Lisboa.
Assembleia Municipal assume "valores altos" e vai debatê-los amanhã
SEBASTIÃO
BUGALHO
04/12/2017
08:01
Partidos
mantêm-se silenciosos depois da verba para assessores e secretariado da
Assembleia Municipal de Lisboa ter sido aprovada por unanimidade. Só o PSD
dispara com mais força, incluindo contra si próprio
As verbas
para assessoria e secretariado na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) vão ser
discutidas amanhã pelos membros da mesma. A presidente do órgão, a também
deputada à Assembleia da República, Helena Roseta, levará o assunto à
conferência de representantes (que reúne os eleitos pelos lisboetas), onde
poderá ouvir os partidos com assento, e o debate está agendado para logo a
seguir.
A
controvérsia surgiu em consequência da manchete do semanário “SOL” no último
fim de semana, que revelava os valores dos salários recebidos pelos assessores
e assistentes da assembleia municipal da capital, acima da média profissional e
pública. De acordo com a proposta de apoio técnico aos grupos políticos com
assento na assembleia municipal, aprovada na sexta-feira 23 de novembro, por
unanimidade, cada assessor a tempo inteiro tem um salário mensal de 3752,5
euros brutos, acrescidos da taxa de IVA em vigor (23%). A tempo parcial, o
valor baixa para 1876,25 euros (sem IVA).
Já uma
secretária a tempo inteiro tem uma remuneração de 2802,5 euros mensais, também
acrescidos de IVA. Mas se for a regime parcial é de 1401,25 euros mensais, a
que se soma IVA. Ao todo, a Câmara de Lisboa vai gastar mais de um milhão de
euros por ano em salários para assessores e secretárias da assembleia municipal
até 2021.
Sem comentários:
Enviar um comentário