A
atitude do promotor no que respeita o Património Arquitectónico, os fabulosos
interiores Sec. XIX “ecléctico-orientalistas” / neo hindu/árabe , os materiais e
as tipologias/ elementos decorativos, parece ser correctíssima e portanto
inteligente na área do investimento com preservaçào total dos interiores …
Espera-se que a intervenção no jardim que parece ser correcta, não seja dominada
pelo Zum-Zum da maquinaria e se torne parte integrante da vivência do Todo, e
nào portan...to num "no place". Pedagogia inspiradora para
“outros” investidores e respectivos Arquitectos ? Estímulo para uma nova
clientela que exige Autenticidade Histórica e procura Arquitectos de Restauro (
invísiveis ) e rejeita Arquitectos Afirmativos e demasiado intervenientes ? (
assinatura vísivel e destruidora do Património ) António Sérgio Rosa de
Carvalho.
|
A escolha foi de abrir o espaço à sua utilização pública
numa filosofia de não intervenção mantendo o seu carácter “patinado” e “shabby
chic” intacto, acompanhando assim a “onda/Vintage” que tem sido desenvolvida últimamente
no eixo Politécnica / D. Pedro V.
A associação imediata é com o malogrado projecto do Palácio Sotto Mayor, mas este no Principe Real, está
muito menos isolado e mais apoiado pelas dinâmicas comerciais e sociológicas da
envolvente.
É sem dúvida positivo abrir este espaço ao Público, acima de
tudo pela pedagogia Patrimonial conseguida, mas no futuro, o estado de conservação dos estuques e
pinturas decorativas vai exigir do Promotor, sem dúvida, uma Conservação/
Restauro completa, cuidada e profissional. Assim ao utilizar e revelar as
maravilhas e riquezas Patrimonias destes Interiores é acrescentada uma
responsabilidade futura incontornável ao Promotor e às Autoridades responsáveis
pela defesa e gestão do Património Cultural.
António Sérgio Rosa de Carvalho
|
|
"Com uma visão integrada e de longo prazo, a EastBanc promove
a revitalização económica e social do Bairro, na qual o comércio de rua tem um
papel fundamental. Nesse sentido, a EastBanc arrenda os seus espaços comerciais
atraindo novos conceitos para o Bairro e é o principal dinamizador e
patrocinador do evento Príncipe Real Live."
|
Embaixada é o novo espaço comercial em Lisboa
28/08/2013 | 14:41 | Dinheiro Vivo
A capital vai ter um novo espaço comercial. Situado no
palacete Ribeiro da Cunha, no Príncipe Real, em Lisboa, Embaixada, e não Palace
Bazar como inicialmente tinha sido apresentado, abre ao público dia 6 de
setembro.
Moda, design, jóias, lifestyle, arte e restauração são as
ofertas no edifício construído em 1857 pela família Ribeiro da Cunha,
concretamente pelo patriarca, um homem que fez fortuna no Brasil.
De estilo neo-árabe, o edifício que faz esquina com a
Calçada da Patriarcal, tem três andares abertos para um pátio interior e uma
cave com ligação a um jardim amplo.
A Embaixada conta com a presença inicial de mais de uma
dezena de lojas e um espaço destinado à restauração, nomeadamente: Amélie au
Théâtre, Shoes Closet, Moleskine, Storytailors, Urze, Vla Records, Organii
Bebé, Organii Cosmética Biológica, Linkstore, Restaurante Le Jardin, Pavão, O
da Joana/Sal/Menina e Moça/Paez, Intemporal, Temporary Brands, Boa Safra.
O projeto contempla ainda um espaço dedicado à arte e
cultura, promovendo exposições temporárias de artistas, como é o caso das obras
de José de Guimarães, expostas no 1º andar do edifício.
O palacete Ribeiro da Cunha é a peça central do projecto da
empresa Eastbanc, cujo seu proprietário, Anthony Lanier, um austríaco nascido
no Brasil e residente em Washington, decidiu começar a investir em Lisboa em
2005.
Desde essa altura, a Eastbanc comprou cerca de 20 edifícios,
todos na zona do Príncipe Real, entre eles o palacete Castilho, no início da
Rua da Escola Politécnica, sede da empresa de Anthony Lanier. Veja aqui.
No mesmo projeto foram investidos 50 milhões de euros. Com o
"propósito de os reabilitar, combinando o design, as funcionalidades modernas
com a preservação do património arquitectónico, cultural e paisagístico",
refere a Eastbanc, em comunicado.
Sem comentários:
Enviar um comentário