sábado, 11 de novembro de 2017

Banco suíço ligado a fraude fiscal gasta milhões em edifícios em Lisboa / Airbnb. Proprietário em Lisboa faturou 2,9 milhões de euros

Entretanto o Municipal de Amsterdão estendeu o seu limite máximo de 60 dias por ano que já tinha imposto à AIRBNB, também à BOOKING junto ao limite máximo de 4 pessoas por edifício.
Amsterdão proíbiu os "proprietários gestores de propriedades" e só permite o aluguer individual.
OVOODOCORVO

Airbnb. Proprietário em Lisboa faturou 2,9 milhões de euros

Está em nono lugar no top dos que mais dinheiro fizeram nesta plataforma de alugueres turísticos


Há um proprietário de imóveis em Lisboa para alugar no Airbnb que faturou 2,9 milhões de euros nos últimos 12 meses, segundo as estatísticas da plataforma citadas pela imprensa britânica. Está em nono lugar no ranking dos que mais dinheiro fizeram neste site de alugueres turísticos.
De acordo com estes dados, este proprietário sediado em Lisboa tem 204 espaços para alugar por temporadas de curta duração.
"O Airbnb já não é uma comunidade apenas para indivíduos que alugam a sua casa ou propriedade por conta própria", realça o CEO da AirDNA, a base estatística da plataforma, citado pelo The Telegraph. Scott Shatford realçou que estes números não representam proprietários "milionários sentados sobre uma mina de ouro", mas sim a existência de negócios que surgiram, que empregam centenas de pessoas, que gerem as segundas casas dos outros.
O ranking dos proprietários que mais faturam é liderado por um britânico que gere 881 propriedades e fez 13,3 milhões de euros. Segue-se um proprietário de Bali, que faturou pouco menos que isso com bastantes menos espaços, 504.
Segundo os dados da AirDNA, é em Bali que se consegue o maior lucro, com receitas médias na ordem dos 35 euros por arrendamento. Em Lisboa, está na ordem dos 23 euros, pelo que a cidade está em quarto lugar no ranking das cidades que mais dinheiro podem dar aos proprietários no Airbnb, atrás de, Bali, Tóquio e Barcelona e à frente de cidades como Roma, Los Angeles, Londres ou Amesterdão.

Banco suíço ligado a fraude fiscal gasta milhões em edifícios em Lisboa

09.11.2017 às 18h00
MIGUEL PRADO

O banco Reyl, de Genebra, recorreu a um fundo no Luxemburgo - que chegou a trabalhar com o Grupo Espírito Santo - para investir milhões de euros em edifícios de escritórios, habitação e comércio na capital portuguesa. E não vai ficar por aqui
O Luxemburgo é uma das mais atrativas jurisdições para montar negócios na Europa: tem condições fiscais competitivas, estruturas empresariais flexíveis e uma forte indústria financeira. E foi justamente no Luxemburgo que nasceu em 2014 o Portugal Real Estate Opportunities Fund, um veículo criado propositadamente para investir em imóveis em Portugal. O proprietário é um discreto grupo financeiro suíço que no ano passado foi condenado por ter ajudado o antigo ministro francês Jérôme Cahuzac a ocultar património.

O banco Reyl, cujas origens remontam a 1973, tem a sua sede na Suíça e escritórios em Genebra, Zurique e Lugano, além de ter presença noutras importantes praças financeiras, como Londres, Luxemburgo e Malta. Lisboa entrou no radar do grupo financeiro suíço em 2014 e o investimento materializou-se através de uma estrutura de empresas em cascata que passa por Portugal, Luxemburgo, Dubai e Suíça. E que teve no seu início o apoio do Grupo Espírito Santo (GES), através do ES Bankers, no Dubai.

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