quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Embaixada é o novo espaço comercial em Lisboa. Abertura dia 6 de Setembro.

  1. A atitude do promotor no que respeita o Património Arquitectónico, os fabulosos interiores Sec. XIX “ecléctico-orientalistas” / neo hindu/árabe , os materiais e as tipologias/ elementos decorativos, parece ser correctíssima e portanto inteligente na área do investimento com preservaçào total dos interiores … Espera-se que a intervenção no jardim que parece ser correcta, não seja dominada pelo Zum-Zum da maquinaria e se torne parte integrante da vivência do Todo, e nào portan...to num "no place".
    Pedagogia inspiradora para “outros” investidores e respectivos Arquitectos ?
    Estímulo para uma nova clientela que exige Autenticidade Histórica e procura Arquitectos de Restauro ( invísiveis ) e rejeita Arquitectos Afirmativos e demasiado intervenientes ?
    ( assinatura vísivel e destruidora do Património )

    António Sérgio Rosa de Carvalho.
A escolha foi de abrir o espaço à sua utilização pública numa filosofia de não intervenção mantendo o seu carácter “patinado” e “shabby chic” intacto, acompanhando assim a “onda/Vintage” que tem sido desenvolvida últimamente no eixo Politécnica / D. Pedro V.
A associação imediata é com o malogrado projecto do Palácio  Sotto Mayor, mas este no Principe Real, está muito menos isolado e mais apoiado pelas dinâmicas comerciais e sociológicas da envolvente.
É sem dúvida positivo abrir este espaço ao Público, acima de tudo pela pedagogia Patrimonial conseguida, mas  no futuro,  o estado de conservação dos estuques e pinturas decorativas vai exigir do Promotor, sem dúvida, uma Conservação/ Restauro completa, cuidada e profissional. Assim ao utilizar e revelar as maravilhas e riquezas Patrimonias destes Interiores é acrescentada uma responsabilidade futura incontornável ao Promotor e às Autoridades responsáveis pela defesa e gestão do Património Cultural.
António Sérgio Rosa de Carvalho

"Com uma visão integrada e de longo prazo, a EastBanc promove a revitalização económica e social do Bairro, na qual o comércio de rua tem um papel fundamental. Nesse sentido, a EastBanc arrenda os seus espaços comerciais atraindo novos conceitos para o Bairro e é o principal dinamizador e patrocinador do evento Príncipe Real Live."




 Embaixada é o novo espaço comercial em Lisboa
28/08/2013 | 14:41 | Dinheiro Vivo
A capital vai ter um novo espaço comercial. Situado no palacete Ribeiro da Cunha, no Príncipe Real, em Lisboa, Embaixada, e não Palace Bazar como inicialmente tinha sido apresentado, abre ao público dia 6 de setembro.
Moda, design, jóias, lifestyle, arte e restauração são as ofertas no edifício construído em 1857 pela família Ribeiro da Cunha, concretamente pelo patriarca, um homem que fez fortuna no Brasil.
De estilo neo-árabe, o edifício que faz esquina com a Calçada da Patriarcal, tem três andares abertos para um pátio interior e uma cave com ligação a um jardim amplo.
A Embaixada conta com a presença inicial de mais de uma dezena de lojas e um espaço destinado à restauração, nomeadamente: Amélie au Théâtre, Shoes Closet, Moleskine, Storytailors, Urze, Vla Records, Organii Bebé, Organii Cosmética Biológica, Linkstore, Restaurante Le Jardin, Pavão, O da Joana/Sal/Menina e Moça/Paez, Intemporal, Temporary Brands, Boa Safra.
O projeto contempla ainda um espaço dedicado à arte e cultura, promovendo exposições temporárias de artistas, como é o caso das obras de José de Guimarães, expostas no 1º andar do edifício.
O palacete Ribeiro da Cunha é a peça central do projecto da empresa Eastbanc, cujo seu proprietário, Anthony Lanier, um austríaco nascido no Brasil e residente em Washington, decidiu começar a investir em Lisboa em 2005.

Desde essa altura, a Eastbanc comprou cerca de 20 edifícios, todos na zona do Príncipe Real, entre eles o palacete Castilho, no início da Rua da Escola Politécnica, sede da empresa de Anthony Lanier. Veja aqui.
No mesmo projeto foram investidos 50 milhões de euros. Com o "propósito de os reabilitar, combinando o design, as funcionalidades modernas com a preservação do património arquitectónico, cultural e paisagístico", refere a Eastbanc, em comunicado.










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