Salvini quer que
União Europeia adote um plano de repatriamento de migrantes
AFP
JORNAL I
06/08/2019 20:43
O fundo iria
inicialmente começar com dois milhões de euros para o ano de 2019 e poderia vir
a alcançar os 50 milhões de euros para apoiar os países que facilitem o
regresso dos seus emigrantes que efetuem o desembarque em Itália.
Salvini, líder da
Liga, emitiu um pedido ao primeiro-ministro, Giuseppe Conte para convencer a
Europa a adotar o seu método de repatriamento de emigrantes.
Depois de ter
sido aprovado esta segunda-feira em Itália, um drecto-lei que visa multas até
um milhão de euros às organizações não-governamentais (ONG) que resgatem
imigrantes no mar Mediterrâneo e tentem entrar em águas italianas, Salvini
enviou uma carta a Conte, onde fala sobre “a criação de um fundo para as
políticas de repatriamento”.
Segundo o plano,
o fundo iria inicialmente começar com dois milhões de euros para o ano de 2019
e poderia vir a alcançar os 50 milhões de euros para apoiar os países que
facilitem o regresso dos seus emigrantes que efetuem o desembarque em Itália.
“Trata-se de um instrumento cuja aplicação se
revelará crucial na defesa do princípio, defendido por nós, de premiar, também
através de formas idóneas de cooperação, os países terceiros que colaborem na
readmissão de pessoas irregulares” que se encontram em Itália, explicou.
Para Salvini esta
solução “pode constituir um modelo
válido a exportar para a União Europeia [UE]” e permitir “um salto de qualidade
nas relações de colaboração sobre os repatriamentos” para países terceiros. No
documento, o líder da Liga pede a Conte para abordar o assunto na Comissão
Europeia para "abrir a imediatamente a via a uma nova ação para as
políticas migratórias”.
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