Ensino de
Mandarim aumentou 45 por cento nas escolas portuguesas
Jornal Económico
com Lusa 14 Dezembro 2019, 14:30
O ensino do
mandarim nas escolas portuguesas aumentou este ano letivo 45 por cento em
relação ao ano anterior e abrangendo pela primeira vez as escolas
profissionais, disse à agência Lusa fonte do Ministério da Educação.
De acordo com os
dados fornecidos à Lusa, há este ano letivo (2019-2020) mais quatro
estabelecimentos de ensino com esta oferta (em Espinho, Estarreja, Águeda e
Almada), no âmbito de um projeto-piloto lançado pela tutela de Nuno Crato e que
agora “ganha novo fôlego”.
A medida resulta
de um protocolo assinado no início do ano com o Instituto Confúcio, no âmbito
da cooperação para o ensino de mandarim nas escolas secundárias portuguesas.
“O número de alunos registou um aumento
substancial em relação ao ano transato, passando de 289 alunos para 420
inscritos” este ano letivo, segundo os dados do ministério.
No quinto ano de
execução, o projeto abrange 290 alunos no 10.º ano, 118 alunos no 11.º ano e 12
alunos no 12.º ano.
Os docentes
associados ao projeto passaram de 10 para 12. No ensino profissional,
inscreveram-se nesta opção 73 alunos.
Além da
aprendizagem da língua, promove-se também o contacto com a cultura, o que
passou pela celebração de protocolos de geminação e intercâmbio escolar entre
cinco escolas do projeto-piloto e escolas secundárias de Macau.
Em abril,
realizou-se “uma visita de estudo e cultural à China” para sete diretores das
escolas-piloto, organizada pelo Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa e
pela Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, considerada pelo
ministério como “extremamente relevante” para as escolas e impulsionadora da
abertura de mais turmas.
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