Devagarinho, com Jeitinho, de mansinho … APROVA-SE … claro …
Direcção do Património aprova projecto da Fundação EDP mas impõe condicionantes
Independentemente da EXCEPCIONAL manipulação do Vereador Salgado, bem consagrada aliás no espírito do novo PDM, e das "trocas e baldrocas" com concessões e terrenos ...
Em qualquer País normal, onde o conceito de Património Industrial valha e signifique alguma coisa, este conjunto excepcional incluindo a antiga Villa/ Vivenda do Director, anexos e jardins ( os "tais" edifícios a demolir ) seria protegido por um verdadeiro PDM ...
O Valor Patrimonial / Industrial reside aqui no conjunto de edifícios, e não apenas no notável Edifício da Central Tejo.
António Sérgio Rosa de Carvalho
Direcção do Património aprova projecto da Fundação EDP mas impõe condicionantes
A construção do centro de artes em Belém, orçado em quase 20 milhões de euros, terá acompanhamento arqueológico
1 Mar 2013 Edição Público Lisboa por Inês Boaventura
A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) aprovou o projecto de arquitectura do centro de artes da Fundação EDP, mas fê-lo com duas condicionantes: a “apresentação de um plano de trabalhos arqueológicos” e de “uma proposta alternativa à localização da ponte pedonal”, que estava previsto que unisse o novo equipamento ao Largo Marquês de Angeja.
Estas foram as determinações da directora-geral da DGPC, Isabel Cordeiro, num despacho do qual foi dado conhecimento à Câmara de Lisboa em meados de Fevereiro, poucos dias antes de esta entidade ter decidido que o projecto se reveste de excepcional importância para a cidade. Em termos práticos, essa decisão da autarquia implica que seja promovido um debate público sobre a obra e permite que sejam ultrapassadas as desconformidades entre o projecto e o Plano Director Municipal. O despacho deixa cair o entendimento dos arquitectos da DGPC que analisaram o processo. No parecer de arquitectura consultado pelo PÚBLICO, Teresa Gamboa e Flávio Lopes consideram que a ponte pedonal e ciclável proposta pela Fundação EDP “apresenta um impacte negativo face à Cordoaria Nacional (cortando algumas das perspectivas de visualização)”. “Uma alternativa em túnel, à semelhança do que já acontece noutros pontos com esta linha de comboios, seria aceitável”, concluem os técnicos.
No seu parecer, os arquitectos defendiam também que “no desenvolvimento do projecto e em fase de especialidades” a Fundação EDP deveria apresentar “um relatório que explicite quais as medidas a implementar no decurso da obra, para protecção física da Central Tejo”, classificada como imóvel de interesse público. E solicitavam ainda que fosse efectuado um relatório “com o levantamento fotográfico, sistemático, do interior de todos os imóveis e estruturas que serão alvo de demolições”. Segundo os técnicos da DGPC está prevista a demolição de quatro armazéns, dois edifícios de escritórios, uma subestação e um cais.
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