Barómetro i/Pitagórica. Maioria contra a recandidatura de autarcas dinossauros
Por Ana Sá Lopes, publicado em 28 Fev 2013 in (jornal) i online
São mais os inquiridos que rejeitam candidatos com três mandatos em outra câmara do que corte de 4 mil milhões
A maioria dos inquiridos pelo barómetro i/Pitagórica está contra a candidatura de autarcas com mais de três mandatos a outra câmara municipal. Ao contrário do que tem sido a interpretação corrente da lei – que permitiu o anúncio das candidaturas de Fernando Seara em Lisboa e Luís Filipe Menezes no Porto – quase 60% dos inquiridos pensam que estas candidaturas não devem avançar. E 32% defendem que os autarcas “dinossauros” podem ser candidatos a outras câmaras, mesmo que tenham já cumprido três ou mais mandatos.
Em relação ao corte de quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, que o governo está a negociar com a troika, a maioria dos portugueses, 54,2%, defende que não deveriam ser concretizado. Apesar da dureza dos cortes, 31,9% dos inquiridos defendem que devem mesmo ser concretizados.
Os números são diferentes quando se fala do melhor momento para realizar estes cortes: 74,7% dos inquiridos consideram que não devem ser concentrados no ano de 2014, ao contrário do que até agora tem sido defendido pelo governo, mas sim ao longo dos próximos anos. Só 11,1% dos inquiridos defende que os cortes sejam todos realizados já no próximo ano.
Ficha técnica
Objectivo:
Estudo de opinião realizada pela pitagórica – investigação e estudos de mercado SA, para o jornal i, entre 20 e 24 de Fevereiro de 2013. Foram realizadas entrevistas telefónicas - CATI por entrevistadores seleccionados e supervisionados, com o objectivo de conhecer a opinião sobre questões políticas e socais da actualidade nacional.
Universo:
O universo é constituído por indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos de idade, recenseados em Portugal e com telefone fixo ou móvel.
Recolha de informação:
Foram validadas 503 entrevistas correspondendo a 76,33% das tentativas realizadas. Foi utilizada uma amostragem por quotas de sexo, idade e distrito: (homens- 234; mulheres – 269; 18-34 anos: 147; 35-54 anos: 186 e 55 ou mais anos:170; Norte: 174; Centro 114; Lisboa: 128; Alentejo: 41; Algarve: 20 e Ilhas: 26).
A geração dos números móveis a contactar foi aleatória e a dos números fixos seleccionada aleatoriamente por distrito nas listas telefónicas. Em ambos os casos o entrevistado foi seleccionado de acordo com as quotas estipuladas no caso da intenção de voto os indecisos foram distribuídos de forma proporcional.
Amostra e erro:
O erro máximo da amostra é de 4,5%, para um grau de probabilidade de 95,5%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na entidade reguladora para a comunicação social.
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