Trump elogia encontro com o “Príncipe das Baleias” da
Grã-Bretanha
Como um “h” pode fazer diferença, em inglês, entre “Gales” e
“Baleias”. O presidente norte-americano viria a corrigir a mão.
Reuters 13 de Junho de 2019, 15:46
Donald Trump, nesta quinta-feira, elogiou a sua própria
diplomacia com a realeza britânica e líderes estrangeiros, mas, erroneamente,
titulou o príncipe Carlos, herdeiro do trono britânico, como “Prince of Whales”
(príncipe das baleias) e não “Prince of Wales” (príncipe de Gales).
“Encontro-me e
converso com ‘governos estrangeiros’ todos os dias. Acabei de me reunir com a
Rainha da Inglaterra (Reino Unido), o Príncipe das Baleias, o primeiro-ministro
do Reino Unido, o primeiro-ministro da Irlanda, o Presidente da França e o
Presidente da República da Polónia”, escreveu Trump na rede social Twitter.
O presidente norte-americano viria, mais tarde, a corrigir o
título de Carlos pelo correcto. O primeiro na linha de sucessão ao trono
britânico, filho mais velho da rainha Isabel II, detém o título de príncipe de
Gales, tradicionalmente concedido ao herdeiro do trono. O País de Gales é um
dos quatro países que compõem o Reino Unido, a par de Inglaterra, Escócia e
Irlanda do Norte.
Carlos conheceu Trump na semana passada em Londres, com quem
tomou chá, como parte da visita do presidente dos EUA à Grã-Bretanha. Estava
prevista uma conversa de um quarto de hora entre os dois, mas “foi uma hora e
meia e ele falou muito – ele gosta muito de mudanças climáticas e eu acho isso
óptimo”, contou Trump, na altura, à imprensa.
“Ele quer garantir que as futuras gerações têm um clima que
seja bom em vez de um desastre, e eu concordo”, disse ainda o presidente
norte-americano, o mesmo que duvida que a Terra esteja mais quente devido à
actividade humana, uma questão para a qual Charles tem sido um defensor de uma
resposta global.
“Acredito que há uma mudança no clima, e acho que isso muda
os dois lados [quente e frio]. Não se esqueçam que era chamado de ‘aquecimento
global’, e esse termo não estava a funcionar, então passaram a chamar-lhe
‘mudança climática’. Agora, é chamado de ‘clima extremo’, porque com [esta
expressão de] não há como errar’, acrescentou Trump.
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