Comunidade indiana foi a que mais cresceu em Portugal em
2020
Lusa
A comunidade indiana foi a que mais cresceu em Portugal
em 2020 ao totalizar 24.550 cidadãos, tendo ultrapassado a angolana e
guineense, revela o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo
A comunidade
indiana foi a que mais cresceu em Portugal em 2020 ao totalizar 24.550
cidadãos, tendo ultrapassado a angolana e guineense, revela o Relatório de
Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) hoje divulgado pelo SEF.
Segundo Serviço
de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os indianos em Portugal aumentaram 39,3% em
2020 face a 2019, quando viviam no país 17.619, passando para o top 10 das nacionalidades
mais representativas.
“Destaque para a
Índia que sobe duas posições ocupando agora o 9.º lugar ultrapassando Angola e
Guiné-Bissau”, lê-se no relatório apresentado na cerimónia comemorativa do 45.º
aniversário do SEF, que decorreu hoje à porta fechada e que contou com a
presença do ministro da Administração Interna.
O SEF nota que o
número de cidadãos oriundos da Índia mais do que triplicou no ano passado em
relação a 2016.
Outra comunidade
que tem registado “um crescimento bastante assinalável” é a nepalesa, que ocupa
agora a 11.º posição ao totalizar 21.015, um aumento de quase 25% em relação a
2019, quando viviam 16.849 cidadãos do Nepal.
De acordo com
este serviço de segurança, o número de cidadãos oriundos do Nepal a viver no
país quadruplicou desde 2016.
Dos 24.550
indianos em Portugal, 19.099 são homens e 5.451 mulheres, enquanto dos 21.015
nepaleses, 13.339 são homens e 7.676 mulheres.
O RIFA dá também
conta que em 2020 se “quebrou a tendência de subida de novos títulos emitidos”
ao terem sido dadas 118.124 novas autorizações de residência a estrangeiros,
uma diminuição de 8,5% relativamente ao ano anterior (129.155).
O SEF refere que
os motivos mais relevantes na concessão de novos títulos de residência foram o
reagrupamento familiar (35.736), a atividade profissional (29.715) e o estudo
(12.285).
O relatório
sublinha que os novos títulos emitidos para os cidadãos oriundos da Índia e
Nepal tiveram a atividade profissional como o principal motivo.
O mesmo documento
destaca que 7.172 indianos e 3.880 nepaleses pediram pela primeira vez, no ano
passado, uma autorização de residência em Portugal.
CMP // ZO
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