Os países da
periferia estão objetivamente a formar profissionais de saúde para os seus
vizinhos mais ricos. A azul os países que mais profissionais receberam, e a
vermelho os que mais perderam. Fonte: politico.eu
Pois, Sra
Ministra, depois dos Enfermeiros, "O Expresso dá hoje conta que a fuga de
médicos para o estrangeiro “é a mais alta dos últimos quatro anos”, referindo
que os clínicos procuram “melhores condições."
OVOODOCORVO
“Não se pode
fazer ligação direta entre pedido de certificado de médicos e emigração”, diz
ministra da Saúde
Lusa
12:35
Ministra da Saúde
diz não se poder fazer uma ligação direta entre um pedido de certificado para
exercer medicina fora do país e a emigração de médicos.
Aministra da
Saúde, Marta Temido, considerou este sábado não se poder fazer uma ligação
direta entre um pedido de certificado para exercer medicina fora do país e a
emigração de médicos.
“Há um número de
médicos que pedem o certificado para exercício profissional no estrangeiro, mas
é importante referir que o acesso a esse certificado não é necessariamente para
emigração, pode ser para o exercício temporário para a realização de um estágio
ou de um curso”, disse Marta Temido.
A ministra da
Saúde falava aos jornalistas à margem do 5.º Encontro Nacional do Primeiro
Episódio Psicótico, que decorre este sábado em Lisboa, organizado pela
Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, dedicado ao tema “Priorizar
cuidados na doença mental grave: intervenção precoce na psicose”.
O Expresso dá
hoje conta que a fuga de médicos para o estrangeiro “é a mais alta dos últimos
quatro anos”, referindo que os clínicos procuram “melhores condições.
De acordo com o
jornal, o ano deverá terminar com quase 400 pedidos para exercer no
estrangeiro, “pouco menos do que o recorde de 475 registado em 2015.
As razões de quem
sai são variadas, de acordo com o Expresso, adiantando, no entanto, que há uma
comum a todos: “a degradação das condições de trabalho no Serviço Nacional de
Saúde (SNS).
Marta Temido
avançou a importância de um esclarecimento por parte da Ordem dos Médicos de
forma a que se explique “o que aconteceu às pessoas que pediram esses
certificados”, pois no seu entender “há interesse em conhecer a efetiva
emigração dos jovens médicos”.
A ministra
reconheceu que o fenómeno existe também em Portugal, “pela procura de médicos
de outros países, como Brasil ou de países de língua portuguesa”.
“Estando
[Portugal] integrado no mercado global é natural que também sinta o fluxo na
saída de profissionais de saúde”, acrescentou.
“Importante é não
fazer uma ligação direta, porque ela não existe, entre quem pede o certificado
de boas práticas para exercício noutro país e a emigração”, reiterou a
ministra.
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