Dependência
total e pseudo “desenvolvimento económico” deste ‘maná’ diário que cai do céu para este povo Lusitano, ‘perdido no deserto’.
Não é só
Portugal físico que está a secar através da alteração do clima e da lenta
subida do norte de África a ‘trepar’ pelo Sul de Portugal. A seca através deste
“Bezerro de Ouro” do Turismo está a instalar-se nas referências culturais, na
Autenticidade, na Identidade, no Património, e irá destruir todas as características
que originalmente motivaram a vinda do Turismo. A crescente e galopante “bolha”
Imobiliária irá fatalmente rebentar .
O “estoiro”
terá então um efeito de cadeia e o cataclismo social terá proporções épicas.
Dançem
então. Continuem a dançar e a festejar em volta do Bezerro de Ouro. Do falso e
efémero ídolo do pseudo desenvolvimento económico através da dependência total
do Turismo.
Não haverá
Terra Prometida. Apenas uma escravatura e uma dependência típica dos Povos que
perderam a Identidade e a Auto estima. Emigrados de si próprios e Imigrantes
servis no seu próprio País.
OVOODOCORVO
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Alojamento
local em Portugal mais do que quadruplicou nos últimos três anos
Jornal Económico com Lusa
Ontem 12:10
Dos mais de 55 mil estabelecimentos registados, 36.289
operam na modalidade de apartamento, 15.228 em moradias e 3.828 em
estabelecimentos de hospedagem, dos quais 506 são ‘hostels’.
O alojamento local em Portugal mais do que quadruplicou nos
últimos três anos, passando de cerca de 13 mil estabelecimentos registados até
2014 para mais de 55 mil espaços hoje existentes um pouco por todo o país.
Segundo o Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento
Local (RNAL), disponibilizado pelo Turismo de Portugal, estavam registados até
15 de dezembro deste ano 55.345 espaços desta tipologia de empreendimentos
turísticos, localizados maioritariamente nos concelhos de Lisboa (10.611),
Porto (4.881) e Albufeira (4.815).
Dos mais de 55 mil estabelecimentos registados, 36.289
operam na modalidade de apartamento, 15.228 em moradias e 3.828 em
estabelecimentos de hospedagem, dos quais 506 são ‘hostels’.
Nos últimos três anos, foram registados 42.061 espaços de
alojamento local, já que até 15 de dezembro de 2014 se encontravam licenciados
13.326 estabelecimentos, número que subiu para 55.345 até 15 de dezembro deste
ano, de acordo com os dados do RNAL.
Ao longo do
‘boom’ do alojamento local, o maior crescimento foi registado este ano, com
19.493 estabelecimentos licenciados. Em 2016 foram abertos 11.733, em 2015
foram 10.535 e em 2014 foram 4.041 espaços.
Em
declarações à agência Lusa, o presidente da Associação do Alojamento Local em
Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, destacou o papel do setor na dinamização do
turismo, advogando que o alojamento local permitiu “maior capacidade” de
acomodação em Portugal, “que foi necessária e fundamental neste crescimento do
turismo”, e trouxe também diversidade, melhorando a competitividade do turismo
em termos internacionais.
“Sem o
alojamento local era absolutamente impossível pensar nos crescimentos que tem
hoje o turismo”, declarou Eduardo Miranda, indicando que este tipo de
acomodação turística já representa “um terço das dormidas e perto disso em
termos de hóspedes”.
Relativamente
aos investidores no setor, o responsável da ALEP disse que 94% dos titulares de
alojamento local são pequenos proprietários com uma a três unidades, em que
“72% tem uma única unidade”.
“São
qualquer coisa como 30 mil famílias hoje e microempresas que vivem e dependem
do alojamento local”, revelou o dirigente associativo. Os grandes empresários a
investir no setor representam “menos de 4% do total do alojamento local nos
principais destinos”.
Em termos
de perspetivas sobre o futuro, Eduardo Miranda manifestou-se otimista, devido
aos prémios que o país tem recebido na área do turismo, reiterando, no entanto,
que é necessário haver estabilidade legislativa.
“Portugal é
hoje o destino da moda a nível internacional e, nesse sentido, vai ser preciso,
como é óbvio, aumentar também a capacidade de receber, seja em termos
qualitativos como em termos quantitativos, é nesse ponto que o alojamento local
pode e vai contribuir bastante não só de uma forma flexível, aumentando a
capacidade de alojamento, porque sem alojamento não há turismo, mas também
trazendo diversidade, ou seja, as pessoas hoje viajam mais e querem outros
tipos de solução também de acomodação”, afirmou o presidente da ALEP.
Para o
representante dos titulares de alojamento local em Portugal, o país ganhou um
protagonismo a nível internacional na área do turismo.
“É talvez
um dos maiores fenómenos em termos de turismo internacional dos últimos anos,
isso vai continuar a trazer mais turistas, mais receita, vai continuar a ser um
motor fundamental da economia”, afirmou.
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