Declarações de Cabrita colocam travão a indemnização para
família de trabalhador atropelado
Nota do gabinete imputa culpa a Nuno Santos, mortalmente
colhido na A6 pelo carro onde ia o ministro.
Tânia
Laranjo|Ontem às 7:55
Ainda que não
existam conclusões oficiais do acidente que matou Nuno Santos, que trabalhava
em reparações na autoestrada 6, em Estremoz, na sexta-feira da semana passada,
e foi atropelado pelo carro oficial que transportava o ministro da
Administração Interna, as declarações escritas do gabinete de Eduardo Cabrita,
a imputar a culpa ao trabalhador, dizendo que foi aquele quem atravessou a via,
faz com que a seguradora nada pague até que a investigação termine. Foi aberto
um inquérito, mas não há prazo de terminar. Pode demorar vários anos e é
preciso determinar, por exemplo, a que velocidade seguia o BMW governamental.
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