Se Cavaco, para bem ou para mal, surpreendeu pela sua
atitude … não me parece que Fernando Seara nos irá surpreender de alguma forma …
Tudo indica que perante esta total incompetência do PSD de
arranjar um Candidato válido e uma convicente
Alternativa … António Costa está perante a Yellow Brick Road … e a sua ambição
política não se reduz a OZ … Este seu último
mandato será apenas uma etapa para “outras” feitiçarias …
Ah … Mas afinal quem são os “Cidadãos por Lisboa” ? Os
assalariados de Roseta na C.M.L?
E os “Lisboa é Muita Gente” ?
Poucas pessoas contribuiram tanto para o desprestígio e
conspurcação do conceito de Democracia Participativa como Roseta e José Sá
Fernandes …
Sim, são uma ilustração de verdadeira “Independência”, no seu egocêntrico/ individual Empreendorismo
e Projecto Pessoal de Poder Político.
António Sérgio Rosa de Carvalho.
António Costa pede maioria para continuar a governar em contraciclo
O PS unido em torno da candidatura a Lisboa. Sem António José Seguro na plateia, não faltaram apoiantes de peso ao actual presidente da capital. Costa quer continuar a liderar Lisboa sem "o culto da austeridade"
Um verdadeiro quartel-general de socialistas. Num
momento em que a possibilidade de um compromisso de salvação nacional divide o
PS, houve um momento ontem, em Lisboa, que uniu os socialistas: a apresentação
da candidatura de António Costa a Lisboa. Faltou o secretário-geral, António
José Seguro, debaixo da pala do Pavilhão de Portugal, na Expo. Não faltaram os
ex-Presidentes da República, os históricos do partido, os homens fortes dos
ex-primeiros-ministros António Guterres e José Sócrates.
Mário Soares, Jorge Sampaio, Manuel Alegre, Almeida Santos, Ferro Rodrigues,
António Vitorino, Vieira da Silva, Jorge Coelho, Maria de Belém Roseira. E,
claro, os deputados mais novos: Duarte Cordeiro, Pedro Delgado Alves, João
Galamba. E até Carlos César veio dos Açores dar um abraço ao "velho amigo"
Costa. Apoiantes de peso para darem força ao actual presidente da câmara e candidato que quer voltar a ganhar Lisboa com maioria absoluta nas eleições autárquicas agendadas para 29 de Setembro. Para fazer o que acha que já fez em seis anos à frente da capital do país: governar em contraciclo e mostrar ao país que é possível substituir austeridade por rigor, paralisação por investimento e desemprego por estímulos à actividade económica e ao emprego.
"Foram quatro anos sempre em contraciclo. Reduzimos a dívida do município quando o endividamento do país aumentava, reforçámos ao investimento quando tudo parava, demos prioridade à escola pública e aos apoios sociais contra o empobrecimento, baixámos os impostos quando todos aumentavam, estimulámos o emprego e apostámos nas empresas contra o desemprego e a recessão", afirmou.
Decorria ainda no Parlamento o debate da moção de censura ao Governo (onde estava Seguro) quando, sob a pala do pavilhão com a assinatura de Siza Vieira, Costa pedia "força" para manter Lisboa "um referencial de estabilidade". Mais, face ao que o país assiste. O socialista insistia que a candidatura Juntos Fazemos Lisboa precisa de "força para resolver os problemas dos lisboetas sem ameaças de bloqueios". Para tudo isto é necessário "uma maioria clara" na assembleia municipal, que não teve em 2009.
Juntos Fazemos Lisboa tem o apoio do PS e dos movimentos cívicos Cidadãos por Lisboa, encabeçado por Helena Roseta, candidata à assembleia municipal, e Lisboa é Muita Gente, liderado por José Sá Fernandes. A independente Helena Roseta preferiu falar de confiança. "As pessoas estão a deixar de acreditar na democracia, nas instituições e nas pessoas", pelo que é preciso restaurar "a confiança de nós nos outros e dos outros em nós". "Às vezes é preciso mudar de ideias", disse, apontando que foi essa capacidade que Costa também soube demonstrar.
Sem uma palavra para a actual crise política, o autarca fez questão de incluir no discurso de cinco páginas um parágrafo para o "orgulho" em ser do PS, sem referir, porém, o nome de António José Seguro: "Sou, com muito orgulho, do PS, a quem agradeço todo o apoio que me tem dado, desde o presidente da concelhia, Rui Paulo Figueiredo, ao secretário-geral, e à presidente do partido, Maria de Belém Roseira."
Renovado o convite para mandatário da sua candidatura ao fadista Carlos do Carmo, que o elogiou como "um político que não é corrupto, o que não é pouca coisa nos dias que correm", Costa lembrou, porém, que a vitória não está garantida. E que sabe que os seus adversários tentarão convencer os lisboetas do contrário para desmobilizar eleitorado. Defendeu que "só" a sua candidatura tem condições para uma política anticrise e contra "o culto da austeridade". Também Miranda Calha, deputado e candidato à Junta de Freguesia de Belém, pediu humildade. Embora reconheça uma vantagem nesta corrida à principal câmara do país: "Não há vencedores antecipados em democracia. Mas temos uma vantagem que é a ambição, a determinação e os projectos de António Costa".
Costa promete continuar. Em Lisboa. Aos microfones alguém o chamou assim ao palco para intervir: "Um grande homem, um homem de futuro, um homem responsável. O presidente da câmara António Costa".
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