O “institucionalizado populista – mor”, omitindo
o caso dos submarinos afirma:
Portas
avisa: “Não deixem que os populistas ocupem o espaço da mentira”
“O
ex-vice-primeiro-ministro, agora consultor da Mota Engil e empresário, fez uma
distinção entre a natureza das instituições e as redes sociais. E lembrando que
ainda hoje gosta de “acordar e sujar os dedos nos jornais”, Portas considerou
que as redes sociais depois de colonizarem os “jornais clássicos” – que se
“tornaram imitações das redes sociais” -
agora tentam fazê-lo com os partidos políticos, transformando-os
“brigadas de acção rápida sobre o que aparece nas redes sociais – sem saber se
é verdade ou não” - e depois serão as
instituições”, afirmou”
26 de
Novembro de 2017
“1. O
Ministério da Defesa manifesta interesse em adquirir submarinos
2. O Estado
abre as Portas a uma empresa privada para "intermediar" o negócio
3. A
intermediária (ESCOM) negoceia e fica com uma gorjeta de 27 milhões (parece que
desapareceram um papéis, o que fez reduzir o valor oficial da gorjeta)
4. O
Conselho de Administração (Feudo) da ESCOM, o Conselho Superior (Feudo) do GES
e o consultor Horta e Costa ficaram com a gorjeta”
Desapareceram
os documentos do negócio dos submarinos
Grande
parte da documentação dos submarinos desapareceu do Ministério da Defesa.
Sumiram, em particular, os registos das posições que a antiga equipa
ministerial de Paulo Portas assumiu na negociação.
"Apesar
de todos os esforços e diligências levadas a cabo pela equipa de investigação,
o certo é que grande parte dos elementos referentes ao concurso público de
aquisição dos submarinos não se encontra arquivada nos respetivos serviços [da
Defesa], desconhecendo-se qual o destino dado à maioria da documentação",
escreveu o procurador João Ramos, do Departamento Central de Investigação e
Ação Penal (DCIAP), em despacho de 4 de junho que arquivou o inquérito em que
era visado apenas o arguido e advogado Bernardo Ayala (o processo principal
continua em investigação).
Nos últimos
anos, já tinha sido noticiado o desaparecimento de vários documentos do negócio
concretizado, em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo
Portas ministro de Estado e da Defesa Nacional. Mas, agora, é o próprio
Ministério Público não só a reconhecer o problema como a atribuir-lhe uma
dimensão que vai para além dos casos pontuais já noticiados.
NELSON
MORAIS
11 Agosto
2012 às 00:00
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