quinta-feira, 1 de julho de 2021

“Ordem superior” impediu GNR de fazer perícias ao BMW de Eduardo Cabrita

 



“Ordem superior” impediu GNR de fazer perícias ao BMW de Eduardo Cabrita

Revista de Imprensa JE e Nuno Braga  01 Julho 2021, 07:35

 

Segundo o “Correio da Manhã”, as estimativas feitas com base nos registos da Via Verde e das câmaras da A6 e a hora do acidente revelam que o carro oficial do Ministro da Administração Interna circulava a uma velocidade média de, no mínimo, 200 km/h.

 

Os elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) encarregues de investigar o atropelamento mortal que envolveu o carro oficial do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, foram impedidos de realizar perícias ao BMW onde seguia o ministro, informa o jornal “Correio da Manhã” esta quinta-feira, 1 de julho. Segundo o “CM” quando os elementos do Núcleo de Investigação Criminal a Acidentes de Viação (NICAV) da GNR de Évora quiseram fazer novas diligências ao carro, foram impedidos “por ordem superior”.

 

De acordo como jornal, que cita fontes próximas da investigação, a equipa da GNR não teve acesso ao computador interno do carro, a centralina, para conseguir perceber a que velocidade seguia a viatura, desconhecendo também para onde a mesma foi levada depois de ser retirada do local do acidente por um reboque da GNR.

 

Contudo, as estimativas feitas com base nos registos da Via Verde e das câmaras da autoestrada e hora do acidente revelam que o carro oficial do Ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita circulava a uma velocidade média de, no mínimo, 200 km/h.

 

No entanto, e apesar desta informação estar na posse da equipa da GNR, não permite concluir a que velocidade seguia o carro na altura em que se deu o atropelamento que vitimou o trabalhador da Brisa, já que tal só seria possível perceber com o acesso à centralina que regista as rotações do motor ou a velocidade engrenada.

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