quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Novo cartaz do PS mostra desempregada que perdeu o emprego no tempo de Sócrates




Novo cartaz do PS mostra desempregada que perdeu o emprego no tempo de Sócrates

Nova campanha de outdoors do PS mostra uma desempregada que diz ter perdido o emprego "há cinco anos". Nessa altura era o PS de Sócrates que estava no Governo. Redes sociais não perdoam.

RITA DINIS / 6-8-2015 / OBSERVADOR

É o segundo episódio da série dos cartazes do PS. Depois de a última campanha ter estoirado nas redes sociais e ter sido alvo de chacota, os mais recentes outdoors já estão a seguir-lhe as pisadas.

Trata-se de uma série de cartazes com vários rostos anónimos, com o intuito de pedir “respeito” perante as pessoas que têm vivido tempos difíceis. Acontece que num deles aparece uma desempregada que diz ter perdido o emprego há cinco anos, precisamente na altura em que era o PS de José Sócrates quem estava no Governo.

A intenção dos socialistas era, claro, destacar uma pessoa que estivesse no chamdo desemprego de longa duração – alguém que há muito tempo não trabalhe e que não tenha, por isso, já direito a subsídio. Mas os cinco anos foram suficientes para as redes sociais voltarem a explodir:

O episódio acontece dias depois de a anterior campanha de outdoors do PS ter posto na corda bamba o brasileiro Edson Athayde, especialista em marketing e comunicação política que está por detrás da campanha socialista para as legislativas deste ano. O marketeer ficou, mas os cartazes acabaram por ser retirados. O slogan da campanha era “É tempo de confiança” e mostrava uma mulher a “virar a página”. A imagem, no entanto, dava azo a muitas interpretações e foi alvo de várias montagens e paródias nas redes sociais.

A campanha que se seguiu, divulgada hoje e intitulada “Não brinquem com os números, respeitem as pessoas”, demorou poucas horas para ser também alvo de piadas no Twitter, devido ao lapso cronológico.


Além da imagem da senhora desempregada “há cinco anos” há também outros casos que, esses sim, estão a passar impunes ao escrutínio da internet:

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