domingo, 8 de janeiro de 2012
"GRAFFITI"... DOIS ALIBIS ... ATITUDES IGUAIS ... AUSÊNCIA DE PEDAGOGIA ... CONSEQUÊNCIAS DESASTROSAS ... por António Sérgio Rosa de Carvalho.07/11/2
Limpar 'graffiti' da Sé custa no mínimo 10 mil euros
A limpeza da Sé Catedral de Lisboa está a cargo da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, a quem está afecta, e custará entre os 10 mil e os 20 mil euros, mais IV
João Soalheiro, director regional daquele organismo, disse ao DN que já foram desencadeados "os procedimentos de diagnóstico e definição de metodologia a aplicar, através de consulta a entidades credenciadas".
A demora, esclareceu, deve-se à natural fragilidade do edifício em causa, que impossibilita a "aplicação dos métodos usuais no âmbito da limpeza urbana, por serem demasiado intrusivos". Para além disso, há ainda de ter em conta a "morosidade das operações", "entre os 20 e os 45 dias".
Ao todo, e dependendo das metodologias a ser aplicadas, o custo total dos trabalhos variará entre os 10 mil e os 20 mil euros, mais IVA.
Estas declarações ao DN do Sr. Bispo constituem uma verdadeira "Catedral" do "Politicamente Correcto" mas não representam a melhor tradição do discernimento racional de Aquinas: «os graffiti até são muito serenos, são formas pouco violentas de protesto, mas significativas do ponto de vista sociológico». «Acho que é uma pena terem usado duas "jóias da Coroa", digamos assim, para exprimir a sua revolta. A Sé de Lisboa e o Mosteiro de São Vicente de Fora são dois monumentos de beleza singular. Mas até os locais que escolheram torna o acto mais simbólico: são gritos de protesto nos monumentos da Igreja».
«Alguém tem de mandar limpar estes monumentos».
...Oh Sr Bispo ... e a intervenção no Portal Lateral da Sé ? Também são formas "serenas" e pouco violentas de protesto ... por parte dos Cónegos ?!?
João Camolas, assessor de imprensa do Gabinete do vereador José Sá Fernandes, responsável pelo Pelouro de Ambiente Urbano e Espaço Público da Câmara de Lisboa, também sublinhou ao DN que a técnica de limpeza deste tipo de edifícios "é muito mais sensível" do que a habitualmente utilizada na remoção dos graffiti, como aconteceu recentemente no Bairro Alto.
Certo é que inscrições cobrem as fachadas dos dois edifícios em causa há já algumas semanas. Para João Baioneto, responsável pelo pelouro do Património da Junta de Freguesia da Sé, o problema principal está no facto de ter quase a certeza de que, após a limpeza que "mais cedo ou mais tarde" terá lugar, os graffiti voltarão a aparecer. ..... Grande Pedagogia ....!!
«Graffitis»: quem pintar, vai ter de limpar
É perfeitamente claro que a C.M.L. ... está a "enviar" mensagens paradoxais e pedagógicamente ambiguas ... E que tal menos "sofisticamento" e mais obra concreta na Reablitação e Recuperação de Lisboa ?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário