CDS faz a denúncia:
Estudo sobre a Feira Popular custou “mil euros por página”
O estudo sobre a
nova Feira Popular de Lisboa foi encomendado em novembro e o vereador
centrista pediu-o várias vezes. Ao vê-lo, diz que ficou tão
estupefacto que decidiu torná-lo público.
16-6-2016 12:50
Económico
O vereador do CDS na
Câmara Municipal de Lisboa diz-se incrédulo com o estudo que a
autarquia encomendou relativamente à nova Feira Popular, avança o
"Observador". No início deste mês, e depois de “múltiplos
pedidos”, João Gonçalves Pereira viu finalmente o documento que a
câmara mandou elaborar em novembro do ano passado e que define as
linhas estratégicas do futuro parque de diversões da cidade. Agora
que o conhece, o vereador acusa o executivo de Fernando Medina de
“extravagância”.
Escreve o
"Observador" que o documento que o gabinete da presidência
da câmara remeteu ao eleito centrista é uma apresentação de
PowerPoint com 51 diapositivos, a maior parte dos quais com imagens
de diversas atrações: montanhas-russas, túnel da morte, carrosséis
e outros. De acordo com o contrato feito entre a câmara e a empresa
Jora Vision, especializada em parques de diversões, o estudo custou
57 mil euros.
“Depois de me
terem enviado o PowerPoint, fiquei tão estupefacto que perguntei se
aquilo era mesmo o estudo”, afirma o vereador do CDS, que diz que
obteve uma resposta positiva. “Já percebo porque é que demorou
tanto tempo. Até Medina deve estar envergonhado com este estudo”,
comenta Gonçalves Pereira, que decidiu tornar público o documento.
No PowerPoint existe
ainda uma secção sobre as projeções económicas da nova feira. De
acordo com este estudo, cada bilhete custará dois euros e espera-se
que o número de visitantes suba consistentemente até 1,4 milhões,
em 2022.
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