Portugal na "lista vermelha" da Alemanha é um
"balde de água fria" para o Turismo do Algarve. Áustria e Suíça podem
seguir exemplo
José Volta e Pinto
A decisão da
Alemanha de colocar Portugal na lista de países de maior risco, motivada pelo
aumento da prevalência da variante Delta, vai prejudicar a actividade económica
no Algarve, que depois de perder os turistas britânicos vê agora um outro
mercado importante a impor restrições de circulação.
O anúncio feito
esta sexta-feira pelo Instituto Robert Koch é "um balde de água
fria", descreveu este sábado à TSF o presidente da Associação de Turismo
do Algarve, João Fernandes.
"É
obviamente um revés grande, não só pelo impacto que tem e se faz sentir no
mercado alemão, mas também porque a Alemanha serve de referência, do ponto de
vista das regras que estabelece de fronteiras, para um conjunto de
países", disse, dando o exemplo da Áustria e da Suíça, que normalmente têm
uma "colagem grande às medidas estabelecidas pela Alemanha". Com
restrições do Reino Unido e da Alemanha, os dois mercados externos com mais
peso na região, João Fernandes refere que a tomada de posição "vai ter
impacto também noutros mercados".
Face a estas
condicionantes, o presidente da Associação de Turismo do Algarve avisa que há
hotéis mais focados nestes mercados vão ficar vazios. Por outro lado, nota que
"felizmente a procura dos portugueses pelo Algarve se mantém no rumo do
ano passado".
Sem comentários:
Enviar um comentário