Mil processos de classificação à beira de prescrever - Portugal - DN
(...) Para o arqueólogo Manuel Calado, que já instituiu processos de classificação, "não tem sentido decretar a caducidade" das candidaturas, mesmo das que já se arrastam há vários anos, uma vez que isso significa "retirar protecção" aos monumentos. "Há processos em curso que devem ser concluídos. O problema é que o acto de classificar mais património implica uma responsabilidade acrescida para o Igespar e o País tem de se questionar sobre a existência de capacidade financeira para garantir uma real protecção aos sítios classificados."
Trata-se de equacionar até que ponto há "capacidade para garantir que uma figura legal se torne efectiva". Ou, dito de outro modo, se o facto de se acrescentar património à lista de sítios classificados corresponde à salvaguarda desses mesmos monumentos perante a pressão imobiliária ou em relação a actos de vandalismo. "Garantir a preservação de edifícios e locais é complicado, pois exige meios financeiros e humanos que em muitos casos não existem nem nunca existiram, mesmo no património que já se encontra classificado", alerta Manuel Calado.(...)
----- ... Abdicar ... ou Relativização definitiva da Responsabilidade Ético-Cultural do Estado, directamente proporcional ao objectivo estatístico-globalizante de 'acabar com os chumbos' na Educação ... Ou seja ... Portugal à deriva ... António Sérgio Rosa de Carvalho
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