63
anos, tivesse de ser ajudado, entre outros, pelos presidentes da Finlândia e da
Ucrânia e pelos primeiro-ministros português e holandês.
Aos jornalistas, António Costa garantiu que Juncker tinha
"dores nas costas", corroborado pelo seu homónimo da
Holanda."Ele não tem nenhuma doença grave. Pelo que sei sofre de dores nas
costas desde há algum tempo. E, de vez enquando, tem crises de dores",
afirmou Mark Rutte.
O gabinete de Juncker alega o direito à privacidade para não
comentar o episódio.
As acusações de aparecer alcoolizado em público vêm de longe
e repetem-se com alguma frequência. Em maio do ano passado, por exemplo,
durante uma cimeira das Nações Unidas, na Suiça, fontes diplomáticas citadas
pela imprensa britânica alegavam que o responsável estava "muito
visivelmente" sob o efeito de álcool. Em setembro de 2016, o próprio
Juncker, em declarações ao jornal francês Liberation, referiu-se às acusações,
dizendo considerar incorreto sugerir que tem um problema de álcool. "Eu
sou assim. Assim que alguém quebra a regra é logo louco ou alcóolico",
reagiu, quando o seu comportamento, ao abraçar de forma atrapalhada o
primeiro-ministro húngaro Viktor Orban fez soar novamente os alarmes.
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